(UPE - 2012) É possível fazer – e se faz – história de tudo: clima, vida material, técnicas, economia, classes sociais, rituais, festas, arte, instituições, vida política, partidos políticos, armamentos, guerras, religiões, sentimentos (o amor), emoções (o medo), sensibilidade, percepções (os odores), mares, desertos, etc. Pela questão é que se constrói o objeto histórico, ao proceder a um recorte original no universo ilimitado dos fatos e documentos possíveis.
PROST, Antoine. Doze lições sobre a História. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 75.
Ao refletir sobre a natureza do conhecimento histórico, o texto nos revela que
a pesquisa histórica prima pela predominância temática de elementos políticos e econômicos.
ao historiador, na vivência do seu ofício, apresenta-se uma diversidade de temas e fontes.
os temas ligados ao cotidiano e à vida privada não fazem parte do rol de possibilidades temáticas da pesquisa histórica.
a vida material é objeto de estudo dos arqueólogos, não se constituindo, assim, como um tema possível à pesquisa histórica.
os documentos utilizados pelos historiadores em suas pesquisas restringem-se a sua natureza escrita.