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Questões - UNIFESP 2015 | Gabarito e resoluções

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Questão
2015Português

(UNIFESP - 2015) preciso ler esse livro singular sem a obsesso de enquadr-lo em um determinado gnero literrio, o que implicaria em prejuzo paralisante. Ao contrrio, a abertura a mais de uma perspectiva o modo prprio de enfrent-lo. A descrio minuciosa da terra, do homem e da luta situa-o no nvel da cultura cientfica e histrica. Seu autor fez geografia humana e sociologia como um esprito atilado poderia faz-las no comeo do sculo, em nosso meio intelectual, ento avesso observao demorada e pesquisa pura. Situando a obra na evoluo do pensamento brasileiro, diz lucidamente o crtico Antonio Candido: Livro posto entre a literatura e a sociologia naturalista, esta obra assinala um fim e um comeo: o fim do imperialismo literrio, o comeo da anlise cientfica aplicada aos aspectos mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradies contidas na diferena de cultura entre as regies litorneas e o interior). (Alfredo Bosi. Histria concisa da literatura brasileira, 1994. Adaptado.) O excerto trata da obra:

Questão
2015Redação

Texto 1 O Senado aprovou nesta quarta-feira (16.04.2014) projeto que veda a doao de empresas ou pessoas jurdicas para campanhas eleitorais, que atualmente so os maiores doadores de polticos e partidos. (Gabriela Guerreiro. Senado acaba com doao de empresas em campanhas eleitorais. www.folha.uol.com.br, 16.04.2014. Adaptado.) Texto 2 O sistema poltico brasileiro tem sido submetido a permanente interferncia do poder econmico. Na democracia, deve prevalecer a igualdade. O voto de cada cidado deve ter valor igual. O sistema poltico em que no h igualdade aristocrtico, no democrtico. No passado, apenas a elite econmica podia participar da poltica, elegendo seus representantes. O chamado voto censitrio exclua da vida pblica amplos setores da sociedade. O processo de democratizao levou abolio do voto censitrio, mas ainda no foi capaz de evitar que, por meio de mecanismos formais e informais de influncia, a poltica seja capturada pelo poder econmico. O financiamento privado de campanhas eleitorais o principal instrumento formal para que isso ocorra. No sistema brasileiro atual, tanto empresas quanto pessoas fsicas podem fazer doaes. Evidentemente, os maiores doadores podem interferir de modo muito mais incisivo no processo de tomada das decises pblicas do que o cidado comum. Grandes empresas podem fazer com que sua agenda de interesses prevalea no parlamento. O parlamentar que obteve esse tipo de financiamento tende a se converter em um verdadeiro representante de seus interesses junto ao Legislativo e, muitas vezes, ao prprio Executivo. Isto inevitvel no atual sistema, que, com o financiamento privado de campanhas, legitima a converso do poder econmico em poder poltico e, por essa via, em direito vigente, deobservncia obrigatria para todos. As doaes por pessoas jurdicas so totalmente incompatveis com o princpio democrtico. Os cidados, no as empresas, so titulares de direitos polticos. Apenas eles, por conseguinte, deveriam poder participar do processo poltico. (Srgio Fisher. O financiamento democrtico das campanhas eleitorais. www.tre-rj.gov.br. Adaptado.) Texto 3 As relaes do poder econmico com a rea poltica despertam um conflito de valores que tracionam em sentidos opostos. Se certo afirmar que o poder econmico pode interferir negativamente no sistema democrtico, favorecendo a corrupo eleitoral e outras formas de abuso, tambm certo que no se pode imaginar um sistema democrtico de qualidade sem partidos polticos fortes e atuantes, especialmente em campanhas eleitorais, o que, evidentemente, pressupe a disponibilidade de recursos financeiros expressivos. E, sob esse ngulo, os recursos financeiros contribuem positivamente para a existncia do que se poderia chamar de democracia sustentvel. Como lembra Daniel Zovatto, embora a democracia no tenha preo, ela tem um custo de funcionamento que preciso pagar. Eis a, pois, o grande paradoxo: o dinheiro pode fazer muito mal democracia, mas ele, na devida medida, indispensvel ao exerccio e manuteno de um regime democrtico. iluso imaginar que, declarando a inconstitucionalidade da norma que autoriza doaes por pessoas jurdicas, se caminhar para a eliminao da indevida interferncia do poder econmico nos pleitos eleitorais. (Teori Zavascki. Voto-Vista (Supremo Tribunal Federal). www.stf.jus.br. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus prprios conhecimentos, escreva uma dissertao, empregando a norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema: Financiamento de campanhas eleitorais por empresas deve ser proibido?

Questão
2015Português

(UNIFESP - 2015) Voc conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organizao no governamental holandesa est propondo um desafio que muitos podero considerar impossvel: 1ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. O objetivo medir o grau de felicidade dos usurios longe da rede social. O projeto tambm uma resposta aos experimentos psicolgicos realizados pelo prprio Facebook. A diferena neste caso que o teste completamente voluntrio. Ironicamente, para poder participar, o usurio deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores iro avaliar o grau de satisfao e felicidade dos participantes no 33 dia, no 66 e no ltimo dia da abstinncia. Os responsveis apontam que os usurios do Facebook gastam em mdia 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma mdia seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Examine as passagens do primeiro pargrafo do texto: Uma organizao no governamental holandesa est propondo um desafio O objetivo medir o grau de felicidade dos usurios longe da rede social. A utilizao dos artigos destacados justifica-se em razo

Questão
2015Português

(Unifesp-2015) Analise a capa de um folder de uma campanha de trnsito. Explicitando-se os complementos dos verbos em Eu cuido, eu respeito., obtm-se, emconformidade com a norma-padro da lngua portuguesa:

Questão
2015Português

(Unifesp 2015) Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: 1ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social. O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33 dia, no 66 e no último dia da abstinência. Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Considere o enunciado a seguir: [...] ficar 99 dias sem dar nem uma olhadinha no Facebook. (ref. 1) [...] que poderiam ser utilizadas em atividades emocionalmente mais realizadoras. (ref. 2) Nos dois trechos, utilizam-se as aspas, respectivamente, para

Questão
2015Português

(Unifesp 2015) Mau despertar Saio do sono como de uma batalha travada em lugar algum Não sei na madrugada se estou ferido se o corpo tenho riscado de hematomas Zonzo lavo na pia os olhos donde ainda escorrem uns restos de treva (Ferreira Gullar. Muitas vozes, 2013.) Assinale a alternativa em que a reescrita dos versos altera o sentido originaldo texto.

Questão
2015Inglês

(UNIFESP - 2015) Healthy choices How do we reduce waistlines in a country where we traditionally do not like telling individuals what to do? By Telegraph View 22 Aug 2014 Duncan Selbie, the Chief Executive of Public Health England, suggests that parents feed their children from smaller plates. Every new piece of information about Britains weight problem makes for ever more depressing reading. Duncan Selbie, the Chief Executive of Public Health England, today tells us that by 2034 some six million Britons will suffer from diabetes. Of course, many people develop diabetes through no fault of their own. But Mr Selbies research concludes that if the levels of obesity returned to their 1994 levels, 1.7 million fewer people would suffer from the condition. Given that fighting diabetes already drains the National Health Service (NHS) by more than 1.5 million, or 10 per cent of its budget for England, the impact upon the Treasury in 20 years time from unhealthy lifestyles could be catastrophic. Bad health not only impacts on the individual but also on the rest of the community. Diagnosis of the challenge is straightforward. The tougher question is what to do about reducing waistlines in a country where we traditionally do not like telling individuals what to do. It is interesting to note that Mr Selbie does not ascribe to the Big Brother approach of ceaseless legislation and nannying. Rather, he is keen to promote choices making the case passionately that people should be encouraged to embrace good health. One of his suggestions is that parents feed their children from smaller plates. That way the child can clear his or her plate, as ordered, without actually consuming too much. Like all good ideas, this is rooted in common sense. (www.telegraph.co.uk. Adaptado.) In the sentence Bad health not only impacts on the individual but also on the rest of the community, the expression not only ... but also introduces the idea of

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