(UNB - 2010) Durante o século XIX, a Inglaterra assentou sua liderança internacional em um sistema calcado no equilíbrio de poderes na Europa e no “imperialismo livre-cambista”, no plano mundial. Os objetivos britânicos eram evitar a hegemonia de uma única potência sobre a Europa e afirmar o livre-comércio como princípio supremo do sistema internacional. Na posição de senhora dos mares e de oficina do mundo, a Grã-Bretanha assegurava sua supremacia sobre um império informal. Entretanto, durante a década de 1870, desencadeou-se uma nova revolução industrial, e a Grã-Bretanha começou a perder o controle da balança de poder na Europa, sobretudo em decorrência da unificação alemã. Logo a seguir, isso também ocorreria no plano mundial, com a crescente influência dos Estados Unidos da América (EUA) sobre a economia internacional anglo-saxônica.
Paulo G. Fagundes Visentini e Analúcia Danilevicz Pereira. História do mundo contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 89 (com adaptações).
A respeito do processo de independência das colônias espanholas na América do Sul e da posição das potências internacionais à época, assinale a opção correta.
A Grã-Bretanha opôs-se ao processo, por temer que as importações sul-americanas de manufaturados tivessem a procedência desviada da Inglaterra para os EUA.
Os EUA opuseram-se ao processo e, em troca, a Espanha cedeu-lhes o território da Flórida.
A Espanha solicitou apoio da Santa Aliança para combater o avanço desse processo.
França e Itália foram favoráveis ao processo, o qual asseguraria a ampliação do mercado consumidor de seus produtos manufaturados.