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Questões de História - UNIOESTE 2018 | Gabarito e resoluções

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Questão
2018História

(Unioeste - 2018) Infelicidade! Nossos cidados encarcerados nesses locais, Servem para cimentar esse alojamento odioso; Com as prprias mos eles erguem, nos ferros aviltados, Essa morada do orgulho e da tirania. Mas, creia-me, no momento em que eles virem seus vingadores Eles mesmos destruiro essa assustadora obra, Instrumento de sua vergonha e de sua escravido Com esses dizeres, um americano do Peru conclama seu povo libertao da escravido na pea dramtica Alzira, [...], escrita por Voltaire em 1736. O texto piedoso com a sorte dos escravos do Novo Mundo, demonstra simpatia por sua revolta e sada a possibilidade de uma reconciliao final baseada na liberdade coletiva. Em 1766, o francs Joseph Mosneron assistiu representao dessa obra a bordo do navio [francs][...]. Comoveu-se com os versos que ouviu, apesar de a princesa Alzira, a herona que d nome ao romance, ser representada por um vigoroso marinheiro com ares de Hrcules. Enquanto o pontilho servia de palco [improvisado] para os atores, nos pores embaixo dele aglomeravam-se centenas de seres humanos capturados na frica. Eles estavam sendo transportados, justamente, para o Caribe. Como explicar essa esquizofrenia? Como possvel que Mosneron tenha se abalado com a pea e no com os personagens reais que a inspiraram? Suponho que o prprio texto de Alzira contribui para isso, ao evocar a escravido apenas dos americanos, e omitir qualquer meno ao trfico transatlntico de africanos, em pleno apogeu quando Voltaire escreveu a pea. [...]. O sculo das Luzes, que assistiu a insurreio da filosofia contra o monarquismo, o absolutismo e a Igreja, foi tambm o pice da expanso desse comrcio absurdo. A Frana enviou, no total, 1,1 milho de escravos para as colnias [...] antes da proibio definitiva do trfico, em 1831. A abolio seria instituda em territrios franceses apenas em 1848. Na verdade, esse tipo de negcio j era quase clandestino desde 3 de julho de 1315, quando um edito de Lus X baniu a possibilidade de escravido em todo o reino. Porm, no sculo XV, a demanda por mo de obra aumentou nas colnias e fez-se necessrio tomar certas atitudes. A soluo inicial foi explorar as populaes locais, exterminadas com rapidez. Recorreu-se, ento, aos alistados brancos, homens geralmente forados ao exlio que assinavam contratos vlidos por trs anos e eram tratados nas mesmas condies que os negros. Um panfleto annimo, Sobre a necessidade de se adotar a escravido na Frana, expressa a viso da poca: era preciso colocar pobres e indigentes para trabalhar. Menosprezos racial e de classe no so incompatveis [com a Franca iluminista]? [...] GRESH, Alain. Escravido francesa. Le Monde Diplomatique. 1 abril 2008. Disponvel em: http://diplomatique.org.br/escravidao-a-francesa/ Acesso em: 10 ago. 2017. [Adaptado] A partir das consideraes indicadas na matria, as quais apontam a influncia histrica dos pensadores iluministas e da participao francesa nos debates sobre liberdade e cidadania, e CORRETO afirmar.

Questão
2018História

(UNIOESTE - 2018)Leia o poema abaixo: Amor Amrica Antes do chin e do fraque foram os rios, rios arteriais: foram as cordilheiras em cuja vaga puda o condor ou a neve pareciam imveis; foi a umidade e a mata, o trovo, sem nome ainda, as pampas planetrias. O homem terra foi, vasilha, plpebra do barro trmulo, forma de argila, foi cntaro caraba, pedra chibcha, taa imperial ou slica araucana. Terno e sangrento foi, porm no punho de sua arma de cristal umedecido as iniciais da terra estavam escritas. Ningum pde record-las depois: o vento as esqueceu, o idioma da gua foi enterrado, as chaves se perderam ou se inundaram de silncio ou sangue. No se perdeu a vida, irmos pastorais. Mas como uma rosa selvagem caiu uma gota vermelha na floresta e apagou-se uma lmpada da terra. Estou aqui para contar a histria. Da paz do bfalo at as fustigadas areias da terra final, nas espumas acumuladas de luz antrtica, e pelas Lapas despenhadas da sombria paz venezuelana, te busquei, pai meu, jovem guerreiro de treva e cobre, ou tu, planta nupcial, cabeleira indomvel, me jacar, pomba metlica. Eu, incaico do lodo, toquei a pedra e disse: Quem me espera? E apertei a mo sobre um punhado de cristal vazio. Porm, andei entre flores zapotecas e doce era a luz como um veado e era a sombra como uma plpebra verde. Terra minha sem nome, sem Amrica, estame equinocial, lana de prpura, teu aroma me subiu pelas razes at a taa que bebia, at a mais delgada palavra no nascida de minha boca. NERUDA, Pablo.Canto Geral. So Paulo: Crculo do Livro.1994, p. 17-18. A partir da viso expressa no poema, CORRETO afirmar sobre o contato entre os povos na Amrica que

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