(FGV 2014) Pesquisa recente publicada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (IPEA) sobre as migrações internas no Brasil evidencia existir uma relação entre probabilidade de migração e níveis de escolaridade, conforme tabela abaixo.
TABELA 1
Escolaridade | 1986-1991 | 1995-2000 | 2005-2010 |
Baixa | 7,8 | 6,8 | 5,0 |
Média | 8,6 | 7,7 | 6,2 |
Alta | 8,9 | 8,5 | 7,8 |
Total | 7,9 | 7,1 | 5,7 |
Fonte: IBGE (1991; 2000; 2010).
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_brasil_desenvolvimento2013_vol03.pdf Acesso em 20/03/2013.
Com base na tabela, é correto afirmar:
A probabilidade de migrar é maior entre as populações menos qualificadas, que buscam oportunidades no mercado de trabalho do lugar de destino.
A probabilidade de migração aumentou para todos os grupos de escolaridade entre 1986 e 2010, dada a diminuição relativa dos custos de transporte.
Embora seja um fenômeno demográfico importante, a migração não figura entre os fatores que afetam a distribuição espacial dos indivíduos de elevada escolaridade.
Os indivíduos de escolaridade média, sem qualificação profissional, constituem a maioria entre os migrantes brasileiros.
Os indivíduos pertencentes ao grupo de mercado de trabalho no lugar de destino, são os que apresentam probabilidade um pouco maior de migração.