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Questões de Filosofia - UFU 2012 | Gabarito e resoluções

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Questão
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(UFU - 2012) Para bem compreender o poder poltico e deriv-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as aes e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei de natureza, sem pedir permisso ou depender da vontade de qualquer outro homem. LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. So Paulo: Abril Cultural, 1978. A partir da leitura do texto acima e de acordo com o pensamento poltico do autor, assinale a alternativa correta.

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(Ufu 2012) Nas Ciências Sociais, particularmente na Ciência Política, definir o Estado sempre foi uma tarefa prioritária, As tentativas nesta direção fizeram com que vários intelectuais visse o Estado de formas diferentes, com naturezas diferentes. Numa palestra intitulada Política com vocação, Max Weber nos adverte, por exemplo, que o Estado pode ser entendido como uma relação de homens dominando homens. No trecho da canção d'O Rappa, Tribunal de Rua, dominação é o que se percebe, também, na relação entre cidadãos e policiais(braço armado do Estado). A viatura foi chegando devagar E de repente, de repente resolveu me parar Um dos caras saiu de lá de dentro Já dizendo, aí compadre, você perdeu Se eu tiver que procurar você tá fodido Acho melhor você ir deixando esse flagrante comigo [...]. O Rappa. Lado A Lado B. Warner 1999.   A partir da perspectiva weberiana, relacionada ao trecho da canção acima, evidencia-se que a dominação do Estado  

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(UFU - 2012) A teologia natural, segundo Toms de Aquino (1225-1274), uma parte da filosofia, a parte que ele elaborou mais profundamente em sua obra e na qual ele se manifesta como um gnio verdadeiramente original. Se se trata de fsica, de fisiologia ou dos meteoros, Toms simplesmente aluno de Aristteles, mas se se trata de Deus, da origem das coisas e de seu retorno ao Criador, Toms ele mesmo. Ele sabe, pela f, para que limite se dirige;contudo, s progride graas aos recursos da razo. GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Mdia, So Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 657. De acordo com o texto acima, correto afirmar que

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(UFU - 2012) O boto desaparece no desabrochar da flor, e poderia dizer-se que a flor o refuta; do mesmo modo que o fruto faz a flor parecer um falso ser-a da planta, pondo-se como sua verdade em lugar da flor: essas formas no s se distinguem, mas tambm se repelem como incompatveis entre si [...]. HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Esprito. Petrpolis: Vozes, 1988. Com base em seus conhecimentos e na leitura do texto acima, assinale a alternativa correta segundo a filosofia de Hegel.

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(UFU - 2012) [...] a condio dos homens fora da sociedade civil (condio esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza) nada mais do que uma simples guerra de todos contra todos na qual todos os homens tm igual direito a todas as coisas; [...]. HOBBES, Thomas. Do Cidado. Campinas: Martins Fontes, 1992. De acordo com o trecho acima e com o pensamento de Hobbes, assinale a alternativa correta.

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(UFU - 2012) O texto abaixo comenta a correlao entre ideias e impresses em David Hume. Em contrapartida, vemos que qualquer impresso, da mente ou do corpo, constantemente seguida por uma ideia que a ela se assemelha, e da qual difere apenas nos graus de fora e vividez. A conjuno constante de nossas percepes semelhantes uma prova convincente de que umas so as causas das outras; [...]. HUME, D. Tratado da natureza humana. So Paulo: Editora da Unesp/Imprensa Oficial do Estado, 2001. p. 29. Assinale a alternativa que, de acordo com Hume, indica corretamente o modo como a mente adquire as percepes denominadas ideias.

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(Ufu 2012) O texto abaixo comenta alguns aspectos da reflexão de Immanuel Kant sobre a ética.E por que realizamos atos contrários ao dever e, portanto, contrários à razão? Kant dirá que é porque nossa vontade é também afetada pelas inclinações, que são os desejos, as paixões, os medos, e não apenas pela razão. Por isso afirma que devemos educar a vontade para alcançar a boa vontade, que seria aquela guiada unicamente pela razão.COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2010. p. 301. Sobre a reflexão ética de Kant, assinale a alternativa INCORRETA.

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(Ufu 2012) Leia o excerto abaixo e assinale a alternativa que relaciona corretamente duas das principais máximas do existencialismo de Jean-Paul Sartre, a saber:i. “a existência precede a essência”ii. “estamos condenados a ser livres”Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. [...] Estamos condenados a ser livres. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz. SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. 3ª. ed. S. Paulo: Nova Cultural, 1987.

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(UFU - 2012) Em primeiro lugar, claro que, com a expresso ser segundo a potncia e o ato, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristteles, de fato, chama o ser da potncia at mesmo de no-ser, no sentido de que, com relao ao ser-em-ato, o ser-em-potncia no-ser-em-ato. REALE, Giovanni. Histria da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cludio de Lima Vaz e Marcelo Perine. So Paulo: Loyola, 1994, p. 349. A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potncia de Aristteles, assinale a alternativa correta.

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(UFU -2012) Leia o trecho abaixo, que se encontra na Apologia de Scrates de Plato e traz algumas das concepes filosficas defendidas pelo seu mestre. Com efeito, senhores, temer a morte o mesmo que se supor sbio quem no o , porque supor que sabe o que no sabe. Ningum sabe o que a morte, nem se, porventura, ser para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males. A ignorncia mais condenvel no essa de supor saber o que no se sabe? Plato, A Apologia de Scrates, 29 a-b, In. HADOT, P. O que a Filosofia Antiga? So Paulo: Ed. Loyola, 1999, p. 61. Com base no trecho acima e na filosofia de Scrates, assinale a alternativa INCORRETA.

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(UFU - 2012) Na medida em que o Cristianismo se consolidava, a partir do sculo II, vrios pensadores, convertidos nova f e, aproveitando-se de elementos da filosofia greco-romana que eles conheciam bem, comearam a elaborar textos sobre a f e a revelao crists, tentando uma sntese com elementos da filosofia grega ou utilizando-se de tcnicas e conceitos da filosofia grega para melhor expor as verdades reveladas do Cristianismo. Esses pensadores ficaram conhecidos como os Padres da Igreja, dos quais o mais importante a escrever na lngua latina foi santo Agostinho. COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia: Ser, Saber e Fazer. So Paulo: Saraiva, 1996, p. 128. (Adaptado) Esse primeiro perodo da filosofia medieval, que durou do sculo II ao sculo X, ficou conhecido como

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