(UNICAMP - 2022 - 2ª fase)
Nas últimas décadas, os territórios sul-americanos assistiram a grandes transformações. Uma delas foi a transferência da população para as cidades, o que se deu em velocidade maior do que a que os serviços de infraestrutura conseguiram acompanhar. Isso afetou os ambientes de maneira profunda e contribuiu para o aumento de desastres naturais.
(Adaptado de Luci Hidalgo Nunes, Urbanização e desastres naturais: abrangência América do Sul. São Paulo: Oficina de Textos, 2015, p. 25.)
A tabela a seguir – retirada da mesma fonte – apresenta algumas metrópoles sul-americanas, situadas na Cordilheira dos Andes, com população acima de 750.000 habitantes. Apresenta também os riscos de eventos que promovem desastres naturais.
Metrópoles | População 2011 | Seca | Terremoto | Inundação | Escorregamento | Vulcanismo |
Bogotá | 8.743.000 | sim | sim | sim | sim | não |
Caracas | 3.242.000 | sim | sim | sim | não | não |
La Paz | 1.715.000 | sim | sim | sim | sim | não |
Lima | 9.130.000 | sim | sim | sim | não | não |
Quito | 1.662.000 | sim | sim | sim | sim | sim |
Santiago | 6.034.000 | sim | sim | sim | não | não |
A partir do exposto e de seus conhecimentos sobre os fenômenos naturais que podem deflagrar desastres naturais em aglomerados urbanos na América do Sul, responda às questões a seguir:
a) Quais os agentes endógenos e exógenos responsáveis pelos desastres naturais nas metrópoles indicadas na tabela?
b) Aponte quatro características comuns no processo de urbanização das metrópoles sul-americanas situadas na região Andina.