(CESPE/UnB – SEDUC/CE) Em "O negro no mundo dos brancos" , Florestan Fernandes defende que uma das maneiras de se compreender a democracia racial no Brasil é por meio do entendimento do solapamento e da neutralização dos movimentos sociais voltados para a democratização das relações raciais e para o fortalecimento das técnicas de acefalia dos estratos raciais heteronômicos ou dependentes. Considerando-se essa concepção e as ideias do referido autor, é correto afirmar que a democracia racial no Brasil é
incoerente, já que os princípios que a orientam se assentam na divisão de classes sociais, e não de raças.
inconsistente, dado que os indivíduos em condição de exceção ajudam a confirmar a regra e elaboram os interesses da coletividade negra.
falsa, uma vez que negros e mulatos são socializados para tolerar, aceitar e endossar as formas existentes de desigualdade racial.
disforme, pois, conforme o contexto regional, há maior ou menor grau de democracia e aceitação do negro na sociedade dos brancos.
inexistente, visto que há a invisibilidade social do branco e o destaque dos papéis sociais das minorias, notadamente, dos negros.