(UEG 2005) TEXTO 1 Nossa cultura valoriza a conscincia crtica dos indivduos. As decises coletivas nos parecem fadadas ao erro por serem paixes da massa manipulada ou mdias estatsticas, consensos numricos sem argumentao e sem complexidade. CALLIGARIS, C. Elogio das eleies. Folha de S. Paulo, So Paulo, 30 set. 2004, p. E8. TEXTO 2 Qualquer estagirio de publicidade sabe que no se deve conjugar os verbos no plural. O certo dizer: compre, veja, experimente; nunca comprem, vejam, experimentem. Cada consumidor quer ser tratado como indivduo, e no como rebanho. Teoricamente, os anncios apelam para a liberdade de quem os l: apresentam-se como um esforo de persuaso pessoal, e no de mobilizao coletiva. COELHO, M. Por que era to moderno usar chapu. Folha de S. Paulo, So Paulo, 8 jun. 2005, p. E10. Considerando a ideia de que a linguagem tem funes que dependem das intenes do autor em relao ao leitor e, ainda, a leitura atenta dos textos 1 e 2, analise as seguintes proposies: I. O propsito predominante do Texto 1 discutir conceitos culturais de forma direta e objetiva, o que caracteriza a funo referencial da linguagem. II. Predomina, no Texto 2, a funo apelativa da linguagem, fato percebido no uso das palavras consumidor, anncios e persuaso, termos tpicos do gnero publicitrio. III. O Texto 2 utiliza a metalinguagem ao explicar que o uso de verbos na segunda pessoa do imperativo singular produz um forte efeito persuasivo no consumidor, pois o individualiza e o faz sentir-se nico. IV. Nos dois textos predomina a funo emotiva porque ambos pretendem expressar sentimentos de insatisfao com a valorizao da conscincia crtica do indivduo pela massa manipulada.
(UEG 2005) TEXTO 1 Nossa cultura valoriza a conscincia crtica dos indivduos. As decises coletivas nos parecem fadadas ao erro por serem paixes da massa manipulada ou mdias estatsticas, consensos numricos sem argumentao e sem complexidade. CALLIGARIS, C. Elogio das eleies. Folha de S. Paulo, So Paulo, 30 set. 2004, p. E8. TEXTO 2 Qualquer estagirio de publicidade sabe que no se deve conjugar os verbos no plural. O certo dizer: compre, veja, experimente; nunca comprem, vejam, experimentem. Cada consumidor quer ser tratado como indivduo, e no como rebanho. Teoricamente, os anncios apelam para a liberdade de quem os l: apresentam-se como um esforo de persuaso pessoal, e no de mobilizao coletiva. COELHO, M. Por que era to moderno usar chapu. Folha de S. Paulo, So Paulo, 8 jun. 2005, p. E10. A comparao dos dois textos mostra que