(UEL 2007) Leia o texto a seguir.
"Faz um século que a comunidade científica muda repetidamente de ideia sobre a natureza dos vírus. Vistos originalmente como venenos, depois como formas de vida e mais tarde como substâncias químicas biológicas, considera-se hoje que os vírus estejam numa região cinzenta entre o vivo e o não vivo. Só conseguem se replicar com a ajuda de células vivas e podem afetar profundamente o comportamento delas. A categorização dos vírus como seres sem vida durante a maior parte da história da biologia moderna teve uma consequência indesejada: levou os pesquisadores a ignorá-los no estudo da evolução. Finalmente, no entanto, os cientistas estão começando a entendê-lo como peças fundamentais da história da vida".
Fonte: VILLARREAL, L.P. Ameaça Fantasma. "Scientific American Brasil". Ano 3, n0. 32, Janeiro de 2005. p. 61.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar.
Nos vírus, a síntese de ácidos nucléicos, proteínas e outras atividades bioquímicas que possibilitem a sua multiplicação independem da célula hospedeira.
Um vírus pode replicar-se para produzir milhares de partículas virais filhas e essa replicação se dá por fissão binária e nas formas mais evoluídas pela mitose.
As encefalopatias espongiformes transmissíveis, como por exemplo, a doença da "vaca louca", são causadas por um vírus que apresenta RNA.
Os retrovírus, como por exemplo o causador da hepatite B, são assim chamados porque o DNA genômico é transcrito em RNA.
A enorme população dos vírus, combinada com suas taxas aceleradas de replicação e mutação, faz deles uma das maiores fontes de variação genética.