(Mackenzie 2019)
A crise social, econômica e política da Venezuela deixou de ser um problema exclusivo do país caribenho e se tornou um quebra-cabeça para toda a região. As principais potências latino-americanas pressionaram em vão nos últimos anos para obter uma saída para os rumos autoritários de Nicolás Maduro. O problema agora vai além. A migração de venezuelanos, uma enxurrada que supera os 2,3 milhões desde 2014, colocou em xeque os Governos da América Latina, que veem como a chegada maciça desses cidadãos aos seus países pode colapsar as infraestruturas locais e já começa a gerar surtos de xenofobia. Os principais países da região buscam uma resposta coordenada para a crise, que, dão como certo, deverá se agravar depois das últimas medidas econômicas de Nicolás Maduro.
Migração venezuelana sobrecarrega os governos da América Latina. El País, 27 ago. 2018. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/25/internacional/1535150766_438375.html> Acesso em 21 set. 2018.
Com base na reportagem apresentada e em seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
Apesar da proximidade, a Colômbia é o país sul-americano que recebeu menor quantidade de venezuelanos nos últimos anos.
O rigoroso controle médico-sanitário dos países latino-americanos tem impedido que pessoas doentes cruzem as fronteiras da região.
Todos os países latino-americanos, com exceção do Peru e Equador, têm exigido o passaporte como requisito de entrada, com o objetivo de controlar o fluxo em seus respectivos territórios.
A destruição de acampamentos de imigrantes venezuelanos, ocorrida em Pacaraima (RR), em agosto deste ano (2018), pode ser considerada um ato relacionado à xenofobia mencionada na reportagem.
Apesar da dimensão do problema, as autoridades latino-americanas, em especial as da Colômbia, não desejam a atuação do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) e da OIM (Organização Internacional para as Migrações) na região.