(Fgv 2006) Os revolucionários, especialmente na França, viram-na como a primeira república do povo, inspiração de toda a revolta subsequente. Pois esta não era uma época a ser medida pelos critérios cotidianos. Isto é verdade. Mas para o francês da sólida classe média que estava por trás do Terror, ele não era nem patológico nem apocalíptico, mas primeiramente e sobretudo o único método efetivo de preservar seu país. (HOBSBAWM, Eric. A Era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981, p. 86.) Sobre a fase do Terror da Revolução Francesa, é correto afirmar que:
(FGV -2006) 7 de julho [1922] - Com um saldo de 17 mortos, todos entre os rebeldes, tropas leais ao presidente Epitcio Pessoa sufocaram hoje uma revolta de oficiais que h dois dias haviam tomado o Forte de Copacabana. Eles protestavam contra o fechamento do Clube Militar e a priso de seu presidente (e tambm ex-presidente da Repblica) Hermes da Fonseca. (Jayme Brener, Jornal do sculo XX) Sobre o tenentismo, correto afirmar que
(Fgv 2006) No fundo, chegamos à conclusão de que fizemos a revolução contra nós mesmos. Essa lamentosa frase de Ademar de Barros sintetizava o ânimo de alguns conspiradores civis com os rumos do governo militar. Após duras críticas ao regime, Ademar chegou a exigir a renúncia do presidente Castelo Branco em um manifesto à nação. Em junho de 1966 teve seus direitos políticos cassados por dez anos.(Flávio Campos, "Oficina de História: história do Brasil") Carlos Lacerda, outro importante civil articulador do golpe de 1964, reagiu contra o regime por meio
(FGV -2006) Com a expanso do poder romano [sob a Repblica], tornou-se enorme a diferena entre a pequena cidade nascida s margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrneo. A economia, a poltica, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificaes. (Jos Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, Toda a Histria) Entre as modificaes que se pode identificar est
(FGV -2006) O hispano-americano principia como uma justificao da independncia, mas se transforma quase imediatamente num projeto: a Amrica menos uma tradio a seguir que um futuro a realizar. Projeto e utopia so inseparveis do pensamento hispano-americano, desde o final do sculo XVIII at nossos dias. PAZ, Octavio. Labirintos da solido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984, 2. ed., p. 109. Sobre o processo de independncia na Amrica espanhola, correto afirmar:
(FGV - 2006) Com a rendio do Japo aos aliados, em 1945, reiniciou-se a guerra civil na China. O governo dirigido por Chiang Kaishek, chefe da faco de direita conhecida como nacionalista, recebeu ajuda norte-americana mas no conseguiu deter a ofensiva poltico-militar dos comunistas chineses, liderados por Mao Tsentung. Os comunistas entraram em Pequim em janeiro de 1949 e, no dia 1. de outubro, proclamaram a Repblica Popular da China. (Myrian Becho Mota e Patrcia Ramos Braick, Histria: das cavernas ao terceiro milnio) Entre as especificidades guardadas pela revoluo chinesa, vitoriosa em 1949, possvel apontar:
(FGV - 2006) Antunes voltou ao capo e transmitiu a seus companheiros as promessas de Bento. Os paulistas saram dos matos aos poucos, depondo as armas. Muitos no passavam de meninos; outros eram bastante velhos. Sujos, magros, cambaleavam, apoiavam-se em seus companheiros. Estendiam a mo, ajoelhados, suplicando por gua e comida. Bento fez com que os paulistas se reunissem numa clareira para receber gua e comida. Os emboabas saram da circunvalao, formando-se em torno dos prisioneiros. Bento deu ordem de fogo. Os paulistas que no morreram pelos tiros foram sacrificados a golpes de espada. (Ana Miranda, O retrato do rei) O texto trata do chamado Capo da Traio, episdio que faz parte da Guerra dos Emboabas, que se constituiu
(FGV -2006) O genocdio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil em curso na Repblica Democrtica do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no Sudo, revelam uma frica marcada pela diviso e pela violncia. Esse estado de coisas deve-se, em parte,