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VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(UNESP - 2015/2 - 1 FASE)A crise de abastecimento

(UNESP - 2015/2 - 1ª FASE)

A crise de abastecimento de água em São Paulo se agravou significativamente a partir de 2002, quando a empresa pública Sabesp passou a priorizar a obtenção de lucro. Com essa alteração, a água deixou de ser considerada bem público e recurso essencial para a sociedade, abandonando-se o foco na universalização dos serviços de saneamento básico. Nesse mesmo caminho, seguiu uma diretriz estratégica de atender à expansão econômica, beneficiando-se com a lucratividade do aumento do consumo, ignorando a suficiência de água para atender a essa crescente demanda. Do ponto de vista neoliberal, a crise hídrica oferece “grandes e novas oportunidades” de negócios, tanto para obras como para serviços, especialmente no setor de gestão das águas, uma vez que se trata de um bem essencial de que todos são obrigados a dispor a qualquer preço e custo.

(Delmar Matter et al. “As obras e a crise de abastecimento”. www.diplomatique.org.br, 06.02.2015. Adaptado.)

 

No texto, o problema do abastecimento de água em São Paulo é abordado sob o ponto de vista

A

da crise ética da sociedade e das questões relativas ao negligenciamento dos valores morais e espirituais. 

B

da defesa da necessidade de investimentos públicos para a construção de novos reservatórios de água. 

C

dos efeitos positivos da racionalidade instrumental ao converter a natureza em objeto de dominação. 

D

das tendências do sistema capitalista de transformar toda a realidade em mercadoria disponível no mercado. 

E

das consequências do aumento da demanda ocasionado pela democratização do consumo da água.