(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) Sob qualquer aspecto, este [a Revoluo Industrial] foi provavelmente o mais importante acontecimento na histria do mundo, pelo menos desde a inveno da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Gr-Bretanha. evidente que isto no foi acidental. (Eric Hobsbawm. A era das revolues: 1789-1848, 1986.) Aponte dois fatores que justifiquem a importncia dada pelo texto Revoluo Industrial e indique dois motivos do pioneirismo britnico.
(UNESP - 2014 - 2 FASE) O incio foi o problema mais complexo que a colonizao do Brasil teve de enfrentar. Tornou-se tal e nisto que se distingue do caso norte-americano to citado em paralelo com o nosso pelo objetivo que se teve em vista: aproveitar o indgena na obra da colonizao. Nos atuais Estados Unidos, como no Canad, nunca se pensou em incorporar o ndio, fosse a que ttulo, na obra colonizadora do branco. O caso da colonizao lusitana foi outro. (Caio Prado Jnior. Formao do Brasil contemporneo, 1987. Adaptado.) Caracterize a relao entre colonos e indgenas na colonizao dos Estados Unidos e identifique duas formas de aproveitamento do indgena na colonizao do Brasil.
(UNESP - 2014 - 2 FASE) A charge ilustra as trs ordens sociais existentes na Frana antes da Revoluo de 1789. Identifique essas trs ordens e justifique o posicionamento dos personagens na charge.
(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) A transformao do Rio de Janeiro em corte real comeou apenas dois meses antes da chegada do prncipe regente, quando notcias do exlio real to agradveis quanto chocantes, cheias de sustos e alegrias foram recebidas. Entretanto, como descobriram os residentes da cidade, os preparativos iniciais para acomodar Dom Joo e os exilados marcaram apenas o comeo da transformao do Rio de Janeiro em corte real, pois o projeto de construir uma nova cidade e capital imperial perdurou por todo o reinado brasileiro do prncipe regente. Construir uma corte real significava construir uma cidade ideal; uma cidade na qual tanto a arquitetura mundana como a monumental, juntamente com as prticas sociais e culturais dos seus residentes, projetassem uma imagem inequivocamente poderosa e virtuosa da autoridade e do governo reais. (Kirsten Schultz. Versalhes tropical, 2008. Adaptado.) Explique o principal motivo da transferncia da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, e indique duas mudanas importantes por que o Rio de Janeiro passou para receber e abrigar a famlia real.
(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) particularmente no Oeste da provncia de So Paulo o Oeste de 1840, no o de 1940 que os cafezais adquirem seu carter prprio, emancipando-se das formas de explorao agrria estereotipadas desde os tempos coloniais no modelo clssico da lavoura canavieira e do engenho de acar. (Srgio Buarque de Holanda. Razes do Brasil, 1987.) Cite duas semelhanas e duas diferenas significativas entre a explorao agrria cafeeira no Oeste paulista do sculo XIX e a que predominou na lavoura canavieira no Nordeste colonial.
(UNESP - 2014 - 2 FASE) 1. Exigimos, baseando-nos no direito dos povos a disporem de si mesmos, a reunio de todos os alemes em uma Grande Alemanha. 2. Exigimos a ab-rogao [revogao] dos Tratados de Versalhes e de Saint-Germain. 3. Exigimos territrios para a alimentao de nosso povo e para o estabelecimento de seu excedente de populao. 4. No pode ser cidado seno aquele que faz parte do povo. No pode fazer parte do povo seno aquele que tem sangue alemo, qualquer que seja sua confisso. Consequentemente, nenhum judeu pode fazer parte do povo. 5. Aquele que no cidado no pode viver na Alemanha seno como hspede e deve ser submisso legislao aplicvel aos estrangeiros. (Programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemes, 1920. In: Ktia M. de Queirs Mattoso. Textos e documentos para o estudo da histria contempornea (1789-1963), 1977. Adaptado.) Explique as origens da exigncia contida no item 2 do Programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemes e cite duas aes, realizadas pelos nazistas aps sua chegada ao poder, que derivaram do que proposto nos itens 4 e 5 desse Programa.
(UNESP - 2014 - 2 FASE)Nos primeiros anos da dcada de 1980, a Argentina e o Brasil trilharam, finalmente, o caminho da democracia. Naquele perodo, em um e outro pas, as manifestaes da sociedade vieram tona, em vrios nveis. (Boris Fausto e Fernando Devoto. Brasil e Argentina: um ensaio de histria comparada (1850-2002), 2004.) Compare os processos de democratizao ocorridos no Brasil e na Argentina nos anos 1980, a partir de dois aspectos: situao econmica interna; punio aos responsveis por violncias praticadas durante os respectivos regimes militares.
(UNESP - 2014/2 - 2 FASE) A chamada abertura poltica, do final da dcada de 1970 e incio da dcada de 1980, foi um fator importante, ao lado de outros, para o encerramento do regime militar e para a redemocratizao brasileira. Caracterize essa abertura, citando dois exemplos de ocorrncias relacionadas a ela.
(UNESP - 2014 - 1 FASE) Leia o texto para responder questo Apesar de no ter sido to complexo quanto os governos modernos, o Imprio [Romano] tambm precisava pagar custos muito altos. Alm de seus funcionrios, da manuteno das estradas e da realizao de obras, precisava manter um grande exrcito distribudo por toda a sua extenso. A cobrana de impostos que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu imprio, 2004.) Sobre o recolhimento de impostos e os gastos pblicos no Imprio Romano, correto afirmar que
(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Roma provou ser capaz de ampliar o seu prprio sistema poltico para incluir as cidades italianas durante sua expanso penisular. Desde o comeo ela havia diferentemente de Atenas exigido de seus aliados tropas para seus exrcitos, e no dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominao na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior. (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.) O texto caracteriza uma das principais estratgias romanas de domnio sobre outros povos e outras cidades:
(UNESP - 2014 - 1 FASE) Leia o texto para responder questo Apesar de no ter sido to complexo quanto os governos modernos, o Imprio [Romano] tambm precisava pagar custos muito altos. Alm de seus funcionrios, da manuteno das estradas e da realizao de obras, precisava manter um grande exrcito distribudo por toda a sua extenso. A cobrana de impostos que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu imprio, 2004.) Os gastos militares intensificaram-se a partir dos sculos III e IV d.C., devido
(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Roma provou ser capaz de ampliar o seu prprio sistema poltico para incluir as cidades italianas durante sua expanso penisular. Desde o comeo ela havia diferentemente de Atenas exigido de seus aliados tropas para seus exrcitos, e no dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominao na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior. (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.) A comparao que o texto estabelece entre Roma e Esparta pertinente, uma vez que foi comum s duas cidades
(UNESP - 2014/2 - 1a fase) O cavaleiro um dos principais personagens nas narrativas difundidas durante a Idade Mdia. Esse cavaleiro principalmente um
(UNESP - 2014 - 1 FASE) Mais ou menos a partir do sculo XI, os cristos organizaram expedies em comum contra os muulmanos, na Palestina, para reconquistar os lugares santos onde Cristo tinha morrido e ressuscitado. So as cruzadas [...]. Os homens e as mulheres da Idade Mdia tiveram ento o sentimento de pertencer a um mesmo grupo de instituies, de crenas e de hbitos: a cristandade. (Jacques Le Goff. A Idade Mdia explicada aos meus filhos, 2007.) Segundo o texto, as cruzadas
(UNESP - 2014/2 - 1a fase) Inserido em um empreendimento mercantil, financiado com o objetivo de explorao econmica para o fortalecimento do absolutismo espanhol, o navegante genovs [Cristvo Colombo] encontra uma realidade na Amrica que no permite a identificao das imaginadas riquezas orientais, dando origem a uma dupla narrativa: a do esperado e a do experimentado, em que o discurso pressionado pela necessidade de obter informaes e um projeto colonizador. (Wilton Carlos Lima da Silva. As terras inventadas, 2003. Adaptado.) Segundo o texto, o relato de Colombo