Questão2018Filosofia
(UnB 2018)
Texto I
No filmeEu, Rob, um policial encarregado de investigar o assassinato de um humano supostamente cometido por uma mquina interroga um rob. Esse policial demonstra, desde o incio do filme, uma atitude de reprovao em relao ao desenvolvimento tecnolgico dessas mquinas. Na cena do interrogatrio, ocorre o seguinte dilogo entre o policial e o rob.
Policial: Por que se escondeu na cena do crime?
Rob: Eu tive medo.
Policial: Robs no sentem medo. Eles no sentem nada. No sentem fome, no sentem sono.
Rob: Eu tenho. E tenho at mesmo sonhos.
Policial: Seres humanos que tm sonhos. At ces tm sonhos. Voc no. Voc s uma mquina. Uma imitao da vida. Um rob consegue compor uma sinfonia? Um rob consegue pintar uma bela obra-prima?
Rob: Voc consegue?
(O policial fica em silncio, constrangido).
Texto II
preciso estender os dedos, completamente, nessa direo e fazer o ensaio de captar essa assombrosa finesse de que o valor da vida no pode ser avaliado. Por um vivente no, porque este parte interessada, e at mesmo objeto de litgio, e no juiz; por um morto no, por outra razo. Da parte de um filsofo, ver no valor da vida um problema permanece, dessa forma, at mesmo uma objeo contra ele, um ponto de interrogao diante de sua sabedoria, uma falta de sabedoria.
F NietzscheCrepsculo dos dolosO problema de Scrates, #2
Tendo como referncia os fragmentos de texto apresentados e considerando as noes filosficas de natureza humana e a noo de vida em Nietzsche, julgue oitem seguinte.
Considerando-se a filosofia nietzschiana, um rob seria uma Uma imitao da vida (l. 13 e 14 do texto I), ou seja, no seria vida autntica, por no ser dotado de