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Questões de Português - ENEM 2009 | Gabarito e resoluções

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Questão 106
2009Português

(ENEM - 2009) La vie en Rose ITURRUSGARAI, A. La Vie en Rose. Folha de S.Paulo, 11 ago. 2007. Os quadrinhos exemplificam que as Histrias em Quadrinhos constituem um gnero textual

Questão 107
2009Português

(ENEM - 2009) Texto I praticamente impossvel imaginarmos nossas vidas sem o plstico. Ele est presente em embalagens de alimentos, bebidas e remdios, alm de eletrodomsticos, automveis etc. Esse uso ocorre devido sua atoxicidade e inrcia, isto : quando em contato com outras substncias, o plstico no as contamina; ao contrrio, protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plsticos em larga escala: so leves, quase no alteram o peso do material embalado, e so 100% reciclveis, fato que, infelizmente, no aproveitado, visto que, em todo o mundo, a percentagem de plstico reciclado, quando comparado ao total produzido, ainda irrelevante. Revista Me Terra. Minuano, ano I, n. 6 (adaptado). Texto II Sacolas plsticas so leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. So encontradas at no estmago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, mortos por sufocamento. Sacolas plsticas descartveis so gratuitas para os consumidores, mas tm um custo incalculvel para o meio ambiente. Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitrio do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Na comparao dos textos, observa-se que

Questão 108
2009Português

(ENEM - 2009) Texto I praticamente impossvel imaginarmos nossas vidas sem o plstico. Ele est presente em embalagens de alimentos, bebidas e remdios, alm de eletrodomsticos, automveis etc. Esse uso ocorre devido sua atoxicidade e inrcia, isto : quando em contato com outras substncias, o plstico no as contamina; ao contrrio, protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plsticos em larga escala: so leves, quase no alteram o peso do material embalado, e so 100% reciclveis, fato que, infelizmente, no aproveitado, visto que, em todo o mundo, a percentagem de plstico reciclado, quando comparado ao total produzido, ainda irrelevante. Revista Me Terra.Minuano, ano I, n. 6 (adaptado). Texto II Sacolas plsticas so leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. So encontradas at no estmago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, mortos por sufocamento. Sacolas plsticas descartveis so gratuitas para os consumidores, mas tm um custo incalculvel para o meio ambiente. Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitrio do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Em contraste com o texto I, no texto II so empregadas, predominantemente, estratgias argumentativas que

Questão 109
2009Português

(ENEM - 2009) BROWNE, C. Hagar, o horrvel. Jornal O GLOBO, Segundo Caderno. 20 fev. 2009. A linguagem da tirinha revela

Questão 110
2009Português

(ENEM - 2009) O Portal Domnio Pblico, lanado em novembro de 2004, prope o compartilhamento de conhecimentos de forma equnime e gratuita, colocando disposio de todos os usurios da Internet, uma biblioteca virtual que dever constituir referncia para professores, alunos, pesquisadores e para a populao em geral. Esse portal constitui um ambiente virtual que permite a coleta, a integrao, a preservao e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso s obras literrias, artsticas e cientficas (na forma de textos, sons, imagens e vdeos), j em domnio pblico ou que tenham a sua divulgao devidamente autorizada. BRASIL. Ministrio da Educao. Disponvel em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2009 (adaptado). Considerando a funo social das informaes geradas nos sistemas de comunicao e informao, o ambiente virtual descrito no texto exemplifica

Questão 111
2009Português

(ENEM - 2009) As tecnologias de informao e comunicao (TIC) vieram aprimorar ou substituir meios tradicionais de comunicao e armazenamento de informaes, tais como o rdio e a TV analgicos, os livros, os telgrafos, o fax etc. As novas bases tecnolgicas so mais poderosas e versteis, introduziram fortemente a possibilidade de comunicao interativa e esto presentes em todos os meios produtivos da atualidade. As novas TIC vieram acompanhadas da chamada Digital Divide, Digital Gap ou Digital Exclusion, traduzidas para o portugus como Diviso Digital ou Excluso Digital, sendo, s vezes, tambm usados os termos Brecha Digital ou Abismo Digital. Nesse contexto, a expresso Diviso Digital refere-se a

Questão 112
2009Português

(ENEM - 2009) Cuitelinho Cheguei na bera do porto Onde as onda se espaia. As gara d meia volta, Senta na bera da praia. E o cuitelinho no gosta Que o boto da rosa caia. Quando eu vim da minha terra, Despedi da parentaia. Eu entrei em Mato Grosso, Dei em terras paraguaia. L tinha revoluo, Enfrentei fortes bataia. A tua saudade corta Como o ao de navaia. O corao fica aflito, Bate uma e outra faia. E os oio se enche dgua Que at a vista se atrapaia. Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antnio Xand.BORTONI-RICARDO, S. M. Educao em lngua materna. So Paulo: Parbola, 2004. Transmitida por geraes, a cano Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma de falar, alm de registrar um momento histrico. Depreende-se disso que a importncia em preservar a produo cultural de uma nao consiste no fato de que produes como a cano Cuitelinho evidenciam a

Questão 113
2009Português

(ENEM - 2009) ECKHOUT, A. ndio Tapuia (1610-1666). Disponvel em: http://www.diaadia.pr.gov.brAcesso em: 9 jul. 2009. A feio deles serem pardos, maneira davermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E esto acerca disso com tanta inocncia como tm em mostrar o rosto. CAMINHA, P. V. A carta. Disponvel em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009. Ao se estabelecer uma relao entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

Questão 114
2009Português

(ENEM - 2009) Voc sabia que as metrpoles so as grandes consumidoras dos produtos feitos com recursos naturais da Amaznia? Voc pode diminuir os impactos floresta adquirindo produtos com selos de certificao. Eles so encontrados em itens que vo desde lpis e embalagens de papelo at mveis, cosmticos e materiais de construo. Para receber os selos esses produtos devem ser fabricados sob 10 princpios ticos, entre eles o respeito legislao ambiental e aos direitos de povos indgenas e populaes que vivem em nossas matas nativas. Vida simples. Ed. 74, dez. 2008. O texto e a imagem tm por finalidade induzir o leitor a uma mudana de comportamento a partir do(a)

Questão 115
2009Português

(ENEM -2009) Teatro do Oprimido um mtodo teatral que sistematiza exerccios, jogos e tcnicas teatrais elaboradas pelo teatrlogo brasileiro Augusto Boal, recentemente falecido, que visa desmecanizao fsica e intelectual de seus praticantes. Partindo do princpio de que a linguagem teatral no deve ser diferenciada da que usada cotidianamente pelo cidado comum (oprimido), ele prope condies prticas para que o oprimido se aproprie dos meios do fazer teatral e, assim, amplie suas possibilidades de expresso. Nesse sentido, todos podem desenvolver essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro. Trata-se de um teatro em que o espectador convidado a substituir o protagonista e mudar a conduo ou mesmo o fim da histria, conforme o olhar interpretativo e contextualizado do receptor. Companhia Teatro do Oprimido. Disponvel em: www.ctorio.org.br. Acesso em: 1 jul. 2009 (adaptado). Considerando-se as caractersticas do Teatro do Oprimido apresentadas, conclui-se que

Questão 116
2009Português

(ENEM - 2009) A dana importante para o ndio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica robusto. Na aldeia, para preparo fsico, danamos desde cinco horas da manh at seis horas da tarde, passa-se o dia inteiro danando quando os padrinhos planejam a dana dos adolescentes. O padrinho como um professor, um preparador fsico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e planeja para todos entoarem. Todos os tipos de dana vm dos primeiros xavantes: Wamarĩdzadadzeiwawẽ, Butswawẽ, Tseretomodzatsewawẽ, que foram descobrindo atravs da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. At hoje existe essa cultura, essa celebrao. Quando o adolescente fura a orelha obrigatrio ele danar toda a noite, tem de acordar meia-noite para danar e cantar, obrigatrio, eles vo chamando um ao outro com um grito especial. WR TSIRB, E. A dana e o canto-celebrao da existncia xavante. VIS-Revista do Programa de Ps-Graduao em Arte da UnB. V. 5, n. 2, dez. 2006. A partir das informaes sobre a dana Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artstica e da tradio cultural apresentados originam-se da

Questão 117
2009Português

(ENEM - 2009) Cano do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967. Na estruturao do texto, destaca-se

Questão 118
2009Português

(ENEM - 2009) Cano do vento e da minha vida O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De frutos, de flores, de folhas. [...] O vento varria os sonhos E varria as amizades... O vento varria as mulheres... E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De afetos e de mulheres. O vento varria os meses E varria os teus sorrisos... O vento varria tudo! E a minha vida ficava Cada vez mais cheia De tudo. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967. Predomina no texto a funo da linguagem

Questão 119
2009Português

(ENEM - 2009) Texto I O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sualngua; se outra for a orientao, vamos cair na lngua brasileira, refgio nefasto e confisso nojenta de ignorncia do idioma ptrio, recurso vergonhoso de homens de cultura falsa e de falso patriotismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que exprime e representa o idioma ptrio? ALMEIDA, N. M. Gramtica metdica da lngua portuguesa. Prefcio. So Paulo: Saraiva, 1999 (adaptado). Texto II Alguns leitores podero achar que a linguagem desta Gramtica se afasta do padro estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escrevetenho que reformular, e notenho de reformular;pode-se colocar dois constituintes, e nopodem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupao de aproximar a linguagem da gramtica do padro atual brasileiro presente nos textos tcnicos e jornalsticos de nossa poca. REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramtica descritiva do portugus. So Paulo: tica, 1996. Confrontando-se as opinies defendidas nos dois textos, conclui-se que:

Questão 120
2009Português

(ENEM - 2009) Se os tubares fossem homens Se os tubares fossem homens, eles seriam mais gentis com os peixes pequenos? Certamente, se os tubares fossem homens, fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixes pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre gua fresca e adotariam todas as providncias sanitrias. Naturalmente haveria tambm escolas nas gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como nadar para a goela dos tubares. Eles aprenderiam, por exemplo, a usar a geografia para localizar os grandes tubares deitados preguiosamente por a. A aula principal seria, naturalmente, a formao moral dos peixinhos. A eles seria ensinado que o ato mais grandioso e mais sublime o sacrifcio alegre de um peixinho e que todos deveriam acreditar nos tubares, sobretudo quando estes dissessem que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro s estaria garantido se aprendessem a obedincia. Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos seria condecorado com uma pequena Ordem das Algas e receberia o ttulo de heri. BRECHT, B. Histrias do Sr. Keuner. So Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado). Como produo humana, a literatura veicula valores que nem sempre esto representados diretamente no texto, mas so transfigurados pela linguagem literria e podem at entrar em contradio com as convenes sociais e revelar o quanto a sociedade perverteu os valores humanos que ela prpria criou. o que ocorre na narrativa do dramaturgo alemo Bertolt Brecht mostrada. Por meio da hiptese apresentada, o autor

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