Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
Kuadro - O MELHOR CURSO PRÉ-VESTIBULAR
MEDICINAITA - IMEENEMENTRAR
Logo do Facebook   Logo do Instagram   Logo do Youtube

Conquiste sua aprovação na metade do tempo!

No Kuadro, você aprende a estudar com eficiência e conquista sua aprovação muito mais rápido. Aqui você aprende pelo menos 2x mais rápido e conquista sua aprovação na metade do tempo que você demoraria estudando de forma convencional.

Questões de Português - FUVEST 2011 | Gabarito e resoluções

chevron left center16-30 de 30
Questão 73
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Todo o barbeiro tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; comeou portanto a puxar conversa com o fregus. Foi a sua salvao e fortuna. O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comrcio de negros; era um dos combis que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar. mestre! disse o marujo no meio da conversa, voc tambm no sangrador? Sim, eu tambm sangro... Pois olhe, voc estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar 1a gente a bordo; morre-se ali que uma praga. 2Homem, eu da cirurgia no entendo 3muito... Pois j no disse que sabe tambm sangrar? Sim... Ento j sabe at demais. No dia seguinte 4saiu o nosso homem pela barra fora: a 6fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sab-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a mdico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posio. Isso ficou por sua conta. Por um feliz acaso logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros; chamou-se o mdico; ele fez tudo o que sabia... sangrou os doentes, e em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputao, e comeou a ser estimado. Chegaram com feliz viagem ao seu destino; tomaram o seu carregamento de gente, e voltaram para o Rio. Graas 5lanceta do nosso homem, nem um s negro morreu, o que muito contribuiu para aumentar-lhe a slida reputao de entendedor do riscado. Manuel Antnio de Almeida, Memrias de um sargento de milcias. Assim como faz o barbeiro, nesse trecho de Memrias de um sargento de milcias, tambm a personagem Jos Dias, de Dom Casmurro, ir se passar por mdico (homeopata), para obter meios de subsistncia. Essa correlao indica que I. estamos diante de uma linha de continuidade temtica entre o romance de Manuel Antnio de Almeida e o romance machadiano da maturidade. II. agregados transgrediam com bastante desenvoltura princpios morais bsicos, razo pela qual eram proibidos de conviver com a rgida famlia patriarcal do Imprio. III. os protagonistas desses romances decalcam um mesmo modelo literrio: o do pcaro, heri do romance picaresco espanhol. Est correto o que se afirma em:

Questão 74
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Todo o barbeiro tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; comeou portanto a puxar conversa com o fregus. Foi a sua salvao e fortuna. O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comrcio de negros; era um dos combis que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar. mestre! disse o marujo no meio da conversa, voc tambm no sangrador? Sim, eu tambm sangro... Pois olhe, voc estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar 1a gente a bordo; morre-se ali que uma praga. 2Homem, eu da cirurgia no entendo 3muito... Pois j no disse que sabe tambm sangrar? Sim... Ento j sabe at demais. No dia seguinte 4saiu o nosso homem pela barra fora: a 6fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sab-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a mdico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posio. Isso ficou por sua conta. Por um feliz acaso logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros; chamou-se o mdico; ele fez tudo o que sabia... sangrou os doentes, e em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputao, e comeou a ser estimado. Chegaram com feliz viagem ao seu destino; tomaram o seu carregamento de gente, e voltaram para o Rio. Graas 5lanceta do nosso homem, nem um s negro morreu, o que muito contribuiu para aumentar-lhe a slida reputao de entendedor do riscado. Manuel Antnio de Almeida, Memrias de um sargento de milcias. A linguagem de cunho popular que est presente tanto na fala das personagens quanto no discurso do narrador do romance de Manuel Antnio de Almeida, est mais bem exemplificada em:

Questão 75
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Considere a seguinte afirmao: Ambas as obras criticam a sociedade, mas apenas a segunda milita pela subverso da hierarquia social nela representada. Observada a sequncia, essa afirmao aplica-se a:

Questão 76
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Leia o trecho de Machado de Assis sobre Iracema, de Jos de Alencar, e responda ao que se pede. ....... o cime e o valor marcial; ....... a austera sabedoria dos anos; Iracema o amor. No meio destes caracteres distintos e animados, a amizade simbolizada em ....... . Entre os indgenas a amizade no era este sentimento, que fora de civilizar-se, tornou-se raro; nascia da simpatia das almas, avivava-se com o perigo, repousava na abnegao recproca; ....... e ....... so os dois amigos da lenda, votados mtua estima e ao mtuo sacrifcio. Machado de Assis, Crtica. No trecho, os espaos pontilhados sero corretamente preenchidos, respectivamente, pelos nomes das seguintes personagens de Iracema:

Questão 77
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) A questo racial parece um desafio do presente, mas trata-se de algo que existe desde h muito tempo. Modifica-se ao acaso das situaes, das formas de sociabilidade e dos jogos das foras sociais, mas reitera-se continuamente, modificada, mas persistente. Esse o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questo racial revela, de forma particularmente evidente, nuanada e estridente, como funciona a fbrica da sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperao e hierarquizao, dominao e alienao. Octavio Ianni. Dialtica das relaes sociais.Estudos avanados, n. 50, 2004. 77 Segundo o texto, a questo racial configura-se como enigma, porque

Questão 78
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Texto para as questes de 77 a 79. A questo racial parece um desafio do presente, mas trata-se de algo que existe desde h muito tempo. Modifica-se ao acaso das situaes, das formas de sociabilidade e dos jogos das foras sociais, mas reitera-se continuamente, modificada, mas persistente. Esse o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questo racial revela, de forma particularmente evidente, nuanada e estridente, como funciona a fbrica da sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperao e hierarquizao, dominao e alienao. Octavio Ianni. Dialtica das relaes sociais.Estudos avanados, n. 50, 2004. 77 As palavras do texto cujos prefixos traduzem, respectivamente, ideia de anterioridade e contiguidade so

Questão 79
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Texto para as questes de 77 a 79. A questo racial parece um desafio do presente, mas trata-se de algo que existe desde h muito tempo. Modifica-se ao acaso das situaes, das formas de sociabilidade e dos jogos das foras sociais, mas reitera-se continuamente, modificada, mas persistente. Esse o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questo racial revela, de forma particularmente evidente, nuanada e estridente, como funciona a fbrica da sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperao e hierarquizao, dominao e alienao. Octavio Ianni. Dialtica das relaes sociais. Estudos avanados, n. 50, 2004. 77 Conforme o texto, na questo racial, o funcionamento da sociedade d-se a ver de modo

Questão 80
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) J na segurana da calada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos passos, lano queima-roupa: Voc conhece alguma cidade mais feia do que So Paulo? Agora voc me pegou, retruca, rindo. H, deixa eu ver... Lembro-me de La Paz, a capital da Bolvia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogot muito feiosa tambm, mas no a conheo. Bem, So Paulo, no geral, feia, mas as pessoas tm uma disposio para o trabalho aqui, uma vibrao empreendedora, que d uma feio muito particular cidade. Acordar cedo em So Paulo e ver as pessoas saindo para trabalhar algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente. R. Moraes e R. Linsker. Estrangeiros em casa: uma caminhada pela selva urbana de So Paulo. National Geographic Brasil. Adaptado. Os interlocutores do dilogo contido no texto compartilham o pressuposto de que

Questão 81
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) J na segurana da calada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos passos, lano queima-roupa: Voc conhece alguma cidade mais feia do que So Paulo? Agora voc me pegou, retruca, rindo. H, deixa eu ver... Lembro-me de La Paz, a capital da Bolvia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogot muito feiosa tambm, mas no a conheo. Bem, So Paulo, no geral, feia, mas as pessoas tm uma disposio para o trabalho aqui, uma vibrao empreendedora, que d uma feio muito particular cidade. Acordar cedo em So Paulo e ver as pessoas saindo para trabalhar algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente. R. Moraes e R. Linsker. Estrangeiros em casa: uma caminhada pela selva urbana de So Paulo. National Geographic Brasil. Adaptado. No terceiro pargrafo do texto, a expresso que indica, de modo mais evidente, o distanciamento social do segundo interlocutor em relao s pessoas a que se refere

Questão 82
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) J na segurana da calada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos passos, lano queima-roupa: Voc conhece alguma cidade mais feia do que So Paulo? Agora voc me pegou, retruca, rindo. H, deixa eu ver... Lembro-me de La Paz, a capital da Bolvia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogot muito feiosa tambm, mas no a conheo. Bem, So Paulo, no geral, feia, mas as pessoas tm uma disposio para o trabalho aqui, uma vibrao empreendedora, que d uma feio muito particular cidade. Acordar cedo em So Paulo e ver as pessoas saindo para trabalhar algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente. R. Moraes e R. Linsker.Estrangeiros em casa: uma caminhada pela selva urbana de So Paulo. National Geographic Brasil. Adaptado. Ao reproduzir um dilogo, o texto incorpora marcas de oralidade, tanto de ordem lxica, caso da palavra garra, quanto de ordem gramatical, como, por exemplo,

Questão 83
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) A ROSA DE HIROXIMA Pensem nas crianas Mudas telepticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas clidas Mas oh no se esqueam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditria A rosa radioativa Estpida e invlida A rosa com cirrose A antirrosa atmica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. Vinicius de Moraes, Antologia potica. Neste poema,

Questão 84
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) A ROSA DE HIROXIMA Pensem nas crianas Mudas telepticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas clidas Mas oh no se esqueam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditria A rosa radioativa Estpida e invlida A rosa com cirrose A antirrosa atmica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. Vinicius de Moraes, Antologia potica. Dentre os recursos expressivos presentes no poema, podem-se apontar a sinestesia e a aliterao, respectivamente, nos versos

Questão 85
2011Português

(FUVEST - 2011 - 1 fase) A ROSA DE HIROXIMA Pensem nas crianas Mudas telepticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas clidas Mas oh no se esqueam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditria A rosa radioativa Estpida e invlida A rosa com cirrose A antirrosa atmica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. Vinicius de Moraes, Antologia potica. Os aspectos expressivo e exortativo do texto conjugam-se, de modo mais evidente, no verso:

Questão
2011FísicaPortuguês

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Era o que ele estudava. A estrutura, quer dizer, a estrutura ele repetia e abria as mos branqussimas ao esboar o gesto redondo. Eu ficava olhando seu gesto impreciso porque uma bolha de sabo mesmo imprecisa, nem slida nem lquida, nem realidade nem sonho. Pelcula e oco. A estrutura da bolha de sabo, compreende? No compreendia. No tinha importncia. Importante era o quintal da minha meninice com seus verdes canudos de mamoeiro, quando cortava os mais tenros que sopravam as bolas maiores, mais perfeitas. Lygia Fagundes Telles, A estrutura da bolha de sabo, 1973. A estrutura da bolha de sabo consequncia das propriedades fsicas e qumicas dos seus componentes. As cores observadas nas bolhas resultam da interferncia que ocorre entre os raios luminosos refletidos em suas superfcies interna e externa. Considere as afirmaes abaixo sobre o incio do conto de Lygia Fagundes Telles e sobre a bolha de sabo: I. O excerto recorre, logo em suas primeiras linhas, a um procedimento de coeso textual em que pronomes pessoais so utilizados antes da apresentao de seus referentes, gerando expectativa na leitura. II. Os principais fatores que permitem a existncia da bolha so a fora de tenso superficial do lquido e a presena do sabo, que reage com as impurezas da gua, formando a sua pelcula visvel. III. A tica geomtrica pode explicar o aparecimento de cores na bolha de sabo, j que esse fenmeno no consequncia da natureza ondulatria da luz. Est correto apenas o que se afirma em

Questão
2011MatemáticaPortuguês

(FUVEST - 2011 - 1 fase) Poema ZEN, Pedro Xisto, 1966. Diagrama referente ao Poema ZEN. Observe as figuras acima e assinale a alternativa correta.

chevron left center16-30 de 30