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Questões de Português - UNICAMP 2013 | Gabarito e resoluções

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Questão 1
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) NOITE DE AUTGRAFOS Ivan ngelo A leitora, vistosa, usando culos escuros num ambiente em que no eram necessrios, se posta diante do autor sentado do outro lado da mesa de autgrafos e estende-lhe o livro, junto com uma pergunta: - O que crnica? O escritor considera responder com a clebre tirada de Rubem Braga, se no aguda, crnica, mas se contm, temendo que ela no goste da brincadeira. (...) Responde com aquele jeito de quem falou disso algumas vezes: - um texto de escritor, necessariamente de escritor, no de jornalista, que a imprensa usa para pr um pouco de lirismo, de leveza e de emoo no meio daquelas pginas e pginas de dados objetivos, informaes, grficos, notcias... coisa efmera: jornal dura um dia, revista dura uma semana. J se prepara para escrever a dedicatria e ela volta a perguntar: - E o livro de crnicas, ento? Ele olha a fila, constrangido. Escreve algo brevssimo, assina e devolve o livro leitora (...). Ela recebe o volume e no se vai, esperando a resposta. Ele abrevia, irnico: - a crnica tentando escapar da reciclagem do papel. Ela fica com ambio de estante, pretensiosa, quer status literrio. Ou ento pretensioso o autor, que acha que ela merece ser salva e promovida. (...) - Mais respeito. A crnica a nossa ltima reserva de estilo. (Veja So Paulo, So Paulo, 25/07/2012, p. 170.) efmero: de pouca durao; passageiro, transitrio. A certa altura do dilogo, a leitora pergunta ao escritor que dava autgrafos: - E o livro de crnicas, ento? a) A pergunta da leitora incide sobre uma das caractersticas do gnero crnica mencionadas pelo escritor. Explique que caracterstica esta. b) Explique o funcionamento da palavra ento na pergunta em questo, considerando o sentido que esta pergunta expressa.

Questão 2
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) A experincia que comprovou a existncia da partcula conhecida como bson de Higgs teve ampla repercusso na imprensa de todo o mundo, pelo papel fundamental que tal partcula teria no funcionamento do universo. Leia o comentrio abaixo, retirado de um texto jornalstico, e responda s questes propostas. Por alguma razo, em lngua portuguesa convencionou-se traduzir o apelido do bson como partcula de Deus e no partcula Deus, que seria a forma correta. (Folha de So Paulo, So Paulo, 05/07/2012, Caderno Cincia, p. 10.) a) Explique a diferena sinttica que se pode identificar entre as duas expresses mencionadas no trecho reproduzido: partcula de Deus e partcula Deus. b) Explique a diferena de sentido entre uma e outra expresso em portugus.

Questão 3
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Reproduzimos abaixo a chamada de capa e a notcia publicadas em um jornal brasileiro que apresenta um estilo mais informal. a) Retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela publicao, explicitando de que tipo elas so (sintticas, morfolgicas, fonolgicas ou lexicais, isto , de vocabulrio). b) Pode-se afirmar que certas expresses empregadas no texto, como t e botar, se diferenciam de outras, como galera e grana, quanto ao modo como funcionam na sociedade brasileira. Explique que diferena essa.

Questão 4
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Leia a propaganda (adaptada) da Fundao SOS Mata Atlntica reproduzida abaixo e responda s questes propostas. a) H no texto uma expresso de duplo sentido sobre a qual o apelo da propaganda construdo. Transcreva tal expresso e explique os dois sentidos que ela pode ter. b) H tambm uma ironia no texto da propaganda, que contribui para o seu efeito reivindicativo, expressa no enunciado: Aproveita enquanto tem gua. Explique a ironia contida no enunciado e a maneira como ele se relaciona aos elementos visuais presentes no cartaz.

Questão 5
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Millr Fernandes foi dramaturgo, jornalista, humorista e autor de frases que se tornaram clebres. Em uma delas, l-se: Por qu? filosofia. Porque pretenso. a) Explique a diferena no funcionamento lingustico da expresso porque indicada nas duas formas de graf-la. b) Explique o sentido do segundo enunciado do texto (Porque pretenso), levando em considerao a forma como ele se contrape ao primeiro enunciado. Considere em sua resposta apenas o sentido atribudo palavra pretenso que se encontra abaixo. pretenso: vaidade exagerada, presuno.

Questão 6
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Os textos abaixo integram uma matria de divulgao cientfica sobre o tamanho de criaturas marinhas, ilustrada com fotos dos animais mencionados. a) Pode-se afirmar que a compreenso do texto 2 depende da imagem que o acompanha. Destaque do texto a expresso responsvel por essa dependncia e explique por que seu funcionamento causa esse efeito. b) No que diz respeito organizao textual, que diferena se pode apontar entre os dois textos, quanto ao modo como o pronome eles se relaciona com os termos a que se refere?

Questão 7
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossvel imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais novo teve uma dvida e apresentou-a timidamente ao irmo. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moas bem-vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao esprito, soprou-a no ouvido do irmo. Provavelmente aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questo intricada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossvel, ningum conservaria to grande soma de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. No tinham sido feitas por gente. E os indivduos que mexiam nelas cometiam imprudncia. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos, falavam baixo para no desencadear as foras estranhas que elas porventura encerrassem. (Graciliano Ramos, Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2012, p.82.) Sinha Vitria precisava falar. Se ficasse calada, seria como um p de mandacaru, secando, morrendo. Queria enganar-se, gritar, dizer que era forte, e a quentura medonha, as rvores transformadas em garranchos, a imobilidade e o silncio no valiam nada. Chegou-se a Fabiano, amparou-o e amparou-se, esqueceu os objetos prximos, os espinhos, as arribaes, os urubus que farejavam carnia. Falou no passado, confundiu-se com o futuro. No poderiam voltar a ser o que j tinham sido? (Idem, p.120.) a) O contraste entre as preciosidades dos altares da igreja e das prateleiras das lojas, no primeiro excerto, e as rvores transformadas em garranchos, no segundo, caracteriza o conflito que perpassa toda a narrativa de Vidas secas. Em que consiste este conflito? b) No primeiro excerto, encontra-se posta uma questo recorrente em Vidas secas: a relao entre linguagem e mundo. Explique em que consiste esta relao na passagem acima.

Questão 8
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) O excerto abaixo foi extrado do poema Ode no Cinquentenrio do Poeta Brasileiro, de Carlos Drummond de Andrade, que homenageia o tambm poeta Manuel Bandeira. (...) Por isso sofremos: pela mensagem que nos confias entre nibus, abafada pelo prego dos jornais e milqueixas operrias; essa insistente mas discreta mensagem que, aos cinquenta anos, poeta, nos trazes; e essa fidelidade a ti mesmo com que nos apareces sem uma queixa no rosto entretanto experiente, mo firme estendida para o aperto fraterno o poeta acima da guerra e do dio entre os homens , o poeta ainda capaz de amar Esmeralda embora aalma anoitea, o poeta melhor que ns todos, o poeta mais forte mas haver lugar para a poesia? Efetivamente o poeta Rimbaud fartou-se de escrever, o poeta Maiakovski suicidou-se, o poeta Schmidt abastece de gua o Distrito Federal... Em meio a palavras melanclicas, ouve-se o surdo rumor de combates longnquos (cada vez mais perto, mais, daqui a pouco dentro de ns). E enquanto homens suspiram, combatem ousimplesmente ganham dinheiro, ningum percebe que o poeta faz cinquenta anos, que o poeta permaneceu o mesmo, embora algumacoisa de extraordinrio se houvesse passado, alguma coisa encoberta de ns, que nem os olhostraram nem as mos apalparam, susto, emoo, enternecimento, desejo de dizer: Emanuel, disfarado na meiguiceelstica dos abraos, e uma confiana maior no poeta e um pedido lancinantepara que no nos deixe sozinhos nesta cidade em que nos sentimos pequenos espera dos maioresacontecimentos. (...) (Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.So Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 49.) a) O que, no poema, leva o eu lrico a perguntar: mas haver lugar para a poesia? b) possvel afirmar que a figura de Manuel Bandeira, evocada pelo poeta, se contrape ao sentimento de pessimismo expresso no poema e no livro Sentimento do mundo. Explique por qu.

Questão 9
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Leia os seguintes trechos de Viagens na minha terra e de Memrias Pstumas de Brs Cubas: Benvolo e paciente leitor, o que eu tenho decerto ainda conscincia, um resto de conscincia: acabemos com estas digresses e perenais divagaes minhas. (Almeida Garrett, Viagens na minha terra. So Paulo: Difuso Europeia do Livro, 1969, p.187.) Neste despropositado e inclassificvel livro das minhas Viagens, no que se quebre, mas enreda-se o fio das histrias e das observaes por tal modo, que, bem o vejo e o sinto, s com muita pacincia se pode deslindar e seguir em to embaraada meada. (Idem, p. 292.) Mas o livro enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contrao cadavrica; vcio grave, e alis ntimo, por que o maior defeito deste livro s tu, leitor. Tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narrao direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo so como os brios, guinam direita e esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaam o cu, escorregam e caem... (Machado de Assis, Memrias Pstumas de Brs Cubas, em Romances, vol I. Rio de Janeiro: Garnier, 1993, p. 140.) a) No que diz respeito forma de narrar, que semelhanas entre os dois livros so evidenciadas pelos trechos acima? b) Que tipo de leitor esta forma de narrar procura frustrar, e de que maneira esse leitor tratado por ambos os narradores?

Questão 10
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) (...) Quando o Bugre sai da furna, mau sinal: vem ao faro do sangue como a ona. No foi debalde que lhe deram o nome que tem. E faz garbo disso! Ento voc cuida que ele anda atrs de algum? Sou capaz de apostar. uma coisa que toda a gente sabe. Onde se encontra Jo Fera, ou houve morte ou no tarda. Estremeceu Inh com um ligeiro arrepio, e volvendo em torno a vista inquieta, aproximou-se do companheiro para falar-lhe em voz submissa: Mas eu tenho-o encontrado tantas vezes, aqui perto, quando vou casa de Zana, e no apareceu nenhuma desgraa. que anda farejando, ou seno deram-lhe no rasto e esto-lhe na cola. Coitado! Se o prendem! Ora qual. Danar um bocadinho na corda! Voc no tem pena? De um malvado, Inh! Pois eu tenho! (Jos de Alencar, Til, em Obra completa, vol. III. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958, p. 825.) a) Explicite quais so as duas faces dessa ambivalncia. b) Exemplifique cada face dessa ambivalncia com um episdio do romance.

Questão 11
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Em uma passagem clebre de Memrias de um sargento de milcias, pode-se ler, a respeito da personagem de Leonardo Pataca, que o homem era romntico, como se diz hoje, e babo, como se dizia naquele tempo. (Manuel Antnio de Almeida, Memrias de um sargento de milcias. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos, 1978, p. 19.) a) De que maneira a passagem acima explicita o lugar peculiar ocupado pelo livro de Manuel Antnio de Almeida no Romantismo brasileiro? b) Como essa peculiaridade do livro se manifesta, de maneira geral, na caracterizao das personagens e na construo do enredo?

Questão 12
2013Português

(UNICAMP - 2013 - 2 FASE) Leia o seguinte trecho do romance Capites da Areia, de Jorge Amado: Agora [Pedro Bala] comanda uma brigada de choque formada pelos Capites da Areia. O destino deles mudou, tudo agora diverso. Intervm em comcios, em greves, em lutas obreiras. O destino deles outro. A luta mudou seus destinos. (Jorge Amado, Capites da Areia. So Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 268.) a) Explique a mudana pela qual os Capites da Areia passaram, e o que a tornou possvel. b) Que relao se pode estabelecer entre esse desfecho e a tendncia poltica do romance de Jorge Amado?

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