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(UNESP - 2011 - 1 FASE)Eu e meus dois papais No fu

Biologia | embriologia | desenvolvimento embrionário | fecundação
UNESP 2011UNESP BiologiaTurma ENEM Kuadro

(UNESP - 2011 - 1ª FASE)

Eu e meus dois papais

No futuro, quando alguém fizer aquele velho comentário sobre crianças fofinhas: “Nossa, é a cara do pai!”, será preciso perguntar: “Do pai número um ou do número dois?”. A ideia parece absurda, mas, em princípio, não tem nada de impossível. A descoberta de que qualquer célula do nosso corpo tem potencial para retornar a um estado primitivo e versátil pode significar que homens são capazes de produzir óvulos, e mulheres têm chance de gerar espermatozoides. Tudo graças às células iPS (sigla inglesa de “células-tronco pluripotentes induzidas”), cujas capacidades “miraculosas” estão começando a ser estudadas. Elas são funcionalmente idênticas às células-tronco embrionárias, que conseguem dar origem a todos os tecidos do corpo. Em laboratório, as células iPS são revertidas ao estado embrionário por meio de manipulação genética.

(Revista Galileu, maio 2009.)

Na reportagem, cientistas acenaram com a possibilidade de uma criança ser gerada com o material genético de dois pais, necessitando de uma mulher apenas para a “barriga de aluguel”. Um dos pais doaria o espermatozoide e o outro uma amostra de células da pele que, revertidas ao estado iPS, dariam origem à um ovócito pronto para ser fecundado in vitro.

Isto ocorrendo, a criança

A

necessariamente seria do sexo masculino.

B

necessariamente seria do sexo feminino.

C

poderia ser um menino ou uma menina.

D

seria clone genético do homem que forneceu o espermatozoide.

E

seria clone genético do homem que forneceu a célula da pele.