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(Unesp 2016/2 - 2 fase) O livro de Nnimmo Bassey r

Geografia | Geografia Humana | Geopolítica | Focos de tensão | Focos de tensão: África
UNESP 2016UNESP GeografiaTurma ENEM Kuadro

(Unesp 2016/2 - 2 fase)  O livro de Nnimmo Bassey rompe com dois lugares comuns que têm prevalecido nos discursos sobre a África:

 

1. o continente é sempre interpretado como vítima de um passado colonial onipresente que o incapacita a sair do quadro de miséria e subdesenvolvimento, é como se a África estivesse condenada pelo passado, uma região sem presente;

2. o continente caracteriza-se por infindáveis lutas fratricidas e tribais. Aliás, esse conceito de tribo é reiteradas vezes usado para caracterizar os conflitos e lutas do continente, impondo-se assim um conceito que, na literatura colonialista, é oposto ao conceito de civilização. Haja eurocentrismo! Não, para Nnimmo Bassey essa história colonial não condena o presente desse continente e seus povos por uma simples razão: o fim do colonialismo não significou o fim da colonialidade que, assim, se mostra irmão siamês do capitalismo na sua sanha de acumulação de capital.

 

(Denilson A. Oliveira e Carlos W. Porto-Gonçalves. “Apresentação à edição brasileira”. In: Nnimmo Bassey. Aprendendo com a África, 2015. Adaptado.)

 

 

Explicite o modo de estabelecimento das fronteiras no continente africano durante o período colonial e o contexto em que grande parte dos movimentos por descolonização ocorreram. Cite dois exemplos de como a colonialidade se expressa nesse continente.