(Fgv 2020) Hong Kong é uma anomalia histórica. Não só por causa de suas ruas dedicadas à monarquia britânica, povoadas de rostos asiáticos, ou suas famosas construções verticais; mas porque Hong Kong é uma Região Administrativa Especial da China, aberta e moderna, apesar de ser controlada pelo regime chinês, um dos países mais poderosos do mundo. As 11 semanas de protestos ilustram o choque entre dois sistemas políticos, um confronto que cresce sob a ameaça de uma intervenção militar de Pequim.
(Jaime Santirso. “Protestos em Hong Kong aumentam a tensão com a China”. http://brasil.elpais.com, 19.08.2019. Adaptado.)
De acordo com a notícia, pode-se afirmar que
os honcongueses almejam tornar Hong Kong independente da China, conforme acordo estabelecido em 1984, quando o governo britânico, após 156 anos, devolveu a ilha aos chineses.
os protestos tiveram início após os 30 anos do Massacre da praça da Paz Celestial para pressionar o governo de Pequim a esclarecer as mortes e os desaparecidos no massacre.
a população de Hong Kong reivindica redução de impostos sobre os investimentos estrangeiros estabelecidos pelo governo da China.
os protestos iniciados em Hong Kong têm sua raiz em 2014 com a Revolução dos guarda-chuvas, e reivindicam direitos e liberdades diante do controle autoritário da China.
os protestos conhecidos como Occupy Central são contrários à resolução chinesa de que os nomes dos candidatos a governador de Hong Kong seriam indicados pelo governo da China.