(UFU - 2002) Nos princpios da Declarao de Independ
(UFU - 2002) Nos princípios da Declaração de Independência dos Estados Unidos, como nestes abaixo relacionados, pode-se reconhecer a intenção dos representantes dos colonos, reunidos na Filadélfia, de constituírem uma nova sociedade política, baseada na democracia representativa, na defesa da liberdade individual e da igualdade.
- Que todos os homens nascem iguais;
- Que o seu Criador os dotou de certos Direitos inalienáveis, entre os quais a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade;
- Que, para garantir esses direitos, os homens instituem entre eles Governos (...).
- Que, se um governo (...) chega a não reconhecer estes fins, o povo tem o direito de modificá-lo ou de aboli-lo e de instituir um novo governo (...).
KOSHIBA, Luiz e PEREIRA, Denise M.F. Américas: Uma Introdução Histórica. São Paulo: Atual, 1992, p. 81.
Assinale a alternativa que demonstra corretamente as limitações da aplicação destes princípios, na sociedade constituída após a independência.
A soberania popular foi anulada, negando os princípios iluministas da Declaração de Independência, porque o direito de votar e ser votado era reservado apenas aos grandes proprietários de terras, excluindo comerciantes, industriais, pequenos proprietários, trabalhadores urbanos e rurais livres, escravos e imigrantes.
A manutenção de uma estrutura econômica de tipo colonial e escravista nos estados do Sul; a imposição do voto censitário; a negação de direitos sociais e políticos aos povos indígenas, que viram intensificar as campanhas para expulsá-los de suas terras, promovendo um verdadeiro extermínio físico e cultural.
Finalizadas as guerras de independência, as elites econômicas trataram de assegurar, pela força, que os direitos políticos e sociais, os quais configurariam a cidadania burguesa, não fossem estendidos à maioria da população, gerando revoltas populares que levaram à guerra civil.
Foi instituído um regime de eleições indiretas e censitárias para todos os cargos eletivos − regime que perdura até hoje − o que permitiu o estrito controle do processo político pelos grandes proprietários rurais, por meio da fraude e da manipulação do voto, criando verdadeiros “currais eleitorais”.
