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Questões de Português - UFRGS 2014 | Gabarito e resoluções

1-5 de 5
Questão
2014Português

(UFRGS -2014) O que havia de to revolucionrio na Revoluo Francesa? Soberania popular, liberdade civil, igualdade perante a lei 1as palavras hoje so ditas com tanta facilidade que somos incapazes de imaginar seu carter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo Regime, 6os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada ordem hierrquica que 2fora posta na natureza pela prpria obra de Deus. A liberdade significava privilgio isto , literalmente, 12lei privada, uma prerrogativa 13especial para fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribua privilgios, 3pois havia sido 19ungido como 16o agente de Deus na terra. Durante todo 17o sculo XVIII, os filsofos do Iluminismo questionaram esses 9pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram 14empanar 20a aura sagrada da coroa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violncia iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionria. 7Seria timo se pudssemos associar 18a Revoluo exclusivamente Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, mas ela nasceu na violncia e imprimiu seus princpios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha 24no se limitaram a destruir 21um smbolo do despotismo real. 4Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no assalto priso e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabea e desfilaram-na por 25Paris 22na ponta de uma lana. Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possvel e o mundo se afigurava como uma tbula rasa, apagada por uma onda de comoo popular e pronta para ser redesenhada? Parece incrvel que um povo inteiro fosse capaz de se levantar e transformar as condies da vida cotidiana. Duzentos anos de experincias com admirveis mundos 26novos tornaram-nos 15cticos quanto ao 10planejamento social. 27Retrospectivamente, a Revoluo pode parecer um 23preldio ao 11totalitarismo. Pode ser. Mas um excesso de viso 28histrica retrospectiva pode distorcer o panorama de 1789. Os revolucionrios franceses no eram nossos contemporneos. E eram um conjunto de pessoas no excepcionais em circunstncias excepcionais. Quando as coisas se 29desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido, ordenando a sociedade segundo novos princpios. Esses princpios ainda permanecem como uma denncia da tirania e da injustia. 5Afinal, em que estava empenhada a Revoluo Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade. Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: ____. O beijo de Lamourette: mdia, cultura e revoluo. So Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30-39. A separao de alguns adjuntos adverbiais antecipados opcional em portugus, e, em alguns casos, realizada para dar-lhes destaque. Considere, nessa perspectiva, as seguintes sugestes de alterao de emprego de vrgula com relao ao texto. 1. Insero de vrgula imediatamente aps novos (ref. 26). 2. Retirada da vrgula que ocorre imediatamente aps Retrospectivamente (ref. 27). 3. Insero de vrgula imediatamente aps histrica (ref. 28). 4. Retirada da vrgula que ocorre imediatamente aps desintegraram (ref 29). Quais preservariam a correo em termos de pontuao?

Questão
2014Português

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O que havia de tão revolucionário na Revolução Francesa? Soberania popular, liberdade civil, igualdade perante a lei 1as palavras hoje são ditas com tanta facilidade que somos incapazes de imaginar seu caráter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo Regime, 6os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada à ordem hierárquica que 2fora posta na natureza pela própria obra de Deus. A liberdade significava privilégio isto é, literalmente, 12lei privada, uma prerrogativa 13especial para fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribuía privilégios, 3pois havia sido 19ungido como 16o agente de Deus na terra. Durante todo 17o século XVIII, os filósofos do Iluminismo questionaram esses 9pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram 14empanar 20a aura sagrada da coroa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violência iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionária. 7Seria ótimo se pudéssemos associar 18a Revolução exclusivamente à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas ela nasceu na violência e imprimiu seus princípios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha 24não se limitaram a destruir 21um símbolo do despotismo real. 4Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no assalto à prisão e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabeça e desfilaram-na por 25Paris 22na ponta de uma lança. Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possível e o mundo se afigurava como uma tábula rasa, apagada por uma onda de comoção popular e pronta para ser redesenhada? Parece incrível que um povo inteiro fosse capaz de se levantar e transformar as condições da vida cotidiana. Duzentos anos de experiências com admiráveis mundos 26novos tornaram-nos 15céticos quanto ao 10planejamento social. 27Retrospectivamente, a Revolução pode parecer um 23prelúdio ao 11totalitarismo. Pode ser. Mas um excesso de visão 28histórica retrospectiva pode distorcer o panorama de 1789. Os revolucionários franceses não eram nossos contemporâneos. E eram um conjunto de pessoas não excepcionais em circunstâncias excepcionais. Quando as coisas se 29desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido, ordenando a sociedade segundo novos princípios. Esses princípios ainda permanecem como uma denúncia da tirania e da injustiça. 5Afinal, em que estava empenhada a Revolução Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade. Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: ____. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30-39. 3. (Ufrgs 2014) Assinale a alternativa que apresenta sinônimos para as palavras especial (ref. 13), empanar (ref. 14) e céticos (ref. 15), no contexto em que ocorrem.

Questão
2014Português

(UFRGS/2014) O que havia de tão revolucionário na Revolução Francesa? Soberania popular, liberdade civil, igualdade perante a lei 1as palavras hoje são ditas com tanta facilidade que somos incapazes de imaginar seu caráter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo Regime, 6os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada à ordem hierárquica que 2fora posta na natureza pela própria obra de Deus. A liberdade significava privilégio isto é, literalmente, 12lei privada, uma prerrogativa 13especial para fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribuía privilégios, 3pois havia sido 19ungido como 16o agente de Deus na terra. Durante todo 17o século XVIII, os filósofos do Iluminismo questionaram esses 9pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram 14empanar 20a aura sagrada da coroa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violência iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionária. 7Seria ótimo se pudéssemos associar 18a Revolução exclusivamente à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas ela nasceu na violência e imprimiu seus princípios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha 24não se limitaram a destruir 21um símbolo do despotismo real. 4Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no assalto à prisão e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabeça e desfilaram-na por 25Paris 22na ponta de uma lança. Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possível e o mundo se afigurava como uma tábula rasa, apagada por uma onda de comoção popular e pronta para ser redesenhada? Parece incrível que um povo inteiro fosse capaz de se levantar e transformar as condições da vida cotidiana. Duzentos anos de experiências com admiráveis mundos 26novos tornaram-nos 15céticos quanto ao 10planejamento social. 27Retrospectivamente, a Revolução pode parecer um 23prelúdio ao 11totalitarismo. Pode ser. Mas um excesso de visão 28histórica retrospectiva pode distorcer o panorama de 1789. Os revolucionários franceses não eram nossos contemporâneos. E eram um conjunto de pessoas não excepcionais em circunstâncias excepcionais. Quando as coisas se 29desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido, ordenando a sociedade segundo novos princípios. Esses princípios ainda permanecem como uma denúncia da tirania e da injustiça. 5Afinal, em que estava empenhada a Revolução Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade. Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: ____. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30-39. Assinale a alternativa que contém a correta passagem de um segmento que ocorre em voz passiva no texto para a voz ativa.

Questão
2014Português

(UFRGS - 2014) Leia o trecho do Sermo pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, do Padre Antnio Vieira, e o soneto de Gregrio de Matos Guerra a seguir. Sermo pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda Pede razo J a Deus, e tem muita razo de a pedir (responde por ele o mesmo santo, que o argiu), porque, se condio de Deus usar de misericrdia, e grande e no vulgar a glria que adquire em perdoar pecados, que razo tem, ou pode dar bastante, de os no perdoar? O mesmo J tinha j declarado a fora deste seu argumento nas palavras antecedentes com energia para Deus muito forte: Peccavi, quid faciam tibi? Como se dissera: Se eu fiz, Senhor, como homem em pecar, que razo tendes vs para no fazer, como Deus, em me perdoar? Ainda disse e quis dizer mais: Peccavi, quid faciam tibi? Pequei, que mais posso fazer? E que fizestes vs, J, a Deus, em pecar? No lhe fiz pouco; porque lhe dei ocasio a me perdoar, e perdoando-me, ganhar muita glria. Eu dever-lhe-ei a ele, como a causa, a graa que me fizer; e ele dever-me- a mim, como ocasio, a glria que alcanar. A Jesus Cristo Nosso Senhor Pequei, Senhor; mas no porque hei pecado, Da vossa alta clemncia me despido; Antes, quanto mais tenho delinquido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um s gemido: Que a mesma culpa, que vos h ofendido, Vos tem para o perdo lisonjeado. Se uma ovelha perdida j cobrada, Glria tal e prazer to repentino Vos deu, como afirmais na Sacra Histria: Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e no queirais, Pastor Divino, Perder na vossa ovelha a vossa glria. Considere as seguintes afirmaes sobre os dois textos. I. Tanto Padre Vieira quanto Gregrio de Matos dirigem-se a Deus mediante a segunda pessoa do plural (vs, vos): Gregrio argumenta que o Senhor est empenhado em perdo-lo, enquanto Vieira dirige-se a Deus (E que fizestes vs...) para impedir que J seja perdoado. II. Padre Vieira vale-se das palavras e do exemplo de J, figura do Velho Testamento, para argumentar que o homem abusa da misericrdia divina ao pecar, e que Deus, de acordo com a ocasio e os argumentos fornecidos por J, inclina-se para o castigo no lugar do perdo. III. Tanto Padre Vieira como Gregrio de Matos argumentam sobre a misericrdia e a glria divinas: assim como J, citado por Vieira, declara que Deus lhe dever a glria por t-lo perdoado; Gregrio compara-se ovelha desgarrada que, se no for recuperada, pode pr a perder a glria de Deus. Quais esto corretas?

Questão
2014Português

(UFRGS - 2014) Considere as seguintes ocorrncias de artigo no texto. O que havia de to revolucionrio na Revoluo Francesa? Soberania popular, liberdade civil, igualdade perante a lei 1as palavras hoje so ditas com tanta facilidade que somos incapazes de imaginar seu carter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo Regime, 6os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada ordem hierrquica que 2fora posta na natureza pela prpria obra de Deus. A liberdade significava privilgio isto , literalmente, 12lei privada, uma prerrogativa 13especial para fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribua privilgios, 3pois havia sido 19ungido como 16o agente de Deus na terra. Durante todo 17o sculo XVIII, os filsofos do Iluminismo questionaram esses 9pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram 14empanar 20a aura sagrada da coroa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violncia iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionria. 7Seria timo se pudssemos associar 18a Revoluo exclusivamente Declarao dos Direitos do Homem e do Cidado, mas ela nasceu na violncia e imprimiu seus princpios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha 24no se limitaram a destruir 21um smbolo do despotismo real. 4Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no assalto priso e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabea e desfilaram-na por 25Paris 22na ponta de uma lana. Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possvel e o mundo se afigurava como uma tbula rasa, apagada por uma onda de comoo popular e pronta para ser redesenhada? Parece incrvel que um povo inteiro fosse capaz de se levantar e transformar as condies da vida cotidiana. Duzentos anos de experincias com admirveis mundos 26novos tornaram-nos 15cticos quanto ao 10planejamento social. 27Retrospectivamente, a Revoluo pode parecer um 23preldio ao 11totalitarismo. Pode ser. Mas um excesso de viso 28histrica retrospectiva pode distorcer o panorama de 1789. Os revolucionrios franceses no eram nossos contemporneos. E eram um conjunto de pessoas no excepcionais em circunstncias excepcionais. Quando as coisas se 29desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido, ordenando a sociedade segundo novos princpios. Esses princpios ainda permanecem como uma denncia da tirania e da injustia. 5Afinal, em que estava empenhada a Revoluo Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade. Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: ____. O beijo de Lamourette: mdia, cultura e revoluo. So Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30-39. I. O artigo definido na referncia 16. II. O artigo definido singular na referncia 17. III. O artigo definido na referncia 18. Quais poderiam ser omitidos, preservando a correo de seus contextos?

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