(UNESP - 2020 - 1ª FASE)
Leia o texto para responder às questões.
Lâmpadas sem mercúrio
Agora que os LEDs estão jogando para escanteio as
lâmpadas fluorescentes compactas e seu conteúdo pouco
amigável ao meio ambiente, as preocupações voltam-se
para as lâmpadas ultravioletas, que também contêm o
tóxico mercúrio.
Embora seja importante proteger-nos de muita
exposição à radiação UV do Sol, a luz ultravioleta
também tem propriedades muito úteis. Isso se aplica à luz
UV com comprimentos de onda curtos, de 100 a 280 na
- nômetros, chamada luz UVC, que é especialmente útil
por sua capacidade de destruir bactérias e vírus.
Para eliminar a necessidade do mercúrio para geração
da luz UVC, Ida Hoiaas, da Universidade Norueguesa de
Ciência e Tecnologia, montou um diodo pelo seguinte
procedimento: inicialmente, depositou uma camada de
grafeno (uma variedade cristalina do carbono) sobre uma
placa de vidro. Sobre o grafeno, dispôs nanofios de um
semicondutor chamado nitreto de gálio-alumínio
(AlGaN). Quando o diodo é energizado, os nanofios
emitem luz UV, que brilha através do grafeno e do vidro.
(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)
Uma das principais razões que levam o mercúrio a ser considerado “pouco amigável ao meio ambiente” é o fato de esse elemento
ser altamente volátil, poluindo o ar das grandes metrópoles e intensificando o efeito estufa.
interagir com compostos orgânicos de seres vivos, acumulando-se nas cadeias alimentares.
interagir com compostos de enxofre, formando sulfeto de mercúrio (HgS), um composto insolúvel em água.
ocorrer na crosta terrestre sob forma de um metal líquido de baixa densidade.
ser inerte nas condições ambientais, acumulando-se no solo e no leito dos rios.