(FGV/RJ - 2015) Agora me digam: como que, com tio-av modinheiro parente de Castro Alves, com quem notivagava na Bahia; pai curtidor de um sarau musical, tocando violo ele prprio e depositrio de canes que nunca mais ouvi cantadas, como O leve batel, linda, lancinante, ldica e que mais palavras haja em ls lquidos e palatais, com versos atribudos a Bilac; av materna e me pianistas, dedilhando aquelas valsas antigas que doem como uma crise de angina no peito; dois tios seresteiros, como Henriquinho e tio Carlinhos, irmo de minha me, de dois metros de altura e um digitalismo espantosos, uma espcie de Canhoto (que tambm o era) da Gvea; como que, com toda essa prognie, poderia eu deixar de ser tambm um compositor popular Vinicius de Moraes, Samba falado: (crnicas musicais). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2008. Adaptado. Das caractersticas abaixo, frequentemente encontradas em crnicas, a nica que NO se aplica ao texto :
(FGV -2015) Observe o mapa: Os dados do mapa mostram que a emancipao poltica do Brasil:
(FGV - 2015) Se x2 - x - 1 um dos fatores da fatorao de mx3 + nx2 + 1, com m e n inteiros, ento, n + m igual a
(FGV - 2015) [...] se o interesse da Coroa estava centralizado na atividade minerria, ela no poderia negligenciar outras atividades que garantissem sua manuteno e continuidade. nesse contexto que a agricultura deve ser vista integrando os mecanismos necessrios ao processo de colonizao desenvolvidos na prpria Colnia, uma vez que, voltada para o consumo interno, era um meio de garantir a reproduo da estrutura social, alm de permitir a reduo dos custos com a manuteno da fora de trabalho escrava. Guimares, C. M. e REIS, F. M. da M. Agricultura e minerao no sculo XVIII,in Resende, m.e.l. e VILLALTA, L.C. (orgs.) Histria de Minas Gerais. As minas setecentistas.Belo Horizonte: Autntica Editora/Companhia do Tempo, 2007, p. 323. Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto.
(FGV -2015) Argentina defaults Eighth time unlucky Cristina Fernndez argues that her countrys latest default is different. She is missing the point. Aug 2nd 2014 ARGENTINAS first bond, issued in 1824, was supposed to have had a lifespan of 46 years. Less than four years later, the government defaulted. Resolving the ensuing stand-off with creditors took 29 years. Since then seven more defaults have followed, the most recent this week, when Argentina failed to make a payment on bonds issued as partial compensation to victims of the previous default, in 2001. Most investors think they can see a pattern in all this, but Argentinas president, Cristina Fernndez de Kirchner, insists the latest default is not like the others. Her government, she points out, had transferred the full $539m it owed to the banks that administer the bonds. It is Americas courts (the bonds were issued under American law) that blocked the payment, at the behest of the tiny minority of owners of bonds from 2001 who did not accept the restructuring Argentina offered them in 2005 and again in 2010. These hold-outs, balking at the 65% haircut the restructuring entailed, not only persuaded a judge that they should be paid in full but also got him to 1freeze payments on the restructured bonds until Argentina coughs up. Argentina claims that paying the hold-outs was impossible. It is not just that they are vultures as Argentine officials often put it, who bought the bonds for cents on the dollar after the previous default and are now holding those who accepted the restructuring (accounting for 93% of the debt) to ransom. The main problem is that a clause in the restructured bonds prohibits Argentina from offering the hold-outs better terms without paying everyone else the same. Since it cannot afford to do that, it says it had no choice but to default. Yet it is not certain that the clause requiring equal treatment of all bondholders would have applied, given that Argentina would not have been paying the hold-outs voluntarily, but on the courts orders. Moreover, some owners of the restructured bonds had agreed to waive their rights; 2had Argentina made a concerted effort to persuade the remainder to do the same, it might have succeeded. Lawyers and bankers have suggested various ways around the clause in question, which expires at the end of the year. But Argentinas government was slow to consider these options or negotiate with the hold-outs, hiding instead behind indignant nationalism. Ms Fernndez is right that the consequences of Americas court rulings have been perverse, unleashing a big financial dispute in an attempt to solve a relatively small one. But 3hers is not the first government to be hit with an awkward verdict. Instead of railing against it, she should have tried to minimize the harm it did. Defaulting has helped no one: none of the bondholders will now be paid, Argentina looks like a pariah again, and its economy will remain starved of loans and investment. Happily, much of the damage can still be undone. It is not too late to strike a deal with the hold-outs or back an ostensibly private effort to buy out their claims. A quick fix would make it easier for Argentina to borrow again internationally. That, in turn, would speed development of big oil and gas deposits, the income from which could help ease its money troubles. More important, it would help to change 4perceptions of Argentina as a financial rogue state. Over the past year or so Ms Fernndez seems to have been trying to rehabilitate Argentinas image and resuscitate its faltering economy. She settled financial disputes with government creditors and with Repsol, a Spanish oil firm whose Argentine assets she had expropriated in 2012. This weeks events have overshadowed all that. For its own sake, and everyone elses, 5Argentina should hold its nose and do a deal with the hold-outs. (http://www.economist.com/news/leaders/21610263. Adapted) The excerpt from the reference 2 had Argentina made a concerted effort to persuade the remainder to do the same, it might have succeeded. denotes an idea of
(FGV -2015) Trs nmeros esto em progresso geomtrica de razo 3/2. Diminuindo 5 unidades do terceiro nmero da progresso, ela se transforma em uma progresso aritmtica. Sendo k o primeiro dos trs nmeros inicialmente em progresso geomtrica, ento, logk igual soma de 1 com
(FGV - 2015) Observe o diagrama com 5 organizaes intergovernamentais de integrao sul-americana: Dos 12 pases que compem esse diagrama, integram exatamente 3 das organizaes apenas
(FGV/RJ - 2015) Caracteriza o Romantismo, na literatura brasileira, I. o desejo de exprimir sentimentos como orgulho patritico, considerado, ento, algo de primordial importncia; II. a inteno de criar uma literatura independente, diversa, de identidade bem marcada; III. a percepo da atividade literria como parte indispensvel da tarefa patritica de construo nacional. Est correto o que se afirma em
O espinélio de magnésio e alumínio é um material que apresenta uma combinação de propriedades de grande interesse tecnológico. Em uma das etapas para a produção desse material, Mg(OH)2e A(OH)3são combinados na proporção molar 1:2,respectivamente. Na fórmula unitária do espinélio AB2Ox,a proporção dos íons magnésio e alumínio é a mesma da mistura reacional. O número de átomos de oxigênio no espinélio de magnésio e alumínio AB2Oxé igual a
(Fgv 2015) As regiões brasileiras apresentam nítida diferença na distribuição do PIB segundo os setores econômicos. Analise a tabela a seguir. (IBGE-2013) A região II, caracterizada pela maior exportação brasileira de grãos, apresenta a maior porcentagem brasileira no setor de agronegócios; também possui uma grande porcentagem no setor terciário e a menor participação na atividade industrial brasileira, apesar da expansão do setor nessa região. Trata-se da região brasileira
(Fgv 2015) Determinada marca de ervilhas vende o produto em embalagens com a forma de cilindros circulares retos. Uma delas tem raio da base 4 cm. A outra, é uma ampliação perfeita da embalagem menor, com raio da base 5 cm. O preço do produto vendido na embalagem menor é de R$2,00. A embalagem maior dá um desconto, por mL de ervilha, de 10% em relação ao preço por mL de ervilha da embalagem menor. Nas condições dadas, o preço do produto na embalagem maior é de, aproximadamente,
(Fgv 2015) Sobre as revoltas no Brasil na primeira metade do século XIX, é correto afirmar:
(Fgv 2015) Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando deve permanecer.(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987, p. 11) A partir do fragmento, é correto afirmar que
(FGV 2015) As fosfinas, PH3so precursoras de compostos empregados na indstria petroqumica, de minerao e hidrometalurgia. Sua obteno feita a partir do fsforo elementar, em meio cido, sob elevada presso, e a reao se processa de acordo com A soma dos menores valores inteiros dos coeficientes estequiomtricos dessa equao corretamente balanceada igual a
(Fgvrj 2015) Catar Feijão 1 Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 2 Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. João Cabral de Melo Neto, A educação pela pedra. Considere as seguintes afirmações relativas ao poema de Cabral de Melo: I. O ideal de economia verbal, preconizado no poema, assemelha-se ao ideal estilístico do Graciliano Ramos de Vidas secas, também este sequioso de restringir-se ao essencial. II. O recurso ao grão imastigável, de quebrar dente e à pedra [que] dá à frase seu grão mais vivo, com o sentido que lhe dá Cabral de Melo, encontra-se presente no próprio poema que a reivindica. III. A ideia de se produzir uma obstrução da leitura como algo positivo participa do objetivo de se romper com os autoritarismos da percepção desígnio frequente na literatura moderna, inclusive em autores estilisticamente muito diferentes de Cabral, como é o caso de Guimarães Rosa. Está correto o que se afirma em: