(UFU - 2010) Em O Discurso sobre o mtodo, Descartes afirma: No se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que no se reconhece ser tal pela evidncia, ou seja, evitar acuradamente a precipitao e a preveno, assim como nunca se deve abranger entre nossos juzos aquilo que no se apresente to clara e distintamente nossa inteligncia a ponto de excluir qualquer possibilidade de dvida. (REALE, G.; ANTISERI, D. Histria da filosofia: Do humanismo a Descartes. Traduo de Ivo Storniolo. So Paulo: Paulus, 2004. p. 289.) Aps a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2010) Leia com ateno o texto a seguir. A finalidade da poltica no , como diziam os pensadores gregos, romanos e cristos, a justia e o bem comum, mas, como sempre souberam os polticos, a tomada e manuteno do poder. O verdadeiro prncipe aquele que sabe tomar e conservar o poder [...]. (CHAU, M. Convite filosofia. So Paulo: tica, 2000, p. 396.) A respeito das qualidades necessrias ao prncipe maquiaveliano, correto afirmar:
ORIENTAO GERAL DEIXE DEMARCADO NA SUA FOLHA DE REDAO QUAL A SITUAO QUE ESCOLHEU. (CASO CONTRRIO NO SER POSSVEL REVISO) Leia com ateno todas as instrues. Voc encontrar trs situaes para fazer sua redao. Leia as situaes propostas at o fim e escolha aquela com que voc tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual voc tenha maior conhecimento. Aps a escolha de um dos temas propostos, assinale sua opo no alto da folha de resposta. Caso opte pelas situaes A ou B, d um ttulo para sua redao. Escreva o ttulo no lugar apropriado na folha de prova. Se optar pela carta argumentativa - Situao C -, escreva, no lugar da assinatura: JOS OU JOSEFA. Em hiptese alguma escreva seu nome, pseudnimo, apelido, etc. na folha de prova. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os. No copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redao. Se voc no seguir as instrues da orientao geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redao ser penalizada. SITUAO A Leia atentamente os textos abaixo. A competio olmpica o grande laboratrio dos limites do corpo humano. No universo dos superatletas, o tempo tem um significado diferente do que representa para o resto da humanidade. O homem mais rpido do mundo na atualidade, o jamaicano Asafa Powell corre 100 metros em 9s77. Mas ele apenas um segundo mais veloz do que o primeiro atleta a bater o recorde da prova, em 1912: o americano Donald Lippincott. Powell alcanou a marca pela primeira vez em 2005, quase um sculo depois. Incontveis atletas dedicaram a carreira a ampliar essa marca. Powell, com apenas um segundo frente, uma mquina poderosa. Para produzir atletas desse porte, o homem teve de saber como tirar proveito da natureza. Aqui, preciso recorrer ao darwinismo. As formulaes sobre o processo de seleo natural e a transmisso de caractersticas genticas de uma gerao para a outra ajudam a entender o surgimento de indivduos com natural aptido para as diferentes modalidades. O desafio do esporte nos prximos anos ser conhecer o verdadeiro limite do corpo. O ser humano preponderou no planeta graas a um crebro privilegiado, ao domnio da linguagem e a sua consequente capacidade de organizao. Se dependesse apenas de seus msculos, no teria conseguido sobreviver vida na floresta. Capaz de alcanar uma velocidade mdia de 36 quilmetros por hora, o homem menos veloz at do que os elefantes, que chegam a 40 quilmetros por hora. Portanto, cada centmetro, cada segundo conquistado no mundo dos recordes foi um empreendimento fabuloso. Ocorre que estamos prximos do limite. As projees dos cientistas mostram que o homem est perto de chegar fronteira final da capacidade do corpo. O recorde mundial do atletismo na prova de 800 metros masculino, de 1min41s11, est muito perto do tempo que se considera intransponvel, de 1min40s. J nos 1.500 metros feminino, esse limite j teria sido atingido: 3min50s46. H um ponto em que o homem, sem recursos como implantes mecnicos, se torna limitado, diz Joo Paulo Dubas, coordenador do Laboratrio de Fisiologia do Exerccio da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp). esse limite cada vez mais prximo que faz com que as competies, como a que est por vir, sejam oportunidades histricas de ver a mquina humana em ao. Disponvel em: http://veja.abril.com.br/130607/p_074.shtml. Acesso em: 15 de abril de 2010. O esporte est cada vez mais ligado tecnologia e s inovaes, que se fazem necessrias no mundo moderno. Atletas, treinadores, juzes e todos aqueles que esto ligados ao assunto, seja diretamente, ou indiretamente, como torcedores, s tm a ganhar com os novos aparatos que vieram para ajudar no crescimento dos eventos esportivos. Mas ser que cincia e tecnologia fazem realmente com que as prticas desportivas alcancem maiores facilidades? Os mais novos experimentos na pesquisa relacionada ao tema se baseiam na busca por uma melhor performance por parte dos atletas. Tambm, principalmente no caso do futebol, aparelhos como televises e rdios, na hora do jogo, influenciam e auxiliam as pessoas a esclarecerem suas dvidas, e a comunicao entre as comisses tcnicas, via rdio, mais uma novidade que se torna mais comum a cada dia. No se pode dizer, com isso, que o uso de recursos como esses, podero, no futuro, substituir o julgamento humano. Nas vrias reas sociais presentes no mundo, a tecnologia est embutida como objeto til para o homem, e no esporte no poderia ser diferente. No caso da natao, um utenslio vem ganhando notoriedade, principalmente depois dos ltimos jogos olmpicos de Pequim, na China. As roupas de banho que fazem com que os nadadores cheguem ao final da prova mais rpido so feitas de tecidos especiais, que evoluram com o tempo. Com o alto nvel de competio que se tem hoje, existe uma necessidade de colocar disposio dos competidores, locais de treinamento que possuam equipamentos modernos e de boa qualidade, e isso vale para qualquer esporte. Mas uma coisa certa. A tecnologia no est presente s durante os jogos e competies em si. Tambm antes, e depois dos eventos esportivos, principalmente dos que tem mais repercusso diante do pblico, a mdia vem fazendo um importante papel. Na ltima Copa do Mundo, na Alemanha, os jogos eram acompanhados durante todos os dias, o dia todo. Antes mesmo de um jogo comear, j era possvel obter vrias informaes, em tempo real, sobre cada detalhe, cada mudana nos times. Quando se fala em esporte, tambm se fala em sade. E a modernidade no fica de lado nessa juno. Os atletas de hoje, ao contrrio daqueles que atuavam trinta anos atrs, tm um suporte muito maior com relao s questes de sade, e podem trabalhar com mais segurana e com melhor desempenho. o esporte participando de um processo do qual o ser humano precisa passar. O avano. A colaborao desportiva na comunidade cientfica est legitimada, e at pode se dizer que as atividades esportivas, podem sim, ser consideradas como novas modalidades de tecnologia. A principal motivao a busca por solues que se enquadrem melhor aos desafios que a sociedade precisa ultrapassar. A modernidade enriquece, e os atletas agradecem, pois menos erros so cometidos, e aumenta o nvel de competitividade entre eles. Disponvel em: http://blogs.universia.com.br/esportes/2008/12/03/a-tecnologia-a-favor-do-esporte/. Acesso em 15 de abril de 2010 Redija um texto de opinio sobre a seguinte questo: Pode a tecnologia auxiliar o homem a superar seus limites? SITUAO B Os trechos I e II constituem incios diferentes de editoriais. Leia-os atentamente. (I) No Imprio Romano quando o momento era de crise, tudo era escasso, para o povo se acalmar, no reclamar e no se revoltar contra o poder dominante da poca, era utilizada a poltica do po e circo, ou seja, eram construdas enormes arenas, nas quais se realizavam os sangrentos espetculos dos gladiadores. Muitos gladiadores tombavam diante da multido sedenta de sangue. Mas alguns, mais hbeis ou de mais sorte, sobreviviam, ganhavam a liberdade e por vezes passavam a organizar os combates como os craques de futebol de hoje que se tornam treinadores. No preciso muito esforo para notar que a cultura do espetculo, existente no Imprio Romano, permaneceu e se diversificou no mundo moderno, envolvendo todos os segmentos sociais. Na verdade, existem vrias opes de circo e deve haver motivos para isso. provvel que possamos encontrar algumas pistas se examinarmos os eventos contemporneos que mais se aproximam das lutas de gladiadores as competies esportivas. Voc tem duas opes para redigir o editorial. 1 - Se voc concorda com a afirmao de que as competies esportivas atuais devem ser consideradas como desenvolvimento da poltica do po e circo, d sequncia ao trecho I, argumentando a favor dessa ideia. 2 - Em caso contrrio, d sequncia ao trecho II, argumentando a favor da ideia de que os eventos esportivos podem ser considerados como metforas do mundo atual. (II) No Imprio Romano quando o momento era de crise, tudo era escasso, para o povo se acalmar, no reclamar e no se revoltar contra o poder dominante da poca, era utilizada a poltica do po e circo, ou seja, eram construdas enormes arenas, nas quais se realizavam os sangrentos espetculos dos gladiadores. Muitos consideram que a cultura do espetculo, existente no Imprio Romano, permaneceu e se diversificou no mundo moderno, envolvendo todos os segmentos sociais e, principalmente as competies esportivas. Entretanto, os eventos esportivos, hoje, no devem ser considerados como uma poltica do po e circo, devem, sim, ser considerados como uma metfora do mundo atual, em que se desvelam vrias metforas, entre elas: a metfora da guerra em que se atribui a um jogo a conotao de uma batalha e a cada jogador a de um soldado que busca, persegue e extermina o inimigo , a metfora religiosa, em que os atletas so considerados deuses. Voc tem duas opes para redigir o editorial. 1 - Se voc concorda com a afirmao de que as competies esportivas atuais devem ser consideradas como desenvolvimento da poltica do po e circo, d sequncia ao trecho I, argumentando a favor dessa ideia. 2 - Em caso contrrio, d sequncia ao trecho II, argumentando a favor da ideia de que os eventos esportivos podem ser considerados como metforas do mundo atual. SITUAO C Os cronistas esportivos chamam a cena que abre uma partida de futebol como pontap inicial. No parece emblemtico que um espetculo comece com um pontap? J houve um tempo, que infelizmente no mais o nosso, em que o locutor anunciava: Abrem-se as cortinas e comea o espetculo. Parece mesmo sintomtico que a abertura de uma partida seja o tal pontap. E olha que, ao p da letra, o lance inicial nem l um pontap; um toquezinho leve, simples, singelo at, um passe curtinho de um atleta para outro, de p em p, como se fosse de mo em mo. Pergunte-se a jornalistas, narradores, reprteres, cronistas esportivos e todos que militam nesse esporte: por que no chamam esse ato de abertura? Por que no toque inicial? Ou primeiro ato? Ou ato inicial? Por que tem que ser pontap? Reflitamos: se o toque inaugural, to leve e inofensivo, carrega toda essa carga negativa, toda essa simbologia de violncia, o que se esperar de outros lances, de outras cenas, de outros atos relacionados ao futebol? Desde cedo, muito cedo, o futebol nos impe a supervalorizao da macheza e da virulncia. Antes de a criana entrar na escola, antes mesmo de aprender a ler e a escrever, ela j ouviu (e repetiu) que futebol no pra moa, futebol pra macho. Crescemos sob chutes, chutes, petardos, pontaps, pancadas, canhes, pauladas. No campo de jogo, seja numa pelada ou em jogo profissional, cospe-se a torto e a direito, xinga-se o juiz, o bandeirinha, o adversrio e at mesmo o companheiro. Futebol assim mesmo!, dizem todos, ou quase todos, nos rdios, nas TVs, nos jornais, nas revistas, nos portais da internet. E essa frase ecoa nas arquibancadas, nas gerais, nas cadeiras, nas esquinas, nas barbearias, em todos os lugares. Futebol assim mesmo! a desculpa ampla, geral e irrestrita. J estamos todos (ou quase todos) acostumados, conformados, resignados, doutrinados, catequizados por essas justificativas, essas desculpas, as tais coisas do futebol. E ai de quem se insurge contra as tais coisas do futebol. Pode-se questionar o celibato clerical, pode-se duvidar da palavra presidencial, pode-se questionar o voto obrigatrio. S no se pode querer mudar as tais coisas do futebol. Resignados, fazemos ouvidos moucos a mil coisas do futebol, entre elas os cnticos de guerra, os xingamentos, as agresses verbais e um palavrrio infestado de preconceitos. Que cronista esportivo se posiciona firmemente contra os xingamentos do campo e da arquibancada? O que se v, o que se ouve, o que se l sempre a justificativa esfarrapada: Isso do jogo, do calor da disputa, cabea quente. Quando a seleo nacional est jogando e um atleta brasileiro mostra a caixa de ferramentas (tem revlver l dentro?), locutores e reprteres exaltam a jogada violenta. Ns j nos acostumamos com as coisas do futebol. Achamos normal que todos xinguem uns aos outros. O que no pode, sob pena de priso, um argentino vir aqui chamar um jogador brasileiro negro de negrito. No cotidiano, porm, de domingo a domingo, a torcida pode insultar os rbitros, os assistentes e os atletas adversrios. No campo, se ps e bocas so armas de guerra, as mos no ficam atrs. Mesmo fazendo o sinal da cruz na entrada de campo ou apontando o dedo indicador para os cus, mos bobas agarram, seguram, prendem, derrubam e do tapas, socos e gravatas. Quase sempre criado e disseminado pela crnica esportiva, o palavreado do futebol carregado de termos e expresses de violncia. Tem retranca, time defensivo, time ofensivo, time agressivo. E ela, a violncia, se sentindo a dona do pedao, toda onipotente e onipresente. At a regra traz expresses que evocam violncia! Tem-se tiro livre, tiro livre direto, tiro livre indireto, tiro de meta, tiro de canto. tanto tiro que mais parece um tiroteio, um grande bombardeio. Chutador, artilharia, atirador, artilheiro, matador, confronto direto, eliminao, time ofensivo, campo inimigo, guerra, combate, duelo e ela, a expresso das expresses dessa batalha, o mata-mata (que significa jogo eliminatrio). Atos, fatos, cenas, enredos, papis, personagens, palcos, plateias... quase tudo no mundo da bola gira em torno de um cenrio que parece ser de guerra, de violncia, combate, batalha. O estdio e seu entorno viram uma zona de conflito, uma Faixa de Gaza a separar duas equipes, duas torcidas, dois exrcitos. H tticas e tcnicas, hinos e bandeiras, escudos e uniformes, heris e viles. O palco (campo de jogo) chamado campo de batalha; praa esportiva praa de guerra. E o papel principal desse filme destinado ao artilheiro, orgulhosamente intitulado de heri, dolo, endeusado como matador (outrora chamado goleador). E as torcidas de futebol? Essas formam um captulo parte, a comear pelos nomes: Fria, Mancha, Comando, Faco, Gangue, Falange. Com elas, drogas, cnticos de guerra, bombas caseiras, armas de fogo, caveiras como smbolos. So pequenos exrcitos preparados para a guerra de todo domingo. O universo do futebol um produto com defeito de fabricao, um universo cheio de pecados originais, uma metfora de guerra. O futebol sangue, suor e violncia seja dentro ou fora dos gramados. uma loucura, uma cachaa, um vcio. E ns somos os culpados por atos, gestos, palavras e omisses. http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=526FDS013 Redija uma carta argumentativa ao Presidente da Confederao Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, propondo formas de combater a violncia no futebol e argumentando a favor de suas propostas.
(Ufu 2010) A relação entre mito e filosofia é objeto de polêmica entre muitos estudiosos ainda hoje. Para alguns, a filosofia nasceu da ruptura com o pensamento mítico (teoria do “milagre grego”); para outros, houve uma continuidade entre mito e filosofia, ou seja, de alguma forma os mitos continuaram presentes – seja como forma, seja como conteúdo – no pensamento filosófico. A partir destas informações, assinale a alternativa que NÃO contenha um exemplo de pensamento mítico no pensamento filosófico.
Para responder a questão, leia o seguinte texto. O universal é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas (por exemplo, o conceito de ser humano). Em outras palavras, pergunta-se se os gêneros e as espécies têm existência separada dos objetos sensíveis: as espécies (por exemplo, o cão) ou os gêneros (por exemplo, o animal) teriam existência real? Ou seriam apenas ideias na mente ou apenas palavras? (ARANHA, M. L. A. MARTINS, M. H. Filosofando. 3 edição. São Paulo: Moderna, 2003, p. 126.) A resposta correta à pergunta formulada no texto acima, sobre os universais, é:
(Ufu 2010) O socilogo francs Emile Durkheim, considerado o fundador da Sociologia, cunhou o termo conscincia coletiva. Sobre esse conceito, correto afirmar que:
(UFU - 2010) Em um importante trecho da sua obra Metafsica, Aristteles se refere a Scrates nos seguintes termos: Scrates ocupava-se de questes ticas e no da natureza em sua totalidade, mas buscava o universal no mbito daquelas questes, tendo sido o primeiro a fixar a ateno nas definies. Aristteles. Metafsica, A6, 987b 1-3. Traduo de Marcelo Perine. So Paulo: Loyola, 2002. Com base na filosofia de Scrates e no trecho supracitado, assinale a alternativa correta.
(Ufu 2010) O movimento negro no Brasil, embora exista de fato desde a Colnia, teve seus avanos reais constitudos em polticas pblicas a partir dos anos 1990. Sobre as bandeiras, aes afirmativas e conquistas deste movimento, incorreto afirmar que:
(UFU) O crescimento demogrfico est ligado a dois fatores: crescimento natural ou vegetativo, que corresponde diferena entre nascimento e bitos verificada numa populao, e a taxa de migrao, que a diferena entre a entrada e a sada de pessoas de um territrio. Em relao ao crescimento demogrfico, analise as afirmativas abaixo. I - Pelo princpio malthusiano, a populao tenderia sempre a crescer mais do que os meios de subsistncia, tornando a fome e a misria uma realidade inexorvel (PG x PA). Uma alternativa lgica para se evitar o desastre populacional seria o controle da natalidade por meio do uso de mtodos contraceptivos, aborto, abstinncia sexual no casamento etc. II - Os avanos da medicina, as medidas de avano da higiene pblica e a melhoria do padro de vida da populao possibilitaram uma forte reduo da taxa bruta de mortalidade em todo o mundo. Para os neomaethusianos, a queda da mortalidade no tem efeito se no for seguida da reduo da taxa de fecundidade, pois impediria o crescimento econmico do pas. Por isso, a soluo seria o controle da fecundidade, por meio de mtodos contraceptivos e esterilizao em massa. III - Uma das consequncias da queda da fecundidade brasileira so taxas de crescimento diferenciadas dos vrios grupos etrios, com taxas menores para os grupos mais jovens. Isto tem resultado numa diminuio do peso da populao jovem no pas e num aumento da importncia do segmento idoso. Esta tendncia chamada de envelhecimento populacional, pois se d em detrimento da diminuio do peso da populao jovem no total, o que acarreta tambm um aumento da idade mdia e mediana da populao. Assinale a alternativa correta.
(UFU - 2010) Friedrich Nietzsche (1844 1900) ope moral tradicional, herdeira do pensamento socrtico-platnico e da religio judaica-crist, a transvalorao de todos os valores. Conforme Aranha e Arruda (2000): Ao fazer a crtica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a transvalorao de todos os valores. Denuncia a falsa moral, decadente, de rebanho, de escravos, cujos valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o amor ao prximo. Desta forma, ope a moral do escravo moral do senhor, a nova moral. (ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introduo filosofia. So Paulo:Moderna, 2000, p. 286.) Assinale a alternativa que contenha a descrio da moral do senhor para Nietzsche.
(UFU 2010) O conceito de classe social, elaborado por Marx e por Weber, til para evidenciar que a sociedade tem divises e diferenas internas, ou seja, que nem todos os indivduos tm a mesma posio na sociedade. Considerando o conceito de classe social formulado por Marx e por Weber, assinale a alternativa incorreta.
(Ufu 2010) A Geografia se expressou e se expressa a partir de um conjunto de conceitos que, por vezes, so considerados erroneamente como equivalentes, a exemplo do uso do conceito de espao geogrfico como equivalente ao de paisagem, entre outros. Considerando os conceitos de espao geogrfico, paisagem, territrio e lugar, assinale a alternativa INCORRETA.
(UFU - 2010) A filosofia de Agostinho (354 430) estreitamente devedora do platonismo cristo milans: foi nas tradues de Mrio Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfrio, cujo espiritualismo devia aproxim-lo do cristianismo. Ouvindo sermes de Ambrsio, influenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas ltimas resistncias (de tornar-se cristo). PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrstica ocidental. In: CHTELET, Franois (org.) A Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p. 77. Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Plato, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta muitas diferenas se comparado ao pensamento de Plato. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma dessas diferenas.
(Ufu 2010) A Sociologia surge em um perodo em que o fazer cientfico encontrava-se influenciado por algumas teses desenvolvidas durante o sculo XIX. Herbert Spencer, Charles Darwin e Auguste Comte, por exemplo, tiveram grande importncia para o pensamento sociolgico. O primeiro, por aplicar s cincias humanas o evolucionismo, mesmo antes das teses revolucionrias sobre a seleo das espcies do segundo. Com relao a Comte, houve a influncia de seu esprito positivo na formao dos muitos intelectuais do perodo. Sobre as ideias de evoluo e progresso e seu impacto no pensamento sociolgico, podemos afirmar que: