(FUVEST - 2024) Considerando as ideias apresentadas nos textos e tambm outras informaes que julgar pertinentes, redija uma dissertao em prosa, na qual voc exponha seu ponto de vista sobre o tema: Educao bsica e formao profissional: entre a multitarefa e a reflexo. Instrues: A dissertao deve ser redigida de acordo com a norma padro da lngua portuguesa. Escreva, no mnimo, 20 linhas, com letra legvel, e no ultrapasse a quantidade de linhas disponveis na folha de redao. Texto 1 A multitarefa no uma capacidade para a qual s seria capaz o homem na sociedade trabalhista e de informao ps-moderna. Trata-se antes de um retrocesso. A multitarefa est amplamente disseminada entre os animais em estado selvagem. Trata-se de uma tcnica de ateno, indispensvel para sobreviver na vida selvagem. Um animal ocupado no exerccio da mastigao de sua comida tem de ocupar-se ao mesmo tempo tambm com outras atividades. Deve cuidar para que, ao comer, ele prprio no acabe comido. Ao mesmo tempo tem de vigiar sua prole e manter o olho em seu(sua) parceiro(a). O animal no pode mergulhar contemplativamente no que tem diante de si, pois tem de elaborar ao mesmo tempo o que tem atrs de si. No apenas a multitarefa, mas tambm atividades como jogos de computador geram uma ateno ampla, mas rasa, que se assemelha ateno de um animal selvagem. Byung-Chul Han, Sociedade do cansao. Adaptado. Texto 2 Educar para o cio significa ensinar a escolher um filme, uma pea de teatro, um livro. Ensinar como pode estar bem sozinho, consigo mesmo, significa tambm se habituar s atividades domsticas e produo autnoma de muitas coisas que at o momento comprvamos prontas. Ensinar o prazer do convvio, da introspeco, do jogo e da beleza. Inculcar a alegria. A pedagogia do cio tambm tem sua prpria tica, sua esttica, sua dinmica e suas tcnicas. E tudo isso deve ser ensinado. O cio requer uma escolha atenta dos lugares justos: para se repousar, para se distrair e para se divertir. Portanto, preciso ensinar aos jovens no s como se virar nos meandros do trabalho, mas tambm pelos meandros dos vrios possveis lazeres. Significa educar para a solido e para o convvio, para a solidariedade e o voluntariado. Significa ensinar como evitar a alienao que pode ser provocada pelo tempo livre, to perigosa quanto a alienao derivada do trabalho. H muito o que ensinar! Domenico de Masi. O cio criativo. Texto 3 Analisar as diferenas entre a educao escolar indgena e a educao escolar convencional no Brasil foi o ponto de partida do trabalho feito pelos pesquisadores Aline Abbonizio, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Elie Ghanem, da Faculdade de Educao da Universidade de So Paulo (FEUSP). Dois fatos me impressionaram especialmente na comunidade em que pesquisei, alm do grande valor atribudo escola como fator de fortalecimento da lngua e da cultura daquele povo, a acentuada integrao entre as atividades escolares e as prticas comunitrias. No h tempos rgidos, no h horrios fixos nem se seguem disciplinas escolares. As atividades da escola obedecem a um ritmo sereno e envolvem tarefas de manuteno dos costumes, incluem tanto a roa quanto o artesanato ou a coleta de produtos da mata, relata Ghanem. https://www4.fe.usp.br/pesquisa-da-feusp-analisa-diferencas-entre-educacao-indigena-e-convencional. Adaptado. Texto 4 Texto 5 Texto 6 Texto 7
(FUVEST - 2023) Texto 1: As ltimas dcadas vm sendo marcadas por diversas crises humanitrias a acometer diversas partes do globo, sejam elas guerras, desastres naturais ou doenas. Tais crises acabam por ser responsveis por uma das situaes mais graves, complexas e urgentes a serem solucionadas no mundo, que a crise de refugiados, um dos maiores desafios da histria recente. Apesar de as guerras e conflitos terem ganhado certo destaque e relevncia como os grandes agentes causadores de tal fenmeno, esses fatores, apesar de importantes, no formam a principal causa de grande parte do xodo de refugiados. Ao contrrio do senso comum, grande parte dos deslocamentos forados e refgios no mundo se do por desastres naturais como alagamentos, terremotos, vulces ou ciclones. https://aun.webhostusp.sti.usp.br/. Adaptado. Texto 2: Texto 3: Texto 4: Aproximavam-se agora dos lugares habitados, haveriam de achar morada. No andariam sempre toa, como ciganos. O vaqueiro ensombrava-se com a ideia de que se dirigia a terras onde talvez no houvesse gado para tratar. Sinh Vitria tentou sosseg-lo dizendo que ele poderia entregar-se a outras ocupaes, e Fabiano estremeceu, voltou-se, estirou os olhos em direo fazenda abandonada. Recordou-se dos animais feridos e logo afastou a lembrana. Que fazia ali virado para trs? Vidas Secas. Graciliano Ramos Texto 5: Um relatrio do Banco Mundial projeta que at o ano de 2050 poder haver mais de 17 milhes de latino-americanos (2,6% dos habitantes da regio ou o equivalente populao do Equador) deslocados pela mudana climtica se no forem tomadas medidas concretas para frear seus efeitos. Os migrantes climticos se deslocaro de reas menos viveis, com pouco acesso gua e produtividade de cultivos, e de reas afetadas pela elevao do nvel do mar e pelas mars de tempestade, diz o documento. As reas que sofrero o golpe mais duro, acrescenta, so as mais pobres e vulnerveis. https://brasil.elpais.com/internacional/. Texto 6: Somos alertados o tempo todo para as consequncias das escolhas recentes que fizemos. E se pudermos dar ateno a alguma viso que escape a essa cegueira que estamos vivendo no mundo todo, talvez ela possa abrir nossa mente para alguma cooperao entre os povos, no para salvar os outros, para salvar a ns mesmos. Ideias para adiar o fim do mundo. Alton Krenak. Adaptado. Considerando as ideias apresentadas nos textos e tambm outras informaes que julgar pertinentes, redija uma dissertao em prosa, na qual voc exponha seu ponto de vista sobre o tema: Refugiados ambientais e vulnerabilidade social. Instrues: A dissertao deve ser redigida de acordo com a norma padro da lngua portuguesa. Escreva, no mnimo, 20 linhas, com letra legvel e no ultrapasse o espao de 30 linhas da folha de redao. D um ttulo a sua redao.
(FUVEST- 2022 - 2 fase) REDAO Texto 1: Por que rimos? Ningum sabe. O riso tem uma qualidade universal: todas as culturas tm seus contadores de piadas. E, mesmo que a pida tenha graa s para uma cultura, as pessoas reagem sempre da mesma forma. No importa se a lngua completamente diferente, se a pessoa da Monglia, uma aborgene australiano ou um ndio tupi, o riso sempre muito parecido, uma reao fsica a um estmulo mental. Marcelo Gleiser.Sobre o riso. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/. Texto 2: Para compreender o riso, impe-se coloc-lo no seu ambeinte natural, que a sociedade; impe-se sobretudo determinar-lhe a funo til, que uma funo social (...). O riso deve corresponder a certas exigncias da vida comum. O riso deve ter uma significao social. Henri Bergson.O riso. Texto 3: Estudado com lupa h sculos, por todas as disciplinas, o riso esconde seu mistrio. Alternadamente agressivo, sarcstico, escarneceador, amigvel, sardnico, anglico, tomando as formas da ironia, do humor, do burlesco, do grotesco, ele multiforme, ambivalente, ambguo. Pode expressar tanto a alegria pura quando o triunfo maldoso, o orgulho ou a simpatia. isso que faz sua riqueza e fascinao ou, s vezes, seu carter inquietante. Georges Minois.Histria do riso e do escrnio. Texto 4: Talvez o exemplo mais destacado de artista com um uso constante do sorriso ao longo de sua produo seja Yue Minjun, integrnte do chamado Realismo Cnico chins, que constantemente se autorretrata com sorrisos especialmente exagerados, quase manacos. Influenciada pela histria da arte oriental em sua representao de Buda e pela publicidade, o que sua risada oculta , na verdade, uma profunda crtica poltica e social do pas onde vive. https://brasil.elpais.com/verne/2020-06-17/por-que-tao-pouca-gente-sorri-nas-obras-de-arte.html Texto 5: Rir um ato de resistncia. Paulo Gustavo, ator. Considerrando as ideias apresentadas nos textos e tambm outras informaes que julgar pertinentes, redija uma dissertao em prosa, na qual voc exponha seu ponto de vista sobre o tema:As diferentes faces do riso. Instrues: A dissertao deve ser redigida de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa. Escreva, no mnimo, 20 linhas, com letra legvel e no ultrapasse o espao de 30 linhas da folha de redao. D um ttulo a sua redao.
(FUVEST - 2021 - 2 fase) Texto 1 O neoliberalismo define certa norma de vida nas sociedades ocidentais, e, para alm dela, em todas as sociedades que as seguem no caminho da modernidade. Essa norma impe a cada um de ns que vivamos num universo de competio generalizada, intima os assalariados e as populaes a entrar em luta econmica uns contra os outros, ordena as relaes sociais segundo o modelo do mercado, obriga a justificar desigualdades cada vez mais profundas, muda at o indivduo, que instado a conceber a si mesmo e comportar-se como uma empresa. Pierre Dardot e Christian Laval.A nova razo do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal, 2016. Texto 2 As mais soberbas pontes e edifcios, o que nas oficinas se elabora, o que pensado foi e logo atinge distncia superior ao pensamento, os recursos da terra dominados, e as paixes e os impulsos e os tormentos e tudo que define o ser terrestre ou se prolonga at nos animais e chega s plantas para se embeber no sono rancoroso dos minrios, d volta ao mundo e torna a se engolfar na estranha ordem geomtrica de tudo, (...) Carlos Drummond de Andrade, A Mquina do Mundo, de Claro Enigma, 1951. Texto 3 Aqui tudo parece que era ainda construo e j runa Tudo menino, menina no olho da rua O asfalto, a ponte, o viaduto ganindo pr lua Nada continua... (...) Alguma coisa est fora da ordem Fora da nova ordem mundial Caetano Veloso. Trecho da msica Fora da Ordem, 1991. Texto 4 Quino, Mafalda. Assim vai o mundo! Texto 5 Os adultos ficam dizendo: devemos dar esperanas aos jovens. Mas eu no quero a sua esperana. Eu no quero que vocs estejam esperanosos. Eu quero que vocs estejam em pnico. Quero que vocs sintam o medo que eu sinto todos os dias. E eu quero que vocs ajam. Quero que ajam como agiriam em uma crise. Quero que vocs ajam como se a casa estivesse pegando fogo, porque est. Greta Thunberg, Trecho de discurso em Davos, 2019 Considerando as ideias apresentadas nos textos e tambm outras informaes que julgar pertinentes, redija uma dissertao em prosa, na qual voc exponha seu ponto de vista sobre o tema:O mundo contemporrneo est fora de ordem? Instrues A dissertao deve ser redigida de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa. Escreva, no mnimo, 20 linhas, com letra legvel e no ultrapasse o espao de 30 linhas da folha de redao. D um ttulo a sua redao.
(FUVEST 2020 - 2 FASE] Texto 1: Luis Fernando Verissimo, As cobras: Antologia Definitiva. Texto 2: Somente numa sociedade onde exista um clima cultural, em que o impulso curiosidade e o amor descoberta sejam compreendidos e cultivados, pode a cincia florescer. Somente quando a cincia se torna profundamente enraizada como um elemento cultural da sociedade que pode ser mantida e desenvolvida uma tecnologia progressista e inovadora, tornandose, ento, possvel uma associao ntima e vital entre cincia e tecnologia. Essa associao uma caracterstica da nossa poca e certamente essencial para a manuteno de uma civilizao com os nveis presentes de populao e qualidade de vida. Oscar Sala, O papel da cincia na sociedade. 1974. Disponvel em http://www.revistas.usp.br/revhistoria. Adaptado Texto 3: Quanta do latim Plural de quantum Quando quase no h Quantidade que se medir Qualidade que se expressar Fragmento infinitsimo Quase que apenas mental Quantum granulado no mel Quantum ondulado no sal Mel de urnio, sal de rdio Qualquer coisa quase idea Cntico dos cnticos Quntico dos qunticos Canto de louvor De amor ao vento Vento arte do ar Balanando o corpo da flor Levando o veleiro pro mar Vento de calor De pensamento em chamas Inspirao Arte de criar o saber Arte, descoberta, inveno Teoria em grego quer dizer O ser em contemplao Sei que a arte irm da cincia Ambas filhas de um Deus fugaz Que faz num momento E no mesmo momento desfaz Esse vago Deus por trs do mundo Por detrs do detrs Cntico dos cnticos Quntico dos qunticos Gilberto Gil, Quanta. 1997. Texto 4: Ns criamos uma civilizao global em que os elementos mais cruciais o transporte, as comunicaes e todas as outras indstrias, a agricultura, a medicina, a educao, o entretenimento, a proteo ao meio ambiente e at a importante instituio democrtica do voto dependem profundamente da cincia e da tecnologia. Tambm criamos uma ordem em que quase ningum compreende a cincia e a tecnologia. uma receita para o desastre. Podemos escapar ilesos por algum tempo, porm mais cedo ou mais tarde essa mistura inflamvel de ignorncia e poder vai explodir na nossa cara. Carl Sagan, 1996 Texto 5: Algo muito estranho est acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor que qualquer outra gerao anterior. Pessoas so saudveis graas s cincias da sade. Moram em residncias robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de qumica e fsica. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informaes que rejeitam a mesma cincia que to presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a cincia para negar a cincia. Alicia Kowaltowski, Usando a cincia para negar a cincia. 2019. Disponvel em https://www.nexojornal.com.br/. Adaptado Considerando as ideias apresentadas nos textos e tambm outras informaes que julgar pertinentes, redija uma dissertao em prosa, na qual voc exponha seu ponto de vista sobre o tema: o papel da cincia no mundo contemporneo.
REDAÇÃO Leia os textos para fazer sua redação. O progresso, longe de consistir em mudança, depende da capacidade de retenção. Quando a mudança é absoluta, não permanece coisa alguma a ser melhorada e nenhuma direção é estabelecida para um possível aperfeiçoamento; e quando a experiência não é retida, a infância é perpétua. George Santayana, A vida da razão, 1905, Vol. I, Cap. XII. Adaptado O Historiador Veio para ressuscitar o tempo e escalpelar os mortos, as condecorações, as liturgias, as espadas, o espectro das fazendas submergidas, o muro de pedra entre membros da família, o ardido queixume das solteironas, os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas nem desfeitas. Veio para contar o que não faz jus a ser glorificado e se deposita, grânulo, no poço vazio da memória. É importuno, sabe-se importuno e insiste, rancoroso, fiel Carlos Drummond de Andrade, A paixão medida, 1981. Flávio Cerqueira, Amnésia, 2015. Essa escultura de um garoto negro foi esculpida no tamanho real de uma criança, com seus cabelos crespos, seu nariz largo, sua boca marcada. A criança segura uma lata por sobre sua cabeça, de onde escorre uma tinta branca sobre seu corpo feito de bronze. Nexo Jornal, 13/07/2018 A minha vontade, com a raiva que todos estamos sentindo, é deixar aquela ruína [o Museu Nacional depois do incêndio] como memento mori, como memória dos mortos, das coisas mortas, dos povos mortos, dos arquivos mortos, destruídos nesse incêndio. Eu não construiria nada naquele lugar. E, sobretudo, não tentaria esconder, apagar esse evento, fingindo que nada aconteceu e tentando colocar ali um prédio moderno, um museu digital, um museu da Internet não duvido nada que surjam com essa ideia. Gostaria que aquilo permanecesse em cinzas, em ruínas, apenas com a fachada de pé, para que todos vissem e se lembrassem. Um memorial. Eduardo Viveiros de Castro, Público.pt, 04/09/2018. Articular historicamente o passado não significa conhecê-lo como ele de fato foi. Significa apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no momento de um perigo. Walter Benjamin, Sobre o conceito de história,1940. Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: De que maneira o passado contribui para a compreensão do presente? Instruções: -A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. -Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível e não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação. -Dê um título a sua redação.
REDAÇÃO Leia os textos para fazer sua redação. As obras de arte assumem a função da representação da cultura de um povo desde os tempos mais remotos da história das civilizações. É através delas que o ser humano transmite uma ideia ou expressão sensível. Contudo algumas obras de arte fogem do conceito de retratação do belo e do sensível, parecendo terem sido feitas para chocar e causar polêmicas. A principal obra do escultor inglês contemporâneo Marc Quinn é uma réplica de sua cabeça feita com cerca de 4,5 litros de seu próprio sangue extraído ao longo de cinco meses. Uma peça nova é feita a cada cinco anos, e elas ficam armazenadas em um recipiente de refrigeração especialmente desenvolvido para elas. http://gente.ig.com.br/cultura. Adaptado. Graças aos seus três urubus, a obra Bandeira Branca é o acontecimento mais movimentado da 29 Bienal [2010]. No dia da abertura, manifestantes de ONGs de proteção aos animais se posicionaram diante da instalação segurando cartazes com dizeres que pediam a libertação das aves. Chegaram a ser confundidos com a própria obra. Me entristece o fato de que apenas os animais estejam sendo ressaltados. Espalharam informações erradas sobre como os urubus estão sendo tratados, lamenta Nuno Ramos. Na obra, os urubus estão cercados por uma rede de proteção e têm como poleiro várias caixas de som que, de tempos em tempos, tocam uma tradicional marchinha de carnaval. As aves tinham a permanência na Bienal autorizada pelo próprio Ibama, que, depois, voltou atrás, alegando que as instalações estavam inapropriadas para a manutenção dos animais. Denúncias e proibições à parte, a obra de Nuno Ramos ganha sentido e fundamentação apenas na presença dos animais. Sem eles, a obra perde seu estatuto artístico e vira mero cenário, já que os animais são seus principais atores. IstoÉ. 08/10/2010. Adaptado. A exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, realizada desde 15 de agosto no Santander Cultural, em Porto Alegre, foi cancelada após protestos em redes sociais. A mostra ficaria em cartaz até 8 de outubro, mas o espaço cultural cedeu às pressões de internautas. A seleção contava com 270 obras que tratavam de questões de gênero e diferença. Os trabalhos, em diferentes formatos, abordam a temática sexual de formas distintas, por vezes abstratas, noutras, mais explícitas. São assinados por 85 artistas, como Adriana Varejão, Candido Portinari, Ligia Clark, Yuri Firmesa e Leonilson. Folha de S.Paulo. 10/09/2017. Adaptado. Nos últimos dias, recebemos diversas manifestações críticas sobre a exposição Queermuseu Cartografias da diferença na Arte Brasileira. Ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição Queermuseu desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo. Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perdeu seu propósito maior, que é elevar a condição humana. Por essa razão, decidimos encerrar a mostra neste domingo, 10/09. Garantimos, no entanto, que seguimos comprometidos com a promoção do debate sobre diversidade e outros grandes temas contemporâneos. https://www.facebook.com/SantanderCUltural/posts. Adaptado. A arte é um exercício contínuo de transgressão, principalmente a partir das vanguardas do começo do século 20. Isso dá a ela uma importância social muito grande porque, ao transgredir, ela aponta para novos caminhos e para soluções que ainda não tínhamos imaginado para problemas que muitas vezes sequer conhecíamos. A seleção dos trabalhos dos artistas para a próxima edição do festival [Videobrasil], por exemplo, me fez ver que os artistas estão muito antenados com as diversas crises que estamos vivendo e oferecem uma visão inovadora para o nosso cotidiano e acho que isso é um bom exemplo. Solange Farkas. https://www.nexojornal.com.br. Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: Devem existir limites para a arte? Instruções: A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível e não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação. Dê um título a sua redação
REDAÇÃO Examine o texto* abaixo, para fazer sua redação. Resposta à pergunta: O que é Esclarecimento? Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de servir-se de seu próprio entendimento sem direção alheia. O homem é o próprio culpado dessa menoridade quando ela não é causada por falta de entendimento mas, sim, por falta de determinação e de coragem para servir-se de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro. Sapere aude!** Ousa fazer uso de teu próprio entendimento! Eis o lema do Esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas de que a imensa maioria dos homens, mesmo depois de a natureza já os ter libertado da tutela alheia, permaneça de bom grado a vida inteira na menoridade. É por essas mesmas causas que, com tanta facilidade, outros homens se colocam como seus tutores. É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes de meu entendimento, se tenho um diretor espiritual que assume o lugar de minha consciência, um médico que por mim escolhe minha dieta, então não preciso me esforçar. Não tenho necessidade de pensar, se é suficiente pagar. Outros se encarregarão, em meu lugar, dessas ocupações aborrecidas. A imensa maioria da humanidade considera a passagem para a maioridade, além de difícil, perigosa, porque aqueles tutores de bom grado tomaram-na sob sua supervisão. Depois de terem, primeiramente, emburrecido seus animais domésticos e impedido cuidadosamente essas dóceis criaturas de darem um passo sequer fora do andador de crianças em que os colocaram, seus tutores mostram-lhes, em seguida, o perigo que é tentarem andar sozinhos. Ora, esse perigo não é assim tão grande, pois aprenderiam muito bem a andar, finalmente, depois de algumas quedas. Basta uma lição desse tipo para intimidar o indivíduo e deixá-lo temeroso de fazer novas tentativas. Immanuel Kant * Para o excerto aqui apresentado, foram utilizadas as traduções de Floriano de Sousa Fernandes, Luiz Paulo Rouanet e Vinicius de Figueiredo. ** apere aude: cit. lat. de Horácio, que significa Ousa saber. Estes são os parágrafos iniciais de um célebre texto de Kant, nos quais o pensador define o Esclarecimento como a saída do homem de sua menoridade, o que este alcançaria ao tornar-se capaz de pensar de modo livre e autônomo, sem a tutela de um outro. Publicado em um periódico, no ano de 1784, o texto dirigia-se aos leitores em geral, não apenas a especialistas. Em perspectiva histórica, o Esclarecimento, também chamado de Iluminismo ou de Ilustração, consiste em um amplo movimento de ideias, de alcance internacional, que, firmando-se a partir do século XVIII, procurou estender o uso da razão, como guia e como crítica, a todos os campos da atividade humana. Passados mais de dois séculos desde o início desse movimento, são muitas as interrogações quanto ao sentido e à atualidade do Esclarecimento. Com base nas ideias presentes no texto de Kant, acima apresentado, e valendo-se tanto de outras informações que você julgue pertinentes quanto dos dados de sua própria observação da realidade, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha o seu ponto de vista sobre o tema:O homem saiu de sua menoridade? Instruções: A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação. Dê um título a sua redação.
(FUVEST 2016) REDAO UTOPIA (de ou-topia, lugar inexistente ou, segundo outra leitura, de eu-topia, lugar feliz). Thomas More deu esse nome a uma espcie de romance filosfico (1516), no qual relatava as condies de vida em uma ilha imaginria denominada Utopia: nela, teriam sido abolidas a propriedade privada e a intolerncia religiosa, entre outros fatores capazes de gerar desarmonia social. Depois disso, esse termo passou a designar no s qualquer texto semelhante, tanto anterior como posterior (como a Repblica de Plato ou a Cidade do Sol de Campanella), mas tambm qualquer ideal poltico, social ou religioso que projete uma nova sociedade, feliz e harmnica, diversa da existente. Em sentido negativo, o termo passou tambm a ser usado para designar projeto de natureza irrealizvel, quimera, fantasia. Nicola Abbagnano, Dicionrio de Filosofia. Adaptado. A utopia nos distancia da realidade presente, ela nos torna capazes de no mais perceber essa realidade como natural, obrigatria e inescapvel. Porm, mais importante ainda, a utopia nos prope novas realidades possveis. Ela a expresso de todas as potencialidades de um grupo que se encontram recalcadas pela ordem vigente. Paul Ricoeur. Adaptado. A desapario da utopia ocasiona um estado de coisas esttico, em que o prprio homem se transforma em coisa. Iramos, ento, nos defrontar com o maior paradoxo imaginvel: o do homem que, tendo alcanado o mais alto grau de domnio racional da existncia, se v deixado sem nenhum ideal, tornando-se um mero produto de impulsos. O homem iria perder, com o abandono das utopias, a vontade de construir a histria e, tambm, a capacidade de compreend-la. Karl Mannheim. Adaptado. Acredito que se pode viver sem utopias. Acho at que melhor, porque as utopias so ao mesmo tempo ineficazes e perigosas. Ineficazes quando permanecem como sonhos; perigosas quando se quer realiz-las. Andr ComteSponville. Adaptado. CIDADE PREVISTA (...) Irmos, cantai esse mundo que no verei, mas vir um dia, dentro em mil anos, talvez mais... no tenho pressa. Um mundo enfim ordenado, uma ptria sem fronteiras, sem leis e regulamentos, uma terra sem bandeiras, sem igrejas nem quartis, sem dor, sem febre, sem ouro, um jeito s de viver, mas nesse jeito a variedade, a multiplicidade toda que h dentro de cada um. Uma cidade sem portas, de casas sem armadilha, um pas de riso e glria como nunca houve nenhum. Este pas no meu nem vosso ainda, poetas. Mas ele ser um dia o pas de todo homem. Carlos Drummond de Andrade A utopia no apenas um gentil projeto difcil de se realizar, como quer uma definio simplista. Mas se ns tomarmos a palavra a srio, na sua verdadeira definio, que aquela dos grandes textos fundadores, em particular a Utopia de Thomas More, o denominador comum das utopias seu desejo de construir aqui e agora uma sociedade perfeita, uma cidade ideal, criada sob medida para o novo homem e a seu servio. Um paraso terrestre que se traduzir por uma reconciliao geral: reconciliao dos homens com a natureza e dos homens entre si. Portanto, a utopia a desapario das diferenas, do conflito e do acaso: , assim, um mundo todo fluido o que supe um controle total das coisas, dos seres, da natureza e da histria. Desse modo, a utopia, quando se quer realiz-la, torna-se necessariamente totalitria, mortal e at genocida. No fundo, s a utopia pode suscitar esses horrores, porque apenas um empreendimento que tem por objetivo a perfeio absoluta, o acesso do homem a um estado superior quase divino, poderia se permitir o emprego de meios to terrveis para alcanar seus fins. Para a utopia, trata-se de produzir a unidade pela violncia, em nome de um ideal to superior que justifica os piores abusos e o esquecimento da moral reconhecida. Frdric Rouvillois. Adaptado. O conjunto de excertos acima contm um verbete, que traz uma definio de seguido de outros cinco textos que apresentam diferentes reflexes sobre o mesmo assunto. Considerando as ideias neles contidas, alm de outras informaes que voc julgue pertinentes, redija uma dissertao em prosa, na qual voc exponha o seu ponto de vista sobre o tema - As utopias: indispensveis, inteis ou nocivas? Instrues: A redao deve ser uma dissertao, escrita de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa. Escreva, no mnimo, 20 linhas, com letra legvel. No ultrapasse o espao de 30 linhas da folha de redao. D um ttulo a sua redao.
(FUVEST 2015) Tendo em conta as sugestões desses textos abaixo, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema Camarotização da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia.
Leia o seguinte extrato de uma reportagem do jornal ingls The Guardian, de 22 de janeiro de 2013, para em seguida atender ao que se pede: O ministro de finanas do Japo, Taro Aso, disse na segunda-feira (dia 21) que os velhos deveriam apressar-se a morrer, para aliviar a presso que suas despesas mdicas exercem sobre o Estado. Deus nos livre de uma situao em que voc forado a viver quando voc quer morrer. Eu acordaria me sentindo cada vez pior se soubesse que o tratamento todo pago pelo governo, disse ele durante uma reunio do conselho nacional a respeito das reformas na seguridade social. O problema no ser resolvido, a menos que voc permita que eles se apressem a morrer. Os comentrios de Aso so suscetveis de causar ofensa no Japo, onde quase um quarto da populao de 128 milhes tem mais de 60 anos. A proporo deve atingir 40% nos prximos 50 anos. Aso, de 72 anos de idade, que tem funes de vice-primeiro-ministro, disse que iria recusar os cuidados de fim de vida. Eu no preciso desse tipo de atendimento,declarou ele em comentrios citados pela imprensa local, acrescentando que havia redigido uma nota instruindo sua famlia a negar-lhe tratamento mdico para prolongar a vida. Para maior agravo, ele chamou de pessoas tubo os pacientes idosos que j no conseguem se alimentar sozinhos. O ministrio da sade e do bem estar, acrescentou, est bem consciente de que custa vrias dezenas de milhes de ienes por ms o tratamento de um nico doente em fase final de vida. Mais tarde, Aso tentou explicar seus comentrios. Ele reconheceu que sua linguagem fora inapropriada em um frum pblico e insistiu que expressara apenas sua preferncia pessoal. Eu disse o que eu, pessoalmente, penso, no o que o sistema de assistncia mdica a idosos deve ser, declarou ele a jornalistas. No foi a primeira vez que Aso, um dos mais ricos polticos do Japo, questionou o dever do Estado para com sua grande populao idosa. Anteriormente, em um encontro de economistas, ele j dissera: Por que eu deveria pagar por pessoas que apenas comem e bebem e no fazem nenhum esforo? Eu fao caminhadas todos os dias, alm de muitas outras coisas, e estou pagando mais impostos. theguardian.com, Tuesday, 22 January 2013. Traduzido e adaptado. Considere as opinies atribudas ao referido poltico japons, tendo em conta que elas possuem implicaes ticas, culturais, sociais e econmicas capazes de suscitar questes de vrias ordens: essas opinies so to raras ou isoladas quanto podem parecer? O que as motiva? O que elas dizem sobre as sociedades contemporneas? Opinies desse teor seriam possveis no contexto brasileiro? Como as jovens geraes encaram os idosos? Escolhendo, entre os diversos aspectos do tema, os que voc considerar mais relevantes, redija um texto em prosa, no qual voc avalie as posies do citado ministro, supondo que esse texto se destine publicao seja em um jornal, uma revista ou em um site da internet. Instrues: A Redao dever ser uma dissertao, escrita de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa. Escreva, no mnimo, 20 linhas, com letra legvel. No ultrapasse o espao de 34 linhas da folha de redao. D um ttulo a sua redao.
(FUVEST - 2013) Vivendo e... Eu sabia fazer pipa e hoje no sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibr-la na dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, quanto mais jog-la com a1preciso que tinha quando era garoto. (...) Juntando-se as duas mos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mos. Hoje no sei mais que jeito esse. Eu sabia a2frmula de fazer cola caseira. Algo envolvendo farinha e gua e3muita confuso na cozinha, de onde ramos expulsos sob ameaas. Hoje no sei mais. A gente comeava a contar depois de ver um relmpago e11o nmero a que chegasse quando ouvia a trovoada, multiplicado por outro nmero, dava a4distncia exata do relmpago. No me lembro mais dos nmeros. (...) 12Lembro o orgulho com que consegui, pela primeira vez, cuspir corretamente pelo espao adequado entre os dentes de cima e a ponta da lngua de modo que o cuspe ganhasse distncia e pudesse ser mirado. Com prtica, conseguia-se controlar a5trajetria elptica da cusparada com uma6mnima margem de erro. Era7puro instinto. Hoje o mesmo feito requereria8complicados clculos de balstica, e eu provavelmente s acertaria a frente da minha camisa. Outra9habilidade perdida. Na verdade, deve-se revisar aquela antiga frase. vivendo e .................... . No falo daquelas13coisas que deixamos de fazer porque no temos mais as condies fsicas e a coragem de antigamente, como subir em bonde andando mesmo porque14no h mais bondes andando. Falo da sabedoria desperdiada, das10artes que nos abandonaram. Algumas at teis. Quem nunca desejou ainda ter o cuspe certeiro de garoto para acertar em algum alvo contemporneo, bem no olho, e depois sair correndo? Eu j. Lus F. Verssimo, Comdias para se ler na escola. A palavra que o cronista omite no ttulo, substituindo-a por reticncias, ele a emprega no ltimo pargrafo, na posio marcada como pontilhado. Tendo em vista o contexto, conclui-se que se trata da palavra
(FUVEST 2012) Texto 1 A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem. Aristóteles. Adaptado. Texto 2 O termo “idiota” aparece em comentários indignados, cada vez mais frequentes no Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a palavra idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política. Talvez devêssemos retomar esse conceito de idiota como aquele que vive fechado dentro de si e só se interessa pela vida no âmbito pessoal. Sua expressão generalizada é: “Não me meto em política”. M. S. Cortella e R. J. Ribeiro, Política – para não ser idiota. Adaptado. Texto 3 FILHOS DA ÉPOCA Somos filhos da época e a época é política. Todas as tuas, nossas, vossas coisas diurnas e noturnas, são coisas políticas. Querendo ou não querendo, teus genes têm um passado político, tua pele, um matiz político, teus olhos, um aspecto político. O que você diz tem ressonância, o que silencia tem um eco de um jeito ou de outro, político. (...) Wislawa Szymborska, Poemas. Texto 4 As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos, parlamentos, governos) vivem hoje um processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de agenda de questões e opções relevantes e, também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa que se amplia a liberdade de opção individual. Significa apenas que essas funções estão sendo decididamente transferidas das instituições políticas (isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente não políticas primordialmente as do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais importantes dificilmente pode ser construída politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde interesse. Zygmunt Bauman. Em busca da política. Adaptado. Texto 5 Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação em prosa, na qual você discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada? Instruções: - A redação deve obedecer à norma padrão da língua portuguesa. - Escreva, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, com letra legível. - Dê um título a sua redação.
(FUVEST 2011) Tendo em conta as sugestões desses textos abaixo, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo?