(UNIFESP-2003) Tetróxido de dinitrogênio se decompõe rapidamente em dióxido de nitrogênio, em condições ambientais. N2O4(g) 2 NO2(g) A tabela mostra parte dos dados obtidos no estudo cinético da decomposição do tetróxido de dinitrogênio, em condições ambientais. Tempo [NO2O4] [NO2] 0 20 40 0,050 0,033 y 0 x 0,050 Os valores de x e de y na tabela e a velocidade média de consumo de N2O4 nos 20 s iniciais devem ser, respectivamente,
(Unifesp-2003) A questão a seguir baseia-se no seguinte fragmento do romance O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo (1857-1913). O cortiço Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo. Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. Os sinos da vizinhança começaram a badalar. E tudo era um clamor. A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas. (Aluísio Azevedo. O cortiço) _________________________________________________________________________________________________________________________________________ Releia o fragmento de O cortiço, com especial atenção aos dois trechos a seguir. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. (...) E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. No fragmento, rico em efeitos descritivos e soluções literárias que configuram imagens plásticas no espírito do leitor, Aluísio Azevedo apresenta características psicológicas de comportamento comunitário. Aponte a alternativa que explicita o que os dois trechos têm em comum
(Unifesp 2003) Ao longo de toda a Idade Média, a unidade do cristianismo ocidental (rompida, no século XVI, com a Reforma protestante) foi, em grande parte, mantida por que
(UNIFESP - 2003) O lixo resultante de servios de sade deve ter como destino
(Unifesp 2003) Assinale a alternativa que corresponde s formaes vegetais indicadas em I e II, respectivamente. (R. Dajoz, Ecologia geral, 1983)
(UNIFESP - 2003) Leia as frases seguintes, sobre as dificuldades para a paz entre Israel e a Palestina. I. Destino de 3 milhes de refugiados palestinos dispersos pelos pases vizinhos. II. Controle do Rio Jordo a partir das colinas de Golan, que esto sob domnio da Sria. III. Fim da Intifada, movimento de judeus pela aceitao do acordo de Oslo. IV. Definio da situao de Jerusalm, apontada como capital por judeus e considerada sagrada pelos palestinos. V. Presena de colnias judaicas em reas destinadas ao estado Palestino. Est correto o que se afirma em:
(Unifesp-2003) Eça de Queirós fez parte da chamada geração de 1870, que lutou ferrenhamente contra a ordem social lisboeta, passional e romântica, liderada, politicamente, pela monarquia, pela burguesia e pelo clero. Além dele, foram figuras importantes dessa geração
(Unifesp 2003) Encontra-se em uma região úmida que recebe forte influência da Massa Tropical Atlântica, recebe muita insolação devido à sua localização tropical e sofre com enchentes em épocas de chuvas. Trata-se da cidade de
(UNIFESP - 2003) A soma dos termos que so nmeros primos da sequncia cujo termo geral dado por an= 3n + 2, para n natural, variando de 1 a 5,
(Unifesp-2003) A questão a seguir baseia-se no seguinte fragmento do romance O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo (1857-1913). O cortiço Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo. Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. Os sinos da vizinhança começaram a badalar. E tudo era um clamor. A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com queultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas. (Aluísio Azevedo. O cortiço) ___________________________________________________________________________________________________________________________________________ Em O cortiço, o caráter naturalista da obra faz com que o narrador se posicione em terceira pessoa, onisciente e onipresente, preocupado em oferecer uma visão críticoanalítica dos fatos. A sugestão de que o narrador é testemunha pessoal e muito próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo mais direto e explícito em
(UNIFESP - 2003) A questo a seguir baseia-se no seguinte fragmento do romance O cortio (1890), de Alusio Azevedo (1857-1913). O cortio Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaadas pelo fogo. Homens e mulheres corriam de c para l com os tarecos ao ombro, numa balbrdia de doidos. O ptio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colches espocados. Ningum se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianas esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Baro saam clamores apoplticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um ataque. E comeou a aparecer gua. Quem a trouxe? Ningum sabia diz-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas. Os sinos da vizinhana comearam a badalar. E tudo era um clamor. A Bruxa surgiu janela da sua casa, como boca de uma fornalha acesa. Estava horrvel; nunca fora to bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das guas selvagens, dava-lhe um carter fantstico de fria sada do inferno. E ela ria-se, bria de satisfao, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se c para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num monto de brasas. (Alusio Azevedo. O cortio) O carter naturalista nessa obra de Alusio Azevedo oferece, de maneira figurada, um retrato de nosso pas, no final do sculo XIX. Pe em evidncia a competio dosmais fortes, entre si, e estes, esmagando as camadas de baixo, compostas de brancos pobres, mestios e escravos africanos. No ambiente de degradao de um cortio, o autor expe um quadro tenso de misrias materiais e humanas. No fragmento, h vrias outras caractersticas do Naturalismo. Aponte a alternativa em que as duas caractersticas apresentadas so corretas
(Unifesp-2003) A questão seguinte baseia-se no poemaPneumotórax, do modernista Manuel Bandeira (1886-1968). Pneumotórax Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: - Diga trinta e três. - Trinta e três... trinta e três... trinta e três... - Respire. ............................................................................................... .... - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. - Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. (Manuel Bandeira, Libertinagem) Pneumotórax, palavra que dá título ao famoso poema deManuel Bandeira, é vocábulo constituído de dois radicaisgregos (pneum[o]- + -tórax). Significa o procedimentomédico que consiste na introdução de ar na cavidadepleural, como forma de tratamento de moléstiaspulmonares, particularmente a tuberculose. Talenfermidade é referida no diálogo entre médico epaciente, quando o primeiro explica a seu cliente que eletem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmãodireito infiltrado. Esta última palavra é formada com baseem um radical: filtro. Quanto à formação vocabular, otítulo do poema e o vocábulo infiltrado são constituídos,respectivamente, por
(UNIFESP - 2003) Dois segmentos dizem-se reversos quando no so coplanares. Neste caso, o nmero de pares de arestas reversas num tetraedro, como o da figura,
(Unifesp 2003) A questo seguinte baseia-se no poema concreto Epithalamium II, de Pedro Xisto (1901-1987). (in: Logogramas, 1966. www.ubu.com/historical/xisto) Pressupostos tericos da Poesia Concreta propem a realizao de um poema-objeto, isto , uma obra que informa por meio de sua prpria estrutura (estrutura = contedo); valoriza, entre outros elementos, o espao em branco da pgina, como produtor de sentidos, e a utilizao de formas visuais. Em vrias edies de Epithalamium II (epitalmio = canto ou poema nupcial), aparecem as seguintes indicaes: he = ele; = e; S = serpens; h = homo;e = Eva. Observe o poema, e, mediante as indicaes do autor, aponte, dentre as alternativas, aquela que mais se aproxima da mensagem da obra.
(UNIFESP - 2003/Adaptada) Tm-se duas solues aquosas de mesma concentrao, uma de cido fraco e outra de cido forte, ambos monoprticos. Duas experincias independentes, 1e 2, foram feitas com cada uma dessas solues. 1. Titulao de volumes iguais de cada uma das solues com soluo padro de NaOH, usando-se indicadores adequados a cada caso. 2. Determinao do calor de neutralizao de cada uma das solues, usando-se volumesiguais de cada um dos cidos e volumes adequados de soluo aquosa de NaOH. Considere as afirmaes: I) No experimento I,usando indicadores apropriados, seria possvel distinguir cada uma das solues, desde que as faixas de viragem dos indicadores fossem conhecidas. II)No experimento II,usando-se uma soluo de NaOH (base forte) para a neutralizao estequiomtrica de volumes iguais de solues de mesma concentrao de um cido forte e de um cido fraco, seria possvel distinguir as duas solues. Est(o) correta(s):