(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )No esquema abaixo, esto representados os nveis trficos (A - D) de uma cadeia alimentar. a) Explique o que acontece com a energia transferida a partir do produtor em cada nvel trfico e o que representa o calor indicado no esquema. b) Explique o que E representa e qual a sua funo.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )O uso de substncias polimricas para a liberao controlada de medicamentos vem sendo investigado, tambm, em tratamentos oftalmolgicos. Os polmeros derivados dos cidos gliclico e ltico tm-se revelado muito promissores para essa finalidade. A estrutura abaixo representa um polmero desse tipo. Se R for um H, trata-se de um polmero derivado do cido gliclico e, se R for um CH3, trata-se do cido ltico. Na formao de qualquer um desses polmeros, a partir dos correspondentes cidos, ocorre a eliminao de gua. a) Um determinado polmero apresenta, alternadamente, fragmentos dos cidos ltico e gliclico. Desenhe a frmula estrutural desse polmero, usando como modelo a estrutura acima. No processo de biodegradao desse tipo de polmero mostrado na fi gura, inicialmente ocorre a hidrlise. O produto resultante desse processo decomposto (no ciclo de Krebs), formando os mesmos produtos que seriam resultantes de sua combusto. Considerando que o fragmento polimrico da figura apresentada seja formado, apenas, a partir do cido ltico: b) Escreva a equao qumica da hidrlise do polmero. c) Escreva a equao qumica da oxidao da substncia produzida na reao do item b.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )Desconfiada de que o anel que ganhara do namorado no era uma liga de ouro de boa qualidade, uma estudante resolveu tirar a dvida, valendo-se de um experimento de calorimetria baseado no fato de que metais diferentes possuem diferentes calores especficos. Inicialmente, a estudante deixou o anel de 4,0 g por um longo tempo dentro de uma vasilha com gua fervente (100 C). Tirou, ento, o anel dessa vasilha e o mergulhou em um outro recipiente, bem isolado termicamente, contendo 2 ml de gua a 15 C. Mediu a temperatura final da gua em equilbrio trmico com o anel. O calor especfico da gua igual a 1,0 cal/gC, e sua densidade igual a 1,0 g/cm3. Despreze a troca de calor entre a gua e o recipiente. a) Sabendo-se que o calor especfico do ouro cAu = 0,03 cal/g0C, qual deveria ser a temperatura final de equilbrio se o anel fosse de ouro puro? b) A temperatura final de equilbrio medida pela estudante foi de 22 C. Encontre o calor especfico do anel. c) A partir do grfico e da tabela abaixo, determine qual a porcentagem de ouro do anel e quantos quilates ele tem. .
(UNICAMP - 2006 - 1 FASE ) Comea a tomar forma, 45 anos depois de ter sido proposta, uma verso moderna da Rota da Seda, que, na Antiguidade, ligava a sia Europa. Trata-se de uma rede de rodovias e rotas de ferryboat (balsas) que tem 140 mil quilmetros e ir ligar os dois continentes outra vez. (...) Proposto inicialmente em 1959, mas adiado por dcadas (...), o projeto foi recentemente ratificado, em princpio, por 32 pases da Europa e da sia. O plano rodovirio faz parte de um projeto amplo para melhorar todas as vias de transporte existentes na regio, alcanando padres internacionais. (Adaptado de Elaine Kurtenbach, Asiticos planejam nova Rota da Seda, Folha de S. Paulo, 27/04/2004, p. A16.) a) Que circunstncia poltica internacional foi responsvel pelo adiamento do projeto? b) A construo de tal sistema virio ajudaria a reduzir o isolamento geogrfico de muitos pases asiticos. Cite dois fatores que determinam esse isolamento. c) Por que pases como o Japo, China e Coria do Sul, principais economias asiticas, podem se beneficiar com a implantao desse sistema virio?
(UNICAMP - 2006 - 1FASE ) As estradas de ferro brasileiras nunca constituram uma rede nacional. Mesmo durante seu tempo de (modesto) esplendor, resumiam-se a uma coleo de linhas de exportao de minerais e produtos agrcolas, que raramente tomavam a forma de uma rede regional, exceto, parcialmente, no Nordeste ou no Estado de So Paulo. (Thry Herv e Neli Aparecida de Mello, Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: EDUSP/Imprensa Ofi cial, 2005, p. 204 e 205.) a) Por que a malha ferroviria no Brasil nunca constituiu uma rede nacional? b) H propostas recentes de retomada da construo de ferrovias, como se pode observar no mapa ao lado. Que razes explicariam essa retomada? c) Cite uma razo para o adensamento da rede ferroviria no Estado de So Paulo.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )De uma praia, um topgrafo observa uma pequena escarpa sobre a qual foi colocada, na vertical, uma rgua de 2m de comprimento. Usando seu teodolito, o topgrafo constatou que o ngulo formado entre a reta vertical que passa pelo teodolito e o segmento de reta que une o teodolito ao topo da rgua de 60, enquanto o ngulo formado entre a mesma reta vertical e o segmento que une o teodolito base da rgua de 75. Sabendo que o teodolito est a uma altura de 1,6m do nvel da base da escarpa, responda s questes abaixo. a) Qual a distncia horizontal entre a reta vertical que passa pelo teodolito e a rgua sobre a escarpa? b) Qual a altura da escarpa?
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )As baleias so mamferos aquticos dotados de um sistema respiratrio altamente eficiente que dispensa um acmulo muito elevado de ar nos pulmes, o que prejudicaria sua capacidade de submergir. A massa de certa baleia de 1,50 105kg e o seu volume, quando os pulmes esto vazios, igual a 1,35 102m3. a) Calcule o volume mximo da baleia aps encher os pulmes de ar, acima do qual a baleia no conseguiria submergir sem esforo. Despreze o peso do ar nos pulmes e considere a densidade da gua do mar igual a 1,0 103kg/m3. b) Qual a variao percentual do volume da baleia ao encher os pulmes de ar at atingir o volume mximo calculado no item a? Considere que inicialmente os pulmes estavam vazios. c) Suponha que uma baleia encha rapidamente seus pulmes em um local onde o ar se encontra inicialmente a uma temperatura de 7 C e a uma presso de 1,0 atm (1,0 105N/m2). Calcule a presso do ar no interior dos pulmes da baleia, aps atingir o equilbrio trmico com o corpo do animal, que est a 37 0C. Despreze qualquer variao da temperatura do ar no seu caminho at os pulmes e considere o ar um gs ideal.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE) As maiores jazidas de carvo mineral do pas situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menores, no Paran e So Paulo. As reservas brasileiras totalizam 32 bilhes de toneladas de carvo in situ. Desse total, o estado do Rio Grande do Sul possui 89,25%, Santa Catarina 10,41%, Paran 0,32% e So Paulo 0,02%. Somente a Jazida de Candiota, situada no sudoeste do estado do Rio Grande do Sul, possui 38% de todo o carvo nacional, distribudo sob a forma de 17 camadas de carvo. A mais importante delas a camada Candiota, com 4,5 metros de espessura, em mdia, composta por dois bancos de carvo. (http://www.cprm.gov.br/coluna/carvaomineral0.html) a) Como o carvo mineral se forma? Indique em que tipo de rocha encontrado; justifique. b) Indique os principais problemas ambientais causados pela queima de carvo mineral.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )O trecho abaixo corresponde ao desfecho do conto A causa secreta, de Machado de Assis: ... Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez o cadver, mas ento no pde mais. O beijo rebentou em soluos, e os olhos no puderam conter as lgrimas, que vieram em borbotes*, lgrimas de amor calado, e irremedivel desespero. Fortunato, porta, onde ficara, saboreou tranqilo essa exploso de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente longa. (Machado de Assis, A causa secreta, em Obra Completa, Vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 519.) *em borbotes: em jorros, em grande quantidade a) Explique a reao de Garcia diante do cadver. b) Explique a repetio do adjetivo longa no desfecho do conto. c) Que relao h entre a atitude de Fortunato e o poema Suave mari magno?
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )Um estudante analisou quatro espcies de plantas cujas caractersticas morfolgicas so apresentadas no quadro abaixo: a) O estudante separou as espcies em monocotiledneas e dicotiledneas. Indique as espcies que foram colocadas em cada uma das categorias. b) Que caractersticas especificadas no quadro foram fundamentais para essa classificao? c) Cite duas outras caractersticas, no citadas no quadro, que poderiam ser utilizadas para separar monocotiledneas de dicotiledneas.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )O tetraidrocanabinol (THC) vem sendo utilizado, mediante controle legal, como coadjuvante para o tratamento de nuseas, enjos e nsia de vmito de pacientes que se submetem a tratamento quimioterpico; para interromper ou reverter a perda de peso de portadores de AIDS e para combater o aumento da presso ocular (glaucoma). Essa substncia encontrada na plantaCannabis sativa, conhecida popularmente como maconha. O skank, um tipo de maconha cultivada em laboratrio, pode apresentar at 17,5% em massa de THC, enquanto a planta comum contm 2,5%. a) De acordo com o texto, o THC um agente que combate o vrus da AIDS? Responda sim ou no e justifique. b) Para aviar uma receita, um farmacutico decidiu preparar uma mistura de vegetais, composta por 1/3 de skank, 30 g de maconha e 1/5 de matria vegetal sem THC, em massa. Qual a massa total da mistura? Mostre os clculos. c) Qual a porcentagem em massa de THC na mistura slida preparada pelo farmacutico? Mostre os clculos.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE) Leia o trecho a seguir e responda: A transposio do rio So Francisco discutida desde o tempo do Imprio. Um dos registros mais antigos da ideia remonta a 1847, quando o intendente do Crato (CE), deputado Marcos Antonio de Macedo, props o mesmo que se debate hoje: lanar as guas do Velho Chico no rio Jaguaribe. Na obra Contrastes e Confrontos, Euclides da Cunha ressuscitou a ideia do intendente cearense e a incluiu entre as grandes intervenes civilizadoras de que carecia a regio, como audes, barragens, arborizao, estradas de ferro e poos artesianos. (Adaptado de Marcelo Leite, Folha de S. Paulo, 09/10/2005.) a) Por que o rio So Francisco chamado de o rio da unidade nacional? b) Aponte e explique um argumento contra e um a favor da transposio do rio So Francisco. c) A precipitao pluviomtrica anual mdia no semi-rido nordestino de cerca de 700 milmetros/ano, superior a algumas regies agrcolas da Europa. Quais so os principais problemas de ordem natural que expem grande parte do territrio, em especial o chamado Polgono da Secas, a uma situao de vulnerabilidade?
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )A novela de Guimares Rosa Uma estria de amor (Festa de Manuelzo), alm de ser ela prpria uma estria de vaqueiro, contm outras estrias de boi narradas pelas personagens. Uma delas a de Destemida e a vaquinha Cumbuquinha narrada por Joana Xaviel. Ao ouvirem a histria, as pessoas presentes na festa de Manuelzo tm a seguinte reao: Todos que ouviam, estranhavam muito: estria desigual das outras, danada de diversa. Mas essa estria estava errada, no era toda! Ah ela tinha de ter outra parte faltava a segunda parte? A Joana Xaviel dizia que no, que assim era que sabia, no havia doutra maneira. Mentira dela? A ver que sabia o restante, mas se esquecendo, escondendo. Mas uma segunda parte, o final tinha de ter! (Joo Guimares Rosa, Uma estria de amor (Festa de Manuelzo), em Manuelzo e Miguilim. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p.181.) a) Por que os ouvintes tm a impresso de que a estria est inacabada? b) Cite outra estria de boi narrada dentro novela. c) A novela narrada em discurso indireto livre, misturando as falas e pensamentos das personagens com a fala do narrador. Identifique uma passagem do trecho citado acima em que essa mistura ocorre.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )Uma me levou seu filho ao mdico, que diagnosticou uma anemia. Para tratar o problema, foram indicados comprimidos compostos por um sulfato de ferro e vitamina C. O farmacutico que aviou a receita informou me que a associao das duas substncias era muito importante, pois a vitamina C evita a converso do on ferro a um estado de oxidao mais alto, uma vez que o on ferro s absorvido no intestino em seu estado de oxidao mais baixo. a) Escreva a frmula do sulfato de ferro utilizado no medicamento. b) Escreva o smbolo do on ferro que no absorvido no intestino. c) No caso desse medicamento, a vitamina C atua como um oxidante ou como um anti-oxidante? Explique.
(UNICAMP - 2006 - 2 FASE )O grfico abaixo mostra a variao da taxa de fotossntese de duas espcies de rvores de uma floresta. Uma espcie deambiente aberto, enquanto a outra vive sob outras rvores. a) Indique qual das curvas (a ou b) corresponde variao da taxa de fotossntese das rvores de ambientes sombreados. Justifique, utilizando os dados apresentados no grfico. b) O que acontece com as plantas em geral, quando atingem o seu ponto de compensao ftico (PCF)? E quando atingem o pontode saturao luminosa (PSL)? Justifique as duas respostas.