A seta indica um heptgono com AB= GF = 2AG = 4BC = 4FE = 20 cm. Sabe-se ainda que CD=ED, e que o ngulo CDE reto. Nas condies dadas, a rea da regio limitada por essa reta, em cm
(Fgvrj 2015) A Líbia vive a violência mais mortífera desde a guerra de 2011 [...] e, perante a incapacidade do governo em restaurar a ordem, o país mergulha cada vez mais no caos. http://www.publico.pt/mundo/noticia/dezenas-de-mortos-em-combatesna- libia-levam-ao-exododos-estrangeiros-1664466 Sobre a atual situação de violência mencionada na reportagem, é correto afirmar:
(Fgv 2015) A notícia a seguir foi publicada em 26/02/2015: O Estado Islâmico destruiu uma coleção de estátuas e esculturas inestimáveis no norte doIraque que remontam à antiga era assíria, de acordo com um vídeo publicado na Internet.O vídeo dos militantes islâmicos radicais mostrou homens atacando os artefatos, alguns delesidentificados como antiguidades do século 7 a.C., com marretas ou furadeiras, dizendo setratar de símbolos de idolatria. [...] Os artigos destruídos parecem ser de um museu de antiguidades na cidade de Mosul, no norteiraquiano, tomada pelo Estado Islâmico em junho passado, afirmou um ex-funcionário domuseu à Reuters. Os militantes derrubaram as estátuas de suas colunas, despedaçando-as no chão, e umhomem usou uma furadeira elétrica em um touro alado. Fonte: Isabel Coles e Saif Eldin Hamdan. Combatentes do EstadoIslâmico destroem antiguidades no norte do Iraque. Reuters Brasil. 26/02/2015.Disponível em: http://br.reuters.com/article/entertainmentNews/idBRKBN0LU1PO20150226.Acesso em 31/3/2015 Sobre as antigas civilizações que se desenvolveram na região do atual Iraque, é corretoafirmar:
(Fgv 2015) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Texto I QUAL O PODER DA LEITURA NESTES TEMPOS DIFÍCEIS? Hoje, é possível dizer que o mundo inteiro é um espaço em crise. Uma crise se estabelece de fato quando transformações de caráter brutal mesmo se preparadas há tempos -, ou ainda uma violência permanente e generalizada, tornam extensamente inoperantes os modos de regulamentação, sociais e psíquicos, que até então estavam sendo praticados. Ora, a aceleração das transformações, o crescimento das desigualdades, das disparidades, a extensão das migrações alteraram ou fizeram desaparecer os parâmetros nos quais a vida se desenvolvia, vulnerabilizando homens, mulheres e crianças, de maneira obviamente bastante distinta, de acordo com os recursos materiais, culturais, afetivos de que dispõem e segundo o lugar onde vivem. Para boa parte deles, no entanto, tais crises se manifestam em transtornos semelhantes. Vividas como rupturas, ainda mais quando são acompanhadas da separação dos próximos, da perda da casa ou das paisagens familiares, as crises os confinam em um tempo imediato sem projeto, sem futuro -, em um espaço sem linha de fuga. Despertam feridas antigas, reativam o medo do abandono, abalam o sentimento de continuidade de si e a autoestima. Provocam, às vezes, uma perda total de sentido, mas podem igualmente estimular a criatividade e a inventividade, contribuindo para que outros equilíbrios sejam forjados, pois em nosso psiquismo, como disse René Kaës, uma crise libera, ao mesmo tempo, forças de morte e forças de regeneração. O desastre ou a crise são também, e sobretudo, oportunidades, escreveram Chamoiseau e Glissant, após a passagem de um ciclone. Quando tudo desmorona ou se vê transformado, são também os rigores ou as impossibilidades que se veem transformados. São os improváveis que, de repente, se veem esculpidos por novas luzes. A leitura pode garantir essas forças de vida? O que esperar dela sem vãs ilusões em lugares onde a crise é particularmente intensa, seja em contextos de guerra ou de repetidas violências, de deslocamentos de populações mais ou menos forçados, ou de vertiginosas recessões econômicas? Em tais contextos, crianças, adolescentes e adultos poderiam redescobrir o papel dessa atividade na reconstrução de si mesmos e, além disso, a contribuição única da literatura e da arte para a atividade psíquica. Para a vida, em suma. Michèle Petit, A arte de ler ou como resistir à adversidade. São Paulo: ed. 34, 2009. Texto II Paradoxalmente, o caos em que a humanidade corre o risco de mergulhar traz em seu bojo sua própria e última oportunidade. Por quê? Para começar, porque a proximidade do perigo favorece as instâncias de conscientização, que podem então multiplicar-se, ampliar-se e fazer surgir uma grande política de salvação do mundo. E, sobretudo, pela seguinte razão: quando um sistema é incapaz de resolver seus problemas vitais, ou ele se desintegra, ou é capaz, dentro de sua própria desintegração, de metamorfosear-se num metassistema mais rico, capaz de buscar soluções para esses problemas. Edgar Morin, http://www.comitepaz.org.br Texto III O que diz o vento (07/10/1991) Para o Brasil chegar afinal ao Primeiro Mundo só falta vulcão. Uns abalozinhos já têm havido por aí, e cada vez mais frequentes. Agora passa por Itu esse vendaval, com tantas vítimas e tantos prejuízos a lastimar. Alguns jornais não tiveram dúvida: ciclone. Ou tornado, quem sabe. Shelley que me desculpe, mas vento me dá nos nervos. Desarruma a gente por dentro. Mas, em matéria de vento, poeta tem imunidades. Manuel Bandeira associou à canção do vento a canção da sua vida. O vento varria as luzes, as músicas, os aromas. E a sua vida ficava cada vez mais cheia de aromas, de estrelas, de cânticos. Fúria dos elementos, símbolo da instabilidade, o vento é ao mesmo tempo sopro de vida. Uma aragem acompanha sempre os anjos. E foi o vento que fez descer sobre os apóstolos as línguas de fogo do Espírito Santo. Destruidor e salvador, com o vento renasce a vida, diz a Ode to the West Wind, de Shelley. No inverno só um poeta romântico entrevê o início da primavera. Divindade para os gregos, o vento inquieta porque sacode a apatia e a estagnação. Com esse poder de levar embora, suponhamos que uma lufada varresse o Brasil, como na canção do Manuel Bandeira. Que é que esse vento benfazejo devia levar embora? Todo mundo sabe o mundo de males que nos oprime nesta hora. Deviam ser varridos para sempre. Se vento leva e traz, se vento é mudança, não custa acreditar que, passada a tempestade, vem a bonança. E com ela, o sopro renovador garante o poeta. A casa destelhada, a destruição já começou. Vem aí a reconstrução. Otto Lara Resende, Bom dia para nascer: crônicas publicadas na Folha de S. Paulo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011. Adaptado. Responda ao que se pede: a) O autor do texto III ilustra o tema de sua crônica com um provérbio. Esse provérbio poderia ilustrar também os temas dos textos I e II? Justifique sua reposta. b) Diferentemente do texto I e II, a crônica de Otto L. Resende, tendo em vista o gênero a que pertence, tem características tanto do estilo jornalístico quanto do literário. Identifique duas marcas linguísticas presentes no texto: uma, própria do estilo literário; outra, própria do estilo jornalístico.
(FGV -2015) Esses anos [ps-guerra] tambm foram notveis sob outro aspecto, pois medida que o tempo passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade no duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua prpria destruio. (J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), Histria do sculo XX, 1974, p. 1331) Segundo Galbraith,
(FGV - 2015) O grfico representa a funo f. Considerando -2 x 3, o conjunto soluo da equao f(x + 3) = f(x) + 1 possui
(FGV 2015) A figura ilustra sementes e fruto bastante pequenos do agrião, uma hortaliça. Independentemente do tamanho, da coloração e da quantidade de nutrientes presentes, as sementes e os frutos dos vegetais são estruturas reprodutivas
(Fgv 2015) A maior e mais completa torre de observação da América do Sul começou a ser construída em agosto no seio da floresta amazônica. Intitulada Torre Alta de Observação da Amazônia, a torre mede 325 metros e será usada para monitorar as interações entre a atmosfera e a floresta. A obra, que é realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) em parceria com o Instituto Max Planck de Química, da Alemanha, será equipada com instrumentos científicos de alta tecnologia. http://amazonasfm.com.br/noticias/torre-mais-alta-da-america-latinae-construida-na- amazonia/#sthash.kZnyjgy1.dpuf Sobre esse projeto, é correto afirmar:
(FGV - 2015) Sendo x, y e z nmero reais tais quee, o valor de igual a
(Fgv 2015) Dos animais de uma fazenda, 40% são bois, 30% vacas, e os demais são caprinos. Se o dono da fazenda vende 30% dos bois e 70% das vacas, o total de animais da fazenda se reduz em
(Fgv 2015) Em 1497 o rei dom Manuel, não querendo perder uma valiosa parcela dapopulação, [...] impôs o batismo obrigatório a praticamente todos os judeus, restringindo-lhesos meios de sair do país, escravizando os que continuaram judeus e apreendendo os filhos dosnão convertidos. SCHWARTZ, S. B. Cada um na sua lei. Tolerância religiosa e salvação no mundo atlânticoibérico. São Paulo: Edusc/Cia. das Letras, 2009, p. 155. Entre os desdobramentos da política do reino português com relação aos judeus, podemoscitar:
(FGV - 2015) Nuvens contm uma quantidade impressionante de gua. Mesmo as pequenas podem reter um volume de 750 km de gua e, se calcularmos meio grama de gua por metro cbico, essas minsculas gotas flutuantes podem formar verdadeiros lagos voadores. Imagine a situao de um agricultor que observa, planando sobre os campos ressecados, nuvens contendo gua mais que suficiente para salvar sua lavoura e deixar um bom saldo, mas que, em vez disso, produzem apenas algumas gotas antes de desaparecer no horizonte. essa situao desesperadora que leva o mundo todo a gastar milhes de dlares todos os anos tentando controlar a chuva. Nos Estados Unidos, a tendncia de extrair mais umidade do ar vem aumentando em mais um ano de secas severas. Em boa parte das plancies centrais e do sudoeste do pas, os nveis de chuva, desde 2010, tm diminudo entre um e dois teros, com impacto direto nos preos do milho, trigo e soja. A Califrnia, fonte de boa parte das frutas e legumes que abastecem o pas, ainda deve recuperar-se de uma seca que deixou seus reservatrios com metade da capacidade e reas sem gelo perigosamente reduzidas. Em fevereiro, o Servio Nacional do Clima divulgou que o estado tem uma chance em mil de se recuperar logo. Produtores de amndoas esto preocupados com suas plantaes por falta de umidade, e at a gua potvel est ameaada. (Scientific American Brasil, julho de 2014. Adaptado) No texto, so exemplos de palavras formadas por derivao prefixal e por derivao sufixal, respectivamente:
(FGV -2015) Da mesma forma que a Terra Santa, ainda que com identidade menor, a Pennsula Ibrica possibilitava a reunio das ideias de paz (luta no exterior da Cristandade), de Guerra Santa (engrandecimento da Igreja em terra anteriormente crist) e de peregrinao (corpo santo apostlico em Santiago de Compostela). A Reconquista revelou-se especialmente atraente, o que significativo, para o centro-sul francs (...) cujos cavaleiros foram os mais constantes participantes ultramontanos da luta antimoura na Pennsula. FRANCO JNIOR, Hilrio. Peregrinos, monges e guerreiros. Feudo-clericalismo e religiosidade em Castela Medieval. So Paulo: Hucitec, 1990, p. 161. Sobre a Reconquista Ibrica, correto afirmar que se trata de
(Fgv 2015) Em seu livroO pequeno prncipe, Antoine de Saint-Exupryimaginou haver vida em certoplaneta ideal.Tal planeta teria dimenses curiosas e grandezas gravitacionais inimaginveis na prtica.Pesquisas cientficas, entretanto, continuam sendo realizadas eno se descarta a possibilidade de haver mais planetas no sistema solar, alm dos j conhecidos. Imagine umhipottico planeta, distante do Sol 10 vezes mais longe do que a Terra se encontra desse astro, com massa 4 vezes maior que a terrestre e raio superficial igual metade do raio da Terra.Considere aacelerao da gravidade na superfcie da Terra expressa por g. Um objeto, de massam,a uma alturahacima do solo desse planeta, comhmuito menor do que o raio superficial do planeta, teria uma energia potencial dada porm.g.h multiplicada pelo fator:
(Fgvrj 2015) Catar Feijão 1 Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. 2 Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. João Cabral de Melo Neto, A educação pela pedra. Considere as seguintes afirmações relativas ao poema de Cabral de Melo: I. O ideal de economia verbal, preconizado no poema, assemelha-se ao ideal estilístico do Graciliano Ramos de Vidas secas, também este sequioso de restringir-se ao essencial. II. O recurso ao grão imastigável, de quebrar dente e à pedra [que] dá à frase seu grão mais vivo, com o sentido que lhe dá Cabral de Melo, encontra-se presente no próprio poema que a reivindica. III. A ideia de se produzir uma obstrução da leitura como algo positivo participa do objetivo de se romper com os autoritarismos da percepção desígnio frequente na literatura moderna, inclusive em autores estilisticamente muito diferentes de Cabral, como é o caso de Guimarães Rosa. Está correto o que se afirma em: