(UFU - 2009) Leia com ateno o texto abaixo: Mas h um enganador, no sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indstria, sempre me engana. No h dvida, portanto, de que eu, eu sou, tambm, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poder fazer, porm, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. DESCARTES. Meditaes sobre Filosofia Primeira. Campinas: Editora da UNICAMP, 2004. p. 45. Para atingir o processo extremo da dvida, Descartes lana a hiptese de um gnio maligno, sumamente poderoso e que tudo faz para me enganar. Essa radicalizao do processo dubitativo ficou conhecida como dvida hiperblica. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a relao estabelecida por Descartes entre a dvida hiperblica (exagerada) e o cogito (eu penso).
(Ufu 2009) “Ao longo da última década, os hackers passaram por uma transformação gradual – de uma população pouco conhecida de entusiastas em computação a um grupo de desviantes, alvo de maledicência, que se acredita venha a ameaçar a própria estabilidade da era da informação.” GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.172. Em sua análise do ato criminoso, Durkheim vinculou-o à consciência coletiva e às suas manifestações na vida social. De acordo com o pensamento desse autor, marque a alternativa incorreta:
(Ufu 2009) Entre os fatores históricos responsáveis pela formação da Sociologia como ciência da vida social, destaca-se o fator da dinâmica do próprio “sistema de ciências”. A respeito desse fator, marque a alternativa incorreta.
(UFU - 2009) Santo Toms de Aquino, nascido em 1224 e falecido em 1274, props as cinco vias para o conhecimento de Deus. Estas vias esto fundamentadas nas evidncias sensveis e racionais. A primeira via afirma que os corpos inanimados podem ter movimento por si mesmos. Assim, para que estes corpos tenham movimento necessrio que algo os mova. Esta concepo leva necessidade de um primeiro motor imvel, isto , algo que mesmo no sendo movido por nada pode mover todas as coisas. Sobre a primeira via, que a do movimento, marque a alternativa correta.
Leia o texto a seguir sobre o problema dos universais. Ockham adota o nominalismo, posição inaugurada em uma versão mais radical por Roscelino (séc. XII), [que] afirma serem os universais apenas palavras, flatus vocis, sons emitidos, não havendo nenhuma entidade real correspondentes a eles. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 132. Marque a alternativa correta.
(UFU - 2009) Marque a alternativa que expressa corretamente o pensamento de Scrates.
(UFU - 2009) A respeito do conceito de dialtica, Hegel faz a seguinte afirmao: O interesse particular da paixo , portanto, inseparvel da participao do universal, pois tambm da atividade do particular e de sua negao que resulta o universal. HEGEL, G. W. F. Filosofia da Histria. 2. ed. Traduo de Maria Rodrigues e Hans Harden. Braslia: Editora da UnB, 1998. p. 35. Com base no pensamento de Hegel, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2009) No texto que se segue, Marilena Chau comenta a estrutura da sensibilidade em Kant. A forma da sensibilidade o que nos permite ter percepes, isto , a forma aquilo sem o que no pode haver percepo, sem o que a percepo seria impossvel. CHAU, Marilena. Convite Filosofia. So Paulo: tica, 1995. p. 78. Marque a alternativa que explicita corretamente a forma da sensibilidade para Kant.
(UFU - 2009) Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta. evidente que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum que os mantenha subjugados, eles se encontram naquela condio que chamada de guerra; e essa guerra uma guerra de cada homem contra cada outro homem. Hobbes in BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. p. 35.
(UFU -2009) Leia o texto a seguir. No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, no consultamos a voz de quem fala, a qual soa de fora, mas a verdade que dentro de ns preside prpria mente, incitados talvez pela palavra a consult-la. De Magistro, Cap. XI, 38, In Os Pensadores, SANTO AGOSTINHO. So Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 319. Marque a afirmativa incorreta.
(UFU -2009) Leia atentamente o texto a seguir. Logo, o que primeiramente, isto , no em sentido determinado, mas sem determinaes, deve ser a substncia. Ora, em vrios sentidos se diz que uma coisa primeira, e em todos eles o a substncia: na definio, na ordem de conhecimento, no tempo. ARISTTELES. Metafsica. (1028a 30-35). Traduo de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. p.147-148. De acordo com o pensamento de Aristteles, marque a alternativa incorreta.
(UFU - 2009) Leia com ateno o texto abaixo: Nos trs primeiros artigos da 2 questo da Suma de Teologia, Toms de Aquino discute sobre a existncia de Deus. Suas concluses so: 1) a existncia de Deus no auto evidente, sendo preciso demonstr-la; 2) a existncia de Deus no pode ser demonstrada a partir de sua essncia (pois isso ultrapassa a nossa capacidade de conhecimento); 3) a existncia de Deus pode ser demonstrada, contudo, a partir de seus efeitos (demonstrao quia), isto , a partir da natureza criada podemos conhecer algo a respeito do seu Criador. A partir disso, ele desenvolve cinco argumentos ou vias segundo as quais se pode mostrar, a partir dos efeitos, que Deus existe. Adaptado de: MARCONDES, Danilo. Iniciao histria da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. p. 126-130. Sobre as cinco vias da prova da existncia de Deus, elaboradas por Toms de Aquino, assinale a alternativaINCORRETA.
(UFU -2009) Analise as seguintes afirmativas a respeito da lgica de Aristteles. I. A forma mediata do pensamento ou raciocnio chamada, por Aristteles, de silogismo. II. Em grego, syllogisms significa raciocinar, vem do verbo syllogizo, que significa reunir, juntar pelo pensamento, conjeturar. III. O silogismo um raciocnio indutivo. IV. O exemplo clssico de silogismo aquele que contm duas premissas e uma concluso. Marque a alternativa correta.
(UFU 2009) A filosofia grega se expandiu para alm das fronteiras do mundo helnico e influenciou outros povos e culturas. Com o cristianismo no foi diferente e, aos poucos, a filosofia foi absorvida. Conforme Chalita, um dos motivos dessa absoro foi: [...] a necessidade de organizar os ensinamentos cristos, de reunir os fatos e conceitos do cristianismo sob a forma de uma doutrina e elaborar uma teologia rigorosa. (CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. So Paulo: tica, 2006, p. 94.) Uma das caractersticas da patrstica a busca da conciliao entre a f e a filosofia, e Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho (354 d.C. 430 d.C.), influenciado pelo neoplatonismo, tornou-se uma referncia para a filosofia crist. Em relao ao desenvolvimento das cincias naturais, porm, o pensamento de Agostinho no deu grande impulso uma vez que sua filosofia tal como a do mestre Plato no adotava os fenmenos naturais como objeto de reflexo. Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a obra de Agostinho de Hipona, assinale a alternativa INCORRETA.