Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - UNIFESP 2005 | Gabarito e resoluções

1-6 de 6
Questão 16
2005Português

(UNIFESP - 2005) Para responder s questes, leia o texto de Clarice Lispector. Amor Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tric, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde comeou a andar. Recostou-se ento no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfao. Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, mal-criados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaosa, o fogo enguiado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mo, no outras, mas essas apenas. E cresciam rvores. Crescia sua rpida conversa com o cobrador de luz, crescia a gua enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifcio. Ana dava a tudo, tranqilamente, sua mo pequena e forte, sua corrente de vida. Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as rvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua fora, inquietava-se. No entanto sentia-se mais slida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vaga-mente artstico encaminhara-se h muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a ntima desordem. Pare-cia ter descoberto que tudo era passvel de aperfeioamento, a cada coisa se emprestaria uma aparncia harmoniosa; a vida podia ser feita pela mo do homem. No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas. E isso um lar perplexamente lhe dera. Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado. O homem com quem casara era um homem verdadeiro, os filhos que tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude anterior parecia-lhe estranha como uma doena de vida. [] De acordo com o texto, pode-se afirmar que a personagem Ana

Questão
2005Português

(UNIFESP-2005) Leia o poema de Mrio Quintana. De gramtica e de linguagem E havia uma gramtica que dizia assim: Substantivo (concreto) tudo quanto indica Pessoa, animal ou cousa: Joo, sabi, caneta. Eu gosto das cousas. As cousas, sim!... As pessoas atrapalham. Esto em toda parte. Multipli- [cam-se em excesso. As cousas so quietas. Bastam-se. No se metem com [ningum. Uma pedra. Um armrio. Um ovo. (Ovo, nem sempre, Ovo pode estar choco: inquietante...) As cousas vivem metidas com as suas cousas. E no exigem nada. Apenas que no as tirem do lugar onde esto. E Joo pode neste mesmo instante vir bater nossa porta. Para qu? no importa: Joo vem! E h de estar triste ou alegre, reticente ou falastro. Amigo ou adverso... Joo s ser definitivo Quando esticar a canela. Morre, Joo... Mas o bom, mesmo, so os adjetivos, Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto. Verde. Macio. spero. Rente. Escuro. Luminoso. Sonoro. Lento. Eu sonho Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos Como decerto a linguagem das plantas e dos animais. Ainda mais: Eu sonho com um poema Cujas palavras sumarentas escorram Como a polpa de um fruto maduro em tua boca, Um poema que te mate de amor Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido: Basta provares o seu gosto... Observe os pares de versos: Substantivo (concreto) tudo quanto indica Pessoa, animal ou cousa: Joo, sabi, caneta. Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido: Basta provares o seu gosto Considerando-se o ttulo eos sentidos propostos no poema, correto afirmar sobre os versos que

Questão
2005Português

(Unifesp 2005) Leia os versos do poeta português Bocage. Vem, oh Marília, vem lograr comigo Destes alegres campos a beleza, Destas copadas árvores o abrigo. Deixa louvar da corte a vã grandeza; Quanto me agrada mais estar contigo, Notando as perfeições da Natureza! Nestes versos,

Questão
2005Português

(Unifesp/2005) Observe a figura a seguir: A tela de Portinari - A criança morta - tematiza aspecto marcante da vida no sertão nordestino, frequentemente castigado pelas secas, pela miséria e pela fome. Os escritores que se dedicaram também a esse tema foram

Questão
2005Português

(UNIFESP - 2005) Senhor feudal Se Pedro Segundo Vier aqui Com histria Eu boto ele na cadeia. Oswald de Andrade O ttulo do poema de Oswald remete o leitor Idade Mdia. Nele, assim como nas cantigas de amor, a ideia de poder retoma o conceito de

Questão
2005Português

(UNIFESP-2005) Considere as afirmações: I. Os pronomes sua e seu referem-se ao receptor da mensagem, que pode ser uma pessoa do sexo masculino ou do sexo feminino. II. Se a conjunção Quando fosse substituída por Se, os verbos teriam outra flexão. III. Embora possua classificação gramatical diferente da conjunção Quando, Se poderia configurar na propaganda, pois apresentaria a idéia de forma coerente. IV. Num nível de linguagem bastante informal, a última frase poderia assumir a seguinte forma: Facinho agradar sua mãe, né? Estão corretas somente as afirmações:

1-6 de 6