(Ufu 2012) De um ponto de vista histórico, a Sociologia como disciplina científica surgiu ao longo do século XIX, como uma resposta acadêmica para os novos desafios da modernidade. Além das concepções advindas da Revolução Francesa e dos fortes impactos gerados pela Revolução Industrial na estrutura da sociedade, muitos outros processos também contribuíram para essa nova configuração da sociedade. Em seu desenvolvimento ao longo do século XIX, a Sociologia esperava entender
(UFU 2012) A exposio O Fantstico Corpo Humano, atualmente em cartaz em So Paulo, mostra corpos humanos inteiros e peas preservadas em silicone. O visitante dessa exposio poder notar diversos feixes de fibras musculares e tendes em corpos mostrados em posies cotidianas, como algum lendo um livro, chutando uma bola, comendo. Em relao ao msculo esqueltico, correto afirmar que
(Ufu 2012) Leia o excerto abaixo e assinale a alternativa que relaciona corretamente duas das principais máximas do existencialismo de Jean-Paul Sartre, a saber:i. “a existência precede a essência”ii. “estamos condenados a ser livres”Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. [...] Estamos condenados a ser livres. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. 3ª. ed. S. Paulo: Nova Cultural, 1987.
(Ufu 2012) O texto abaixo comenta alguns aspectos da reflexão de Immanuel Kant sobre a ética.E por que realizamos atos contrários ao dever e, portanto, contrários à razão? Kant dirá que é porque nossa vontade é também afetada pelas inclinações, que são os desejos, as paixões, os medos, e não apenas pela razão. Por isso afirma que devemos educar a vontade para alcançar a boa vontade, que seria aquela guiada unicamente pela razão.COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 301. Sobre a reflexão ética de Kant, assinale a alternativa INCORRETA.
(UFU - 2012) Para hablar, los jvenes utilizan slo 240 palabras Por Diego Geddes Es un 25% de lo usual. Lo asegura un estudio de la Academia del lenguaje. Hay especialistas que lo ven como un peligro, pero hay otros que afirman que eso no implica riesgo alguno. Un notero de un programa de entretenimientos entrevista a Leito, lder del grupo Wachiturros Qu hobbies tens? ...? Cules son tus hobbies preferidos? Ehhh, no s qu quiere decir. Qu hacs en tu tiempo libre? Ahhhh, tiro facha con la moto.. Siempre se dijo que el idioma espaol es un organismo vivo: en su uso diario anida su fortaleza y su crecimiento. De acuerdo a un clculo de la Academia espaola de la lengua actualizado al 2010, mientras un ciudadano medio utiliza entre 500 y 1000 palabras del espaol para comunicarseque, de ese gran abanico cotidianamente, los jvens usan un 25%, algo ms de 240. El castellano cuenta con casi 100 mil vocablos, o sea que, de ese gran abanico de posibilidades, utilizan un 0,03%. Ahora bien,qu determina esto?Los jvenes empobrecen su lenguaje y, con ello, su pensamiento? Ms an :est asociado esto directamente con la capacidad de reflexionar? O simplesmente ese recorte significa una simplificacin y no una derrota cultural? Las opiniones estn repartidas. No hay duda de que manejar un nmero mayor de vocablos favorece una mejor expresin. Ya lo dijo Roberto Fontarrosa en su histrico discurso durante el Congreso de la Lengua en 2004 en Rosario. Luego de defender el uso de malas palabras, que son irreemplazables, por sonoridad y fluerza. Acaso en la antpodas de ese pensamiento, hace casi dos meses, en un reportaje en La Nacin, Pedro Barcia, presidente de la Academia Argentina de Letras, fue categrico y alarmista: Cuando no hay capacidad de expesin se achica el pensamiento.Lo vemostodos los das con jvenes que no leen, que no saben escribir correctamente y terminan con un lenguaje empobrecido. Y ese empobrecimiento intelectual y verbal arriesg Barcia le hace muy mal al sistema democrtico. Pese a esa admonicin, hay especialistas que son mucho ms cautos. O incluso optimistas. La Dra. Mara Laura Pardo, del departamento de Lingstica del CIAFIC-CONICET, asegura que los jvenes son creativos en cualquier estratificacin social. Que las palabras nuevas que crean no estn en el diccionario no quiere decir que no sean vocablos y que no deban ser contados a la hora de estos estudios. Lo que hoy parece una irreverencia idiomtica, maana estar en la RAE y en otros diccionarios como nuevo lxico. En la misma lnea, Mara Glozman, docente de Semiologa de la UBA, cree que plantear una pobreza lxica en ciertos grupos o colectivos supone que existen otros colectivos o sectores que tienen una mayor amplitud lxica y eso suele asociarse a un mejor conocimiento de la lengua. Digo que suelen asociarse a un mejor conocimiento lingstico porque se trata de ideas que tienen ms relacin con las representaciones sobre la lengua que con las realidades lingsticas de los hablantes. Alejada por completo de una visin elitista del uso del lenguaje, Pardo reconoce la existencia de estudios que aseguran que algunos hablantes solo utilizaran entre 280 a 1000 palabras en su vida diaria, pero agrega que en ese tipo de trabajos no se pondera el valor de la creacin lxica. Adems, por lo general, no se tiene en cuenta que la lengua es un ente vivo, siempre cambiante, imposible de cuantificar y siempre rico, aun por fuera de lo supuestamente correcto. Segn el escritor y ensayista Juan Becerra, lo que olvidan los defensores de la cantidad es que el poder del lenguaje no radica en las palabras, sean estas pocas o muchas, sino en la inteligencia que las asocia. Diario Clarn, Argentina. 29 de diciembre de 2011. (adaptado) Disponvel em: . Acesso em: 4 jul. 2012. Pese a esa admonicin, hay especialistas que son mucho ms cautos. No fragmento acima, a expresso em destaque pode ser substituda, sem alterao do significado, por:
(Ufu 2012) Nas Ciências Sociais, particularmente na Ciência Política, definir o Estado sempre foi uma tarefa prioritária, As tentativas nesta direção fizeram com que vários intelectuais visse o Estado de formas diferentes, com naturezas diferentes. Numa palestra intitulada Política com vocação, Max Weber nos adverte, por exemplo, que o Estado pode ser entendido como uma relação de homens dominando homens. No trecho da canção d'O Rappa, Tribunal de Rua, dominação é o que se percebe, também, na relação entre cidadãos e policiais(braço armado do Estado). A viatura foi chegando devagar E de repente, de repente resolveu me parar Um dos caras saiu de lá de dentro Já dizendo, aí compadre, você perdeu Se eu tiver que procurar você tá fodido Acho melhor você ir deixando esse flagrante comigo [...]. O Rappa. Lado A Lado B. Warner 1999. A partir da perspectiva weberiana, relacionada ao trecho da canção acima, evidencia-se que a dominação do Estado
(UFU - 2012) Em primeiro lugar, claro que, com a expresso ser segundo a potncia e o ato, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristteles, de fato, chama o ser da potncia at mesmo de no-ser, no sentido de que, com relao ao ser-em-ato, o ser-em-potncia no-ser-em-ato. REALE, Giovanni. Histria da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cludio de Lima Vaz e Marcelo Perine. So Paulo: Loyola, 1994, p. 349. A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potncia de Aristteles, assinale a alternativa correta.
(UFU - 2012) [...] a condio dos homens fora da sociedade civil (condio esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza) nada mais do que uma simples guerra de todos contra todos na qual todos os homens tm igual direito a todas as coisas; [...]. HOBBES, Thomas. Do Cidado. Campinas: Martins Fontes, 1992. De acordo com o trecho acima e com o pensamento de Hobbes, assinale a alternativa correta.
É bastante conhecido o efeito que a chuva ácida faz degradando esculturas de mármore. Porém outros materiais também sofrem degradação pela simples exposição à umidade, como é o caso das peças feitas de cobre, presentes nas cúpulas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O cobre, quando em contato com o ar úmido e o gás carbônico, sofre um processo de oxidação formando carbonato de cobre II, que é o responsável pela coloração verde encontrada nas peças, conforme as equações (não-balanceadas). A análise dessas equações químicas revela que
(Ufu 2012) Dentre as vrias interpretaes sobre a brasilidade, destaca-se aquela que atribui a ns, brasileiros, os recursos do jeitinho, da cordialidade e da malandragem. De acordo com as leituras weberianas aplicadas realidade brasileira (por autores tais como: Srgio Buarque de Hollanda, Gilberto Freyre, Roberto Damatta), a malandragem significaria
(UFU - 2012) Para bem compreender o poder poltico e deriv-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as aes e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei de natureza, sem pedir permisso ou depender da vontade de qualquer outro homem. LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. So Paulo: Abril Cultural, 1978. A partir da leitura do texto acima e de acordo com o pensamento poltico do autor, assinale a alternativa correta.
(UFU 2012) No início do Século XX, o médico sanitarista Carlos Chagas e sua equipe descreveram, por completo, uma doença infecciosa, produzindo conhecimento científico sobre o patógeno, o vetor, hospedeiros e manifestações clínicas dessa doença. Para compreender a epidemiologia da doença de Chagas, foi importante a descoberta, por Carlos Chagas e sua equipe, de que:
(UFU - 2012) Leia o poema a seguir. Soneto ps-moderno Cinema Novo, Bossa Nova, tudo novo nesta terra! A velharia nos vem s do estrangeiro. O que seria do Chaplin sem o velho cine mudo? Temos tempos modernos! Tambm mudo meu modo de pensar a poesia. Concreto e verso livre contagia, mas algo mais frente aguarda estudo: o raio do soneto, que ora volta liberto das amarras do conceito e sem as igrejinhas de escolta. Depois do modernismo, vem refeito. At o vocabulrio j se solta: ao puro, e ao sujo est sujeito. MATTOSO, Glauco. Panaceia: sonetos colaterais. So Paulo: Nankin Editorial, 2000. p. 78. Com base na leitura do texto acima, correto afirmar que o poema
(UFU 2012) De um ponto de vista histrico, a Sociologia como disciplina cientfica surgiu ao longo do sculo XIX, como uma resposta acadmica para os novos desafios da modernidade. Alm das concepes advindas da Revoluo Francesa e dos fortes impactos gerados pela Revoluo Industrial na estrutura da sociedade, muitos outros processos tambm contriburam para essa nova configurao da sociedade. Em seu desenvolvimento ao longo do sculo XIX, a Sociologia esperava entender
(Ufu 2012) Entre os eventos que merecem destaque na consolidação do absolutismo inglês estão o embate entre os York e os Lancaster, na Guerra das Duas Rosas, o controle dos nobres por Henrique VII e, finalmente, as ações de Henrique VIII, que rompeu com o papa e fundou a Igreja Anglicana, mantida sob sua tutela. Com a morte de Henrique VIII e a ascensão de Elizabeth I, o absolutismo inglês conheceu seu período de maturidade. As ações de Elizabeth I e de seus sucessores, adotando medidas mercantilistas, criando companhias de comércio, dissolvendo o Parlamento, exigindo pensão vitalícia e criando taxas, marcaram acontecimentos que culminaram, décadas mais tarde, numa página da história da sociedade inglesa conhecida como Revolução Gloriosa. Neste cenário,