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Questões de História - ENEM 2022 | Gabarito e resoluções

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Questão 53
2022História

(ENEM - 2022) O nmero cada vez maior de mulheres letradas e interessadas pela literatura e pelas novelas, muitas divulgadas em captulos, sees, classificadas comumente como folhetim, alou a um gnero de fico corrente j em 1840, fazendo parte do florescimento da literatura nacional brasileira, instigando a formao e a ampliao de um pblico leitor feminino, vido por novidades, pelo apelo dos folhetins e narrativas modernas que encenavam os dramas e os conflitos de uma mulher em processo de transformao patriarcal e provinciana que, progressivamente, comeava a se abrir para modernizar seus costumes. No Segundo Reinado, as mulheres foram se tornando pblico determinante na construo da literatura e da imprensa nacional. E no apenas pblico, porquanto crescer o nmero de escritoras que colaboram para isso e emergir uma imprensa feminina, editada, escrita e dirigida por e para mulheres. ABRANTES, A. Do lbum de famlia vitrine impressa: trajetos de retratos (PB, 1920), Revista Temas em Educao, n. 24, 2015 (adaptado). O registro das atividades descritas associa a insero da figura feminina nos espaos de leitura e escrita do Segundo Reinado ao()

Questão 54
2022História

(ENEM - 2022) Os caixeiros do comrcio a retalho do Rio de Janeiro estiveram entre as primeiras categorias de trabalhadores a se organizar em associaes e a exigir a interveno dos poderes pblicos na mediao de suas lutas por direitos. Na dcada de 1880, os caixeiros participaram da arena poltica e ganharam as ruas com vrios outros, como os republicanos e os abolicionistas. POPINIGIS, F. Todas as liberdades so irms: os caixeiros e as lutas dos trabalhadores por direitos entre o Imprio e a Repblica. Estudos Histricos, n. 59, set-dez. 2018 (adaptado) A atuao dos trabalhadores mencionados no texto representou, na capital do Imprio, um momento de

Questão 58
2022História

(ENEM - 2022) TEXTO I Em maro de 1889, quando apareceram as primeiras romarias atradas pelos milagres da beata Maria de Arajo, Juazeiro inseriu-se no rol da fundao do espao religioso. Construa-se mais um centro, como Aparecida do Norte, Canind ou Lourdes. RAMOS, F. R. L. O meio do mundo: territrio sagrado em Juazeiro do Padre Ccero. Fortaleza: Imprensa Universitria, 2014. TEXTO II No sabemos ao certo quantas pessoas estavam presentes na capela no momento em que a hstia sangrou na boca de Maria de Arajo. O Padre Ccero nos conta que o fato surpreendeu no s aos presentes, mas o fenmeno continuou acontecendo todas as quartas e sextas na Capela de Nossa Senhora das Dores a partir daquele dia. Os paninhos manchados do sangue que escorria da hstia e da boca da beata, a princpio ficaram sob a guarda do Padre Ccero, mas logo foram expostos visitao pblica e, alm disso, o sangramento foi proclamado como milagre sem o conhecimento e sem a autorizao do bispo diocesano. NOBRE, E. Incndios da alma. Rio de Janeiro. Multifoco. 2016 (Adaptado). As prticas religiosas mencionadas nos textos esto associadas, respectivamente,

Questão 63
2022História

(ENEM - 2022) Ainda que a fome ocorrida na Itlia em 536 tenha origem nos eventos climticos, suas implicaes so tanto polticas quanto econmicas. Nos primeiros sculos da Idade Mdia, o auxlio aos famintos se inscreve no domnio da gesto pblica, mesmo quando a ao de seus agentes apresentada sob o ngulo da piedade e da caridade individuais, como o caso da Glia merovngia. Assim, o fato de que as respostas fome so mostradas, na Glia, como o fruto de iniciativas pessoais fundadas no imperativo da caridade deriva da natureza das fontes do sculo VI. SILVA, M.C. Os agentes pblicos e a fome nos primeiros sculos da Idade Mdia. Varia Historia, n. 60, set-dez. 2016 (Adaptado). Na conjuntura histrica destacada no texto, o dever de agir em face da situao de crise apresentada pertencia jurisdio

Questão 73
2022História

(ENEM - 2022) A histria do Primeiro de Maio de 1890 na Frana e na Europa, o primeiro de todos os Primeiros de Maio , sob vrios aspectos, exemplar. Resultante de um ato poltico deliberado, essa manifestao ilustra o lado voluntrio da construo de uma classe a classe operria qual os socialistas tentam dar uma unidade poltica e cultural atravs daquela pedagogia da festa cujo princpio, eficcia e limites h muito tempo tinham sido experimentados pela Revoluo Francesa. PERROT, M. Os excludos da histria: operrios, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Com base no texto, a fixao dessa data comemorativa tinha por objetivo

Questão 77
2022História

(ENEM - 2022) Para os Imprios Coloniais, o problema das doenas que atingiam os escravos era algo com que cotidianamente deparavam os senhores. Em vista disso, uma srie de obras dedicadas administrao de escravos foi publicada com vista a implementar uma moderna gesto da mo de obra escravista em convergncia com O Iluminismo. Nesse contexto, o saber mdico adquiria um papel extremamente relevante. Este era encarado como um instrumento fundamental ao desenvolvimento colonial, dada a percepo do impacto que as doenas tropicais causavam na populao branca e nos povos escravizados. ABREU, J. L. N. A Colnia enferma e a sade dos povos: a medicina das luzes e as informaes sobre as enfermidades da Amrica portuguesa. Histria, Cincias, Sade Manguinhos, n. 3, jul.-set. 2007 (adaptado). De acordo com o texto, a importncia da medicina se justifica no mbito dos objetivos

Questão 79
2022História

(ENEM - 2022) Hoje sou um ser inanimado, mas j tive vida pulsante em seivas vegetais, ful um ser vivo; bem verdade que do reino vegetal, mas isso no me tirou a percepo de vida vivida como tamborete. Guardo apreo pelos meus criadores, as mos que me fizeram, me venderam, 6 pelas mulheres que me usaram para suas vendas e de tantas outras maneiras. Essas pessoas, sim, tiveram suas subjetividades, singularidades e pluralidades, que esto incorporadas a mim. preciso considerar que a nossa histria, de mveis de museus, est para alm da mera vinculao aos estilos e patrimonializao que recebemos como bem material vinculado ao patrimnio imaterial. A nossa histria est ligada aos dons individuais das pessoas e suas prticas sociais. Alguns indivduos consagravam-se por terem determinados requisitos, tais como o conhecimento de modelos clssicos ou destreza nos desenhos. FREITAS, J. M.; OLIVEIRA, L. R. Memrias de um tamborete de baiana: as muitas vozes em um objeto de museu. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Blogrfica, n. 14, maio-ago. 2020 (Adaptado). Ao descrever-se como patrimnio museolgico, o objeto abordado no texto associa a sua histria s

Questão 81
2022História

(ENEM - 2022) Decreto-Lei n. 1 949, de 27/17/1937 Art. 1.o Fica criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), diretamente subordinado ao presidente da Repblica. Art. 2.o O DIP tem por fim: h)coordenar e incentivar as relaes da imprensa com os poderes pblicos no sentido de maior aproximao da mesma com os fatos que se ligam aos interesses nacionais; n)autorizar mensalmente a devoluo dos depsitos efetuados pelas empresas jornalsticas para importao de papel para imprensa , uma vez demonstrada, a seu juzo, a eficincia e a utilidade pblica dos jornais ou peridicos por elas administrados ou dirigidos. BRASIL apud CARONE, E. A Terceira Repblica. (1937-1945). So Paulo: Difel, 1982. (Adaptado). Com base nos trechos do decreto, as finalidades do rgo criado permitiram ao governo promover o(a)

Questão 85
2022História

(ENEM - 2022) TEXTO I Manda o Santo Ofcio da Inquisio que ningum, seja qual for seu estado, idade ou condio, pare com carroa, calea ou montaria nem atrapalhe com mesas ou cadeiras o centro das ruas, que vo da Inquisio a So Domingos, nem atravesse a procisso em ponto algum da ida ou da volta, amanh, 19 do corrente, em que se celebrar auto de f. E tambm que nem nesse dia nem nos dos aoites ouse algum atirar nos rus mas, pedras, laranjas nem outra coisa qualquer. PALMA, R. Anais da Inquisio de Lima. So Paulo: Edusp; Giordano, 1992 (adaptado). TEXTO II Como acontece em todos os ritos, o sentido do auto da f conferido pela sequncia dos atos que o compem. Os lugares, as posturas, os gestos, as palavras so fixados previamente em toda a sua complexidade. Por isso, o auto da f apresenta momentos fortes durante a preparao, a encenao, o ato e a recepo que convm seguir em seus pormenores. BETHENCOURT, F. Histria das Inquisies: Portugal, Espanha e Itlia sculos XV-XIX. So Paulo: Cia. das Letras, 2000. O rito mencionado nos textos demonstra a capacidade da Igreja em

Questão 89
2022História

(ENEM - 2022) Quando os espanhis chegaram Amrica, estava em seu apogeu o imprio teocrtico dos Incas, que estendia seu poder sobre o que hoje chamamos Peru, Bolvia e Equador, abarcava parte da Colmbia e do Chile e alcanava at o norte argentino e a selva brasileira; a confederao dos Astecas tinha conquistado um alto nvel de eficincia no vale do Mxico, e no Yucutn, na Amrica Central, a esplndida civilizao dos Maias persistia nos povos herdeiros, organizados para o trabalho e para a guerra. Os Maias tinham sido grandes astrnomos, mediram o tempo e o espao com assombrosa preciso, e tinham descoberto o valor do nmero zero antes de qualquer povo da histria. No museu de Lima, podem ser vistos centenas de crnios que receberam placas de ouro e prata por parte dos cirurgies Incas. GALEANO, E.As veias abertas da Amrica Latina.Porto Alegre: LPM, 2012. As sociedades mencionadas deixaram como legado uma diversidade de

Questão 90
2022HistóriaSociologia

(ENEM - 2022) Em Vitria (ES), no bairro Goiabeiras, encontramos as paneleiras, mulheres que so conhecidas pelos saberes/fazeres das tradicionais panelas de barro, cones da culinria capixaba. A tradio passada de me para filha de origem indgena e sofreu influncia de outras etnias, como a afro e a luso. Dessa mistura, acredita-se que a fabricao das panelas de barro j tenha 400 anos. A fabricao das panelas de barro se d em vrias etapas, desde a obteno de matria-prima confeco das panelas. As matrias-primas tradicionalmente utilizadas so provenientes do meio natural, como: argila, retirada do barreiro no Vale do Mulemb; madeira, atualmente proveniente das sobras da construo civil; e tinta, extrada da casca do manguezal, o popular mangue-vermelho. TRISTO, M. A educao ambiental e o ps-colonialismo. Revista de Educao, n. 53, ago. 2014. Uma caracterstica de prticas tradicionais como a exemplificada no texto vinculao entre os recursos do mundo natural e a

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