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Questões - ENEM 2009 | Gabarito e resoluções

Questão 57
2009Filosofia

(Enem 2009) Na dcada de 30 do sculo XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos EUA: A opinio pblica norte-americana particularmente dura com a falta de moral, pois esta desvia a ateno frente busca do bem-estar e prejudica a harmonia domstica, que to essencial ao sucesso dos negcios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto uma questo de honra. TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopdia Britannica, Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado). Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norteamericanos do seu tempo

Questão 58
2009Filosofia

(ENEM - 2009) Segundo Aristteles, na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidados no devem viver uma vida de trabalhotrivial ou de negcios esses tipos de vida so desprezveis e incompatveis com as qualidades morais , tampouco devem ser agricultores os aspirantes cidadania, pois o lazer indispensvel ao desenvolvimento das qualidades morais e prtica das atividades polticas. VAN ACKER, T. Grcia. A vida cotidiana na cidade-Estado. So Paulo: Atual, 1994. O trecho, retirado da obra Poltica, de Aristteles, permite compreender que a cidadania

Questão 59
2009História

(Enem 2009) Para Caio Prado Jr., a formao brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa herana de inorganicidade social - o oposto da interligao com objetivos internos - trazida da colnia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Srgio Buarque de Holanda, encontraremos algo anlogo. O pas ser moderno e estar formado quando superar a sua herana portuguesa, rural e autoritria, quando ento teramos um pas democrtico. Tambm aqui o ponto de chegada est mais adiante, na dependncia das decises do presente. Celso Furtado, por seu turno, dir que a nao no se completa enquanto as alavancas do comando, principalmente do econmico, no passarem para dentro do pas. Como para os outros dois, a concluso do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto. SCHWARZ, R. Os sete flegos de um livro. Sequncias brasileiras. So Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado). Acerca das expectativas quanto formao do Brasil, a sentena que sintetiza os pontos de vista apresentados no texto :

Questão 60
2009Sociologia

(Enem 2009) A definio de eleitor foi tema de artigos nas Constituies brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constituio da Repblica dos Estados Unidos do Brasil de 1891: Art. 70. So eleitores os cidados maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei. A Constituio da Repblica dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que: Art. 180. So eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei. Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gnero dos eleitores, depreende-se que

Questão 61
2009História

(Enem 2009) O autor da constituio de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria aptico; a democracia de partidos conduziria desordem; a independncia do Poder Judicirio acabaria em injustia e ineficincia; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getlio Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intuio do bem e da verdade, alm de ser um gnio poltico. (CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1940 (adaptado).) Segundo as ideias de Francisco Campos,

Questão 62
2009História

(ENEM -2009) A partir de 1942 e estendendo-se at o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio de Getlio Vargas falou aos ouvintes da Rdio Nacional semanalmente, por dez minutos, no programa Hora do Brasil. O objetivo declarado do governo era esclarecer os trabalhadores acerca das inovaes na legislao de proteo ao trabalho. (GOMES, A. C. A inveno do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vrtice. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).) Os programas Hora do Brasil contriburam para

Questão 63
2009História

(Enem 2009) No final do sculo XVI, na Bahia, Guiomar de Oliveira denunciou Antnia Nbrega Inquisio. Segundo o depoimento, esta lhe dava uns ps no sabe de qu, e outros ps de osso de finado, os quais ps ela confessante deu a beber em vinho ao dito seu marido para ser seu amigo e serem bem-casados, e que todas estas coisas fez tendo-lhe dito a dita Antnia e ensinado que eram coisas diablicas e que os diabos lha ensinaram. ARAJO, E. O teatro dos vcios. Transgresso e transigncia na sociedade urbana colonial. Braslia: UnB/Jos Olympio, 1997. Do ponto de vista da Inquisio,

Questão 64
2009História

(ENEM -2009) A formao dos Estados foi certamente distinta na Europa, na Amrica Latina, na frica e na sia. Os Estados atuais, em especial na Amrica Latina onde as instituies das populaes locais existentes poca da conquista ou foram eliminadas, como no caso do Mxico e do Peru, ou eram frgeis, como no caso do Brasil , so o resultado, em geral, da evoluo do transplante de instituies europeias feito pelas metrpoles para suas colnias. Na frica, as colnias tiveram fronteiras arbitrariamente traadas, separando etnias, idiomas e tradies, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de descolonizao, dando razo para conflitos que, muitas vezes, tm sua verdadeira origem em disputas pela explorao de recursos naturais. Na sia, a colonizao europeia se fez de forma mais indireta e encontrou sistemas polticos e administrativos mais sofisticados, aos quais se superps. Hoje, aquelas formas anteriores de organizao, ou pelo menos seu esprito, sobrevivem nas organizaes polticas do Estado asitico. GUIMARES, S. P. Nao, nacionalismo, Estado. Estudos Avanados. So Paulo: EdUSP, v. 22, n. 62, jan.- abr. 2008 (adaptado). Relacionando as informaes ao contexto histrico e geogrfico por elas evocado, assinale a opo correta acerca do processo de formao socioeconmica dos continentes mencionados no texto.

Questão 65
2009História

(Enem 2009) No tempo da independncia do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam aluso revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque s pardos e pretos O pas ho de habitar. AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadmica, 1907. O perodo da independncia do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende

Questão 66
2009História

(Enem 2009) Colhe o Brasil, aps esforo contnuo dilatado no tempo, o que plantou no esforo da construo de sua insero internacional. H dois sculos formularam-se os pilares da poltica externa. Teve o pas inteligncia de longo prazo e clculo de oportunidade no mundo difuso da transio da hegemonia britnica para o sculo americano. Engendrou concepes, conceitos e teoria prpria no sculo XIX, de Jos Bonifcio ao Visconde do Rio Branco. Buscou autonomia decisria no sculo XX. As elites se interessaram, por meio de calorosos debates, pelo destino do Brasil. O pas emergiu, de Vargas aos militares, como ator responsvel e previsvel nas aes externas do Estado. A mudana de regime poltico para a democracia no alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeioou. SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silncio do parlamento. Correio Braziliense, Braslia, 28 maio 2009 (adaptado). Sob o ponto de vista da poltica externa brasileira no sculo XX, conclui-se que

Questão 67
2009HistóriaSociologia

(ENEM- 2009) A prosperidade induzida pela emergncia das mquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestgio. Foi nessa idade de ouro que os artesos, ou os teceles temporrios, passaram a ser denominados, de modo genrico, teceles de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-teceles abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos completa dependncia dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matria-prima, os teceles ficaram expostos a sucessivas redues dos rendimentos. THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado). Com a mudana tecnolgica ocorrida durante a Revoluo Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque

Questão 68
2009Geografia

(Enem 2009) At o sculo XVII, as paisagens rurais eram marcadas por atividades rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revoluo Industrial, porm, sobretudo com o advento da revoluo tecnolgica, houve um desenvolvimento contnuo do setor agropecurio. So, portanto, observadas consequncias econmicas, sociais e ambientais inter-relacionadas no perodo posterior Revoluo Industrial, as quais incluem

Questão 69
2009História

(Enem 2009) Como se assistisse demonstrao de um espetculo mgico, ia revendo aquele ambiente to caracterstico de famlia, com seus pesados mveis de vinhtico ou de jacarand, de qualidade antiga, e que denunciavam um passado ilustre, geraes de Meneses talvez mais singelos e mais calmos; agora, uma espcie de desordem, de relaxamento, abastardava aquelas qualidades primaciais. Mesmo assim era fcil perceber o que haviam sido, esses nobres da roa, com seus cristais que brilhavam mansamente na sombra, suas pratas semiempoeiradas que atestavam o esplendor esvanecido, seus marfins e suas opalinas ah, respirava-se ali conforto, no havia dvida, mas era apenas uma sobrevivncia de coisas idas. Dir-se-ia, ante esse mundo que se ia desagregando, que um mal oculto o roa, como um tumor latente em suas entranhas. CARDOSO, L. Crnica da casa assassinada. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2002 (adaptado). O mundo narrado nesse trecho do romance de Lcio Cardoso, acerca da vida dos Meneses, famlia da aristocracia rural de Minas Gerais, apresenta no apenas a histria da decadncia dessa famlia, mas , ainda, a representao literria de uma fase de desagregao poltica, social e econmica do pas. O recurso expressivo que formula literariamente essa desagregao histrica o de descrever a casa dos Meneses como

Questão 70
2009HistóriaGeografia

(Enem 2009) O suo Thomas Davatz chegou a So Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de caf Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfao e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: As estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, so pssimas. Em quase toda parte, falta qualquer espcie de calamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum benefcio. fcil prever que nessas estradas no se encontram estalagens e hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofrvel; nunca, porm, qualquer coisa de comparvel comodidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades so, porm, muito poucas na distncia que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no mnimo. Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos Jundia, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes, foram construdos outros ramais ferrovirios que articularam o interior cafeeiro ao porto de exportao, Santos. DAVATZ, T. Memrias de um colono no Brasil. So Paulo: Livraria Martins, 1941 (adaptado). O impacto das ferrovias na promoo de projetos de colonizao com base em imigrantes europeus foi importante, porque

Questão 71
2009Geografia

(Enem 2009) Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrônicos, o automóvel produzido pela indústria fordista promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no modo de vida dos consumidores e também na habitação e nas cidades. Com a massificação do consumo dos bens modernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da moradia, a transformação foi profunda. MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado). Uma das consequências das inovações tecnológicas das últimas décadas, que determinaram diferentes formas de uso e ocupação do espaço geográfico, é a instituição das chamadas cidades globais, que se caracterizam por