(UNICAMP -2014 - REDAO ) TEXTO 1 Voc e um grupo de colegas ganharam um concurso que vai financiar a realizao de uma oficina cultural na sua escola. Aps o desenvolvimento do projeto, voc, como membro do grupo, ficou responsvel por escrever um relatrio sobre as atividades realizadas na oficina, informando o que foi feito. O relatrio ser avaliado por uma comisso composta por professores da escola. A aprovao do relatrio permitir que voc e seu grupo voltem a concorrer ao prmio no ano seguinte. O relatrio dever contemplar a apresentao do projeto (pblico-alvo, objetivos e justificativa), o relato das atividades desenvolvidas e comentrio(s) sobre os impactos das atividades na comunidade. Na abertura do concurso, os grupos concorrentes receberam o seguinte texto de orientao geral: As Oficinas Culturais so espaos que procuram oferecer aos interessados atividades gratuitas, especialmente as de carter prtico, com o objetivo de proporcionar oportunidades de aquisio de novos conhecimentos e novas vivncias, de experimentao e de contato com os mais diversos tipos de linguagens, tcnicas e ideias. As Oficinas Culturais atuam nas reas de artes plsticas, cinema, circo, cultura geral, dana, design, folclore, fotografia, histria em quadrinhos, literatura, meio ambiente, multimdia, msica, pera, rdio, teatro e vdeo. O pblico a ser atingido depende do objetivo de cada atividade, podendo variar do iniciante ao profissional. As Oficinas Culturais visam formao cultural e no educao formal do cidado. Pretendem mostrar caminhos, sugerir ideias, ampliar o campo de viso. (Adaptado de Oficina Cultural Regional Srgio Buarque de Holanda. Disponvel em http://www.guiasaocarlos.com.br/oficina_cultural/conceito.asp. Acessado em 07/10/2013.)
(UNICAMP - 2014 - REDAO) TEXTO 2 Em virtude dos problemas de trnsito, uma associao de moradores de uma grande cidade se mobilizou, buscou informaes em textos e documentos variados e optou por elaborar uma carta aberta. Voc, como membro da associao, ficou responsvel por redigir a carta a ser divulgada nas redes sociais. Essa carta tem o objetivo de reivindicar, junto s autoridades municipais, aes consistentes para a melhoria da mobilidade urbana na sua cidade. Para estruturar a sua argumentao, utilize tambm informaes apresentadas nos trechos abaixo, que foram lidos pelos membros da associao. Ateno: assine a carta usando apenas as iniciais do remetente. I A boa cidade, do ponto de vista da mobilidade, a que possui mais opes, explica o planejador urbano Jeff Risom, do escritrio dinamarqus Gehl Architects. E Londres est entre os melhores exemplos prticos dessa ideia aplicada s grandes metrpoles. A capital inglesa adotou o pedgio urbano em 2003, diminuindo o nmero de automveis em circulao e gerando uma receita anual que passou a ser reaplicada em melhorias no seu j consolidado sistema de transporte pblico. Com menos carros e com a reduo da velocidade mxima permitida, as ruas tornaram-se mais seguras para que fossem adotadas polticas que priorizassem a bicicleta como meio de transporte. Em 2010, Londres importou o modelo criado em 2005 em Lyon, na Frana, de bikes pblicas de aluguel. Em paralelo, comeou a construir uma rede de ciclovias e determinou que as faixas de nibus fossem compartilhadas com ciclistas, com um programa de educao massiva dos motoristas de coletivos. Percorrer as ruas usando o meio de transporte mais conveniente e no sempre o mesmo ajuda a resolver o problema do trnsito e ainda contribui com a sade e a qualidade de vida das pessoas. (Natlia Garcia, 8 iniciativas urbanas inspiradoras, em Red Report, fev. 2013, p. 63. Disponvel em http://cidadesparapessoas.com/2013/06/29/pedalando-por-cidades-inspiradorass/. Acessado em 06/09/2013.) II Mas, afinal, qual o custo da morosidade dos deslocamentos urbanos na regio metropolitana de So Paulo? No muito difcil fazer um clculo aproximado. Podemos aceitar como tempo normal, com muita boa vontade, uma hora diria. Assim, o tempo mdio perdido com os congestionamentos em So Paulo superior a uma hora por dia. Sendo a jornada de trabalho igual a oito horas, fcil verificar que o tempo perdido de cerca de 12,5% da jornada de trabalho. O valor monetrio do tempo perdido de R$ 62,5 bilhes por ano. Esse o custo social anual da lentido do trnsito em So Paulo. (Adaptado de Andr Franco Montoro Filho, O custo da (falta de) mobilidade urbana, Folha de So Paulo, Caderno Opinio, So Paulo, 04 ago. 2013. Disponvel em http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/08/1321280-andre-francomontoro-filho-o-custo-da-falta-de-mobilidade-urbana.shtml. Acessado em 09/09/2013.) III Torna-se cada vez mais evidente que no h como escapar da progressiva limitao das viagens motorizadas, seja aproximando os locais de moradia dos locais de trabalho ou de acesso aos servios essenciais, seja ampliando o modo coletivo e os meios no motorizados de transporte. Evidentemente que no se pode reconstruir as cidades, porm so possveis e necessrias a formao e a consolidao de novas centralidades urbanas, com a descentralizao de equipamentos sociais, a informatizao e descentralizao de servios pblicos e, sobretudo, com a ocupao dos vazios urbanos, modificando-se, assim, os fatores geradores de viagens e diminuindo-se as necessidades de deslocamentos, principalmente motorizados. (BRASIL. Ministrio das Cidades. Caderno para a Elaborao de Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade. Secretaria Nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana [SeMob], 2007, p. 22-23. Disponvel em http://www.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/03/21/79121770-A746-45A0-BD32-850391F983B 5.pdf. Acessado em 06/09/2013.)