(UNESP - 2016 - 1ª FASE) As companhias de energia elétrica nos cobram pela energia que consumimos. Essa energia é dada pela expressão \(E=V\cdot i\cdot \Delta t\), em que V é a tensão que alimenta nossa residência, i a intensidade de corrente que circula por determinado aparelho, \(\Delta t\) é o tempo em que ele fica ligado e a expressão \(V\cdot i\) é a potência P necessária para dado aparelho funcionar.
Assim, em um aparelho que suporta o dobro da tensão e consome a mesma potência P, a corrente necessária para seu funcionamento será a metade. Mas as perdas de energia que ocorrem por efeito joule (aquecimento em virtude da resistência R) são medidas por \(\Delta E=R\cdot i^{2}\cdot \Delta t\).
Então, para um mesmo valor de R e \(\Delta t\) quando i diminui, essa perda também será reduzida. Além disso, sendo menor a corrente, podemos utilizar condutores de menor área de secção transversal, o que implicará, ainda, economia de material usado na confecção dos condutores.
(Regina Pinto de Carvalho. Física do dia a dia, 2003. Adaptado.)
Baseando-se nas informações contidas no texto, é correto afirmar que:
se a resistência elétrica de um condutor é constante, em um mesmo intervalo de tempo, as perdas por efeito joule em um condutor são inversamente proporcionais à corrente que o atravessa.
é mais econômico usarmos em nossas residências correntes elétricas sob tensão de 110 V do que de 220 V.
em um mesmo intervalo de tempo, a energia elétrica consumida por um aparelho elétrico varia inversamente com a potência desse aparelho.
uma possível unidade de medida de energia elétrica é o \(kV\cdot A\) (quilovolt - ampère), que pode, portanto, ser convertida para a unidade correspondente do Sistema Internacional, o joule.
para um valor constante de tensão elétrica, a intensidade de corrente que atravessa um condutor será tanto maior quanto maior for a área de sua secção transversal.