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Questões de Filosofia - UEL 2010 | Gabarito e resoluções

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Questão
2010Filosofia

(Uel 2010) Leia o texto de Aristóteles a seguir:       Uma vez que o poeta é um imitador, como um pintor ou qualquer outro criador de imagens, imita sempre necessariamente uma das três coisas possíveis: ou as coisas como eram ou são realmente, ou como dizem e parecem, ou como deviam ser. E isto exprime-se através da elocução em que há palavras raras, metáforas e muitas modificações da linguagem: na verdade, essa é uma concessão que fazemos aos poetas. ARISTÓTELES. Poética. Tradução e Notas de Ana Maria Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 97. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a estética de Aristóteles, considere as afirmativas a seguir: O poeta pode imitar a realidade como os pintores e, para isso, deve usar o mínimo de metáforas e priorizar o acesso às ideias inteligíveis. O poeta pode imitar tendo as coisas presentes e passadas por referência, mas não precisa se ater a esses fatos apenas. O poeta pode imitar as coisas considerando a opinião da maioria e pode também elaborar fatos usando várias formas de linguagem. O poeta pode imitar as coisas ponderando o que as pessoas dizem sobre os fatos, mesmo que não haja certeza sobre eles. Assinale a alternativa correta.

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(Uel 2010) Leia o texto a seguir:Ao empreender a análise da estrutura e dos limites do conhecimento, Kant tomou a física e a mecânica celeste elaboradas por Newton como sendo a própria ciência. Entretanto, era preciso salvá-la do ceticismo de Hume quanto à impossibilidade de fundamentar as inferências indutivas e de alcançar um conhecimento necessário da natureza.Com base no pensamento de David Hume acerca do entendimento humano, é correto afirmar:

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(Uel 2010) Leia o texto de Platão a seguir: Logo, desde o nascimento, tanto os homens como os animais têm o poder de captar as impressões que atingem a alma por intermédio do corpo. Porém relacioná-las com a essência e considerar a sua utilidade, é o que só com tempo, trabalho e estudo conseguem os raros a quem é dada semelhante faculdade. Naquelas impressões, por conseguinte, não é que reside o conhecimento, mas no raciocínio a seu respeito; é o único caminho, ao que parece, para atingir a essência e a verdade; de outra forma é impossível. (PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1973. p. 80.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Platão, considere as afirmativas a seguir: I. Homens e animais podem confiar nas impressões que recebem do mundo sensível, e assim atingem a verdade. II. As impressões são comuns a homens e animais, mas apenas os homens têm a capacidade de formar, a partir delas, o conhecimento. III. As impressões não constituem o conhecimento sensível, mas são consideradas como núcleo do conhecimento inteligível. IV. O raciocínio a respeito das impressões constitui a base para se chegar ao conhecimento verdadeiro. Assinale a alternativa correta.

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(Uel 2010)  Leia atentamente os textos abaixo, respectivamente, de Platão e de Aristóteles: [...] a admiração é a verdadeira característica do filósofo. Não tem outra origem a filosofia.   (PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1973. p. 37.)   Com efeito, foi pela admiração que os homens começaram a filosofar tanto no princípio como agora; perplexos, de início, ante as dificuldades mais óbvias, avançaram pouco a pouco e enunciaram problemas a respeito das maiores, como os fenômenos da Lua, do Sol e das estrelas, assim como a gênese do universo.             E o homem que é tomado de perplexidade e admiração julga-se ignorante (por isso o amigo dos mitos é, em certo sentido, um filósofo, pois também o mito é tecido de maravilhas); portanto, como filosofavam para fugir à ignorância, é evidente que buscavam a ciência a fim de saber, e não com uma finalidade utilitária.   (ARISTÓTELES. Metafísica. Livro I. Tradução Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. p. 40.)   Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a origem da filosofia, é correto afirmar:

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(UEL - 2010) Observe a tira e leia o texto a seguir: Mas h um enganador, no sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indstria, sempre me engana. No h dvida, portanto, de que eu, eu sou, tambm, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poder fazer, porm, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. De sorte que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas preciso estabelecer, finalmente, que este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo necessariamente verdadeiro, todas as vezes que por mim proferido ou concebido na mente. (DESCARTES, R. Meditaes sobre Filosofia Primeira. Traduo, nota prvia e reviso de Fausto Castilho. Campinas: Unicamp, 2008, p. 25.) Com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, correto afirmar:

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(UEL - 2010) No livro II da tica a Nicmaco, Aristteles diz que h duas espcies de virtudes dianotica e tica. A virtude dianotica requer o ensino, o que exige experincia e tempo. J a virtude tica adquirida pelo hbito e no algo que surge por natureza. Isso no quer dizer que as virtudes so geradas em ns contrariando a natureza. Para Aristteles, somos naturalmente aptos a receber as virtudes e nos aperfeioamos pelo hbito. Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre a tica aristotlica, considere as afirmativas a seguir: I. A virtude dianotica e a virtude tica so adquiridas, respectivamente, pela experincia, tempo e hbito. II. A virtude dianotica e a virtude tica, por serem inatas, so facilmente aprendidas desde a infncia. III. Os seres humanos so naturalmente aptos a receber as virtudes ticas, embora no sejam virtuosos por natureza. IV. O hbito, de forma necessria, nos torna melhores eticamente, contudo as virtudes independem da ao para o desenvolvimento moral do indivduo. Assinale a alternativa correta.

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(UEL - 2010) Leia o seguinte texto de Rousseau e responda questo 36. [...] s a vontade geral pode dirigir as foras do Estado de acordo com a finalidade de sua instituio, que o bem comum, porque, se a oposio dos interesses particulares tornou necessrio o estabelecimento das sociedades, foi o acordo desses mesmos interesses que o possibilitou. O que existe de comum nesses vrios interesses forma o liame social e, se no houvesse um ponto em que todos os interesses concordassem, nenhuma sociedade poderia existir. Ora, somente com base nesse interesse comum que a sociedade deve ser governada. (ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 5. edio. So Paulo: Nova Cultural, 1991, p.43). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relao entre contrato social e vontade geral no pensamento de Rousseau, correto afirmar:

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(Uel 2010)No final do século XX, com a disseminação da Internet, o acesso à informação passa a ser instantâneo. Com isso, novas perspectivas se abrem para o debate político, sobretudo para a atuação dos cidadãos na esfera pública. Tendo presente a concepção de esfera pública nos escritos recentes de Habermas, analise as afirmativas a seguir: I. A esfera pública constitui um espaço no qual os problemas da sociedade são recebidos, discutidos e problematizados, e o sistema político recepciona e sistematiza de forma especializada aqueles que considera mais importantes. II. Pelo fato de estar vinculada à sociedade civil, a esfera pública exime-se de efetuar mediações envolvendo o sistema político e o mundo da vida. III. Por funcionar como uma estrutura normativa, a esfera pública efetiva-se como um sistema institucionalizado que estabelece papéis e competências para a participação na sociedade. IV. A esfera pública consiste numa rede que permite que certos temas, ideias e posicionamentos sejam debatidos, tendo como referência o agir voltado para o entendimento. Assinale a alternativa correta.

Questão
2010Filosofia

(Uel 2010) Observe a tira e leia o texto a seguir: O ponto de vista moral, a partir do qual podemos avaliar imparcialmente as questões práticas, é seguramente interpretado de diferentes maneiras. Mas ele não está livre e arbitrariamente à nossa disposição, já que releva a forma comunicativa do discurso racional. Impõe-se intuitivamente a todos os que estejam abertos a esta forma reflexiva da ação orientada para a comunicação. (HABERMAS, J. Comentários à Ética do Discurso. Tradução de Gilda Lopes Encarnação. Lisboa: Instituto Piaget, 1999. p. 101-102.) Com base na tira e no texto, é correto afirmar que a ética do discurso de Habermas

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(UEL - 2010) Nos Princpios Matemticos de Filosofia Natural, Newton afirmara que as leis do movimento, assim como a prpria lei da gravitao universal, tomadas por ele como proposies particulares, haviam sido inferidas dos fenmenos, e depois tornadas gerais pela induo. Kant atribui a estas proposies particulares, enquanto juzos sintticos, o carter de leis a priori da natureza. Entretanto, ele recusa esta deduo exclusiva das leis da natureza e consequente generalizao a partir dos fenmenos. Destarte, para enfrentar o problema sobre a impossibilidade de derivar da experincia juzos necessrios e universais, um dos esforos mais significativos de Kant dirige-se ao esclarecimento das condies de possibilidade dos juzos sintticos a priori. Com base no enunciado e nos conhecimentos acerca da teoria do conhecimento de Kant, correto afirmar:

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2010Filosofia

(UEL -2010) Leia o texto de Maquiavel a seguir: [Todo prncipe prudente deve] no s remediar o presente, mas prever os casos futuros e preveni-los com toda a percia, de forma que se lhes possa facilmente levar corretivo, e no deixar que se aproximem os acontecimentos, pois deste modo o remdio no chega a tempo, tendo-se tornado incurvel a molstia. [...] Assim se d com o Estado: conhecendo-se os males com antecedncia o que no dado seno aos homens prudentes, rapidamente so curados [...] (MAQUIAVEL, N. O Prncipe: Escritos polticos. So Paulo: Nova cultural, 1991, p.12.) Nas aes de todos os homens, mxime dos prncipes, onde no h tribunal para recorrer, o que importa o xito bom ou mau. Procure, pois, um prncipe, vencer e conservar o Estado. Os meios que empregar sero sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o vulgo levado pelas aparncias e pelos resultados dos fatos consumados. (MAQUIAVEL, N. O Prncipe: Escritos polticos. So Paulo: Nova cultural, 1991, p.75.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da polaridade entre virt e fortuna na ao poltica e suas implicaes na moralidade pblica, considere as afirmativas a seguir: I. A virt refere-se capacidade do prncipe de agir com astcia e fora em meio fortuna, isto , contingncia e ao acaso nas quais a poltica est imersa, com a finalidade de alcanar xito em seus objetivos. II. A fortuna manifesta o destino inexorvel dos homens e o carter imutvel de todas as coisas, de modo que a virt do prncipe consiste em agir consoante a finalidade do Estado ideal: a felicidade dos sditos. III. A virt implica a adeso sincera do governante a um conjunto de valores morais elevados, como a piedade crist e a humildade, para que tenha xito na sua ao poltica diante da fortuna. IV. O exerccio da virt diante da fortuna constitui a lgica da ao poltica orientada para a conquista e a manuteno do poder e manifesta a autonomia dos fins polticos em relao moral preestabelecida. Assinale a alternativa correta.

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2010Filosofia

(UEL - 2010) Leia o texto a seguir: Como determinamos as regras do que certo ou errado? Immanuel Kant (1724-1804) responde a essa pergunta da seguinte forma: moralmente correta a ao que est de acordo com determinadas regras do que certo, independente da felicidade resultante a um ou a todos. Kant no prope uma lista de regras com contedo previamente determinado - como o caso dos mandamentos religiosos, por exemplo -, mas formula uma regra para averiguar a correo da mxima que orienta nossa ao. Essa regra de averiguao chamada imperativo categrico [...] (BORGES, M. de L.; DALLAGNOL, D.; DUTRA, D. V. O que voc precisa saber sobre... tica. Rio de Janeiro: DPA, 2002, p.15.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Imperativo Categrico kantiano, correto afirmar: I. Constitui um princpio formal dado pela razo que visa discriminao das mximas de ao, com a pretenso de verificar quais podem, efetivamente, enquadrar-se numa legislao universal. II. Representa a capacidade de a razo prtica, do ponto de vista a priori, fornecer vontade humana um dever incondicional com pretenso de universalidade e de necessidade. III. Compreende um princpio teleolgico construdo a partir da concepo valorativa do bem viver e que se impe, como condio absoluta, na realizao de aes e comportamentos das pessoas em geral. IV. Abrange a sabedoria prtica, como condio inata de o ser humano deliberar e proceder, sempre de forma semelhante em relao s demais pessoas, no quesito das aes que envolvem virtude e prudncia. Assinale a alternativa correta.

Questão
2010FilosofiaSociologia

(Uel 2010)Leia o seguinte texto de Habermas: A democracia se adapta a essa formação moderna do Estado territorial, nacional e social, equipado com uma administração efetiva. Isto porque um ente coletivo tem necessidade de se integrar, política e culturalmente, além de ser suficientemente autônomo do ponto de vista espacial, social econômico e militar.[...] Em decorrência da imigração e da segmentação cultural, as tendências subsumidas no termo globalização ameaçam a composição, mais ou menos homogênea, da população em seu âmago, ou seja, o fundamento pré-político da integração dos cidadãos. No entanto, convém salientar outro fato mais marcante ainda: o Estado, cada vez mais emaranhado nas interdependências da economia e da sociedade mundial, perde, não somente em termos de autonomia e de competência para a ação, mas também em termos de substancia democrática. (HABERMAS, J. Era das Transições.Tradução e Introdução de Flavio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003, p. 106.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre democracia em Habermas, considere as afirmativas a seguir: I. A ampliação da economia além das fronteiras dos Estados nacionais revela a integração democrática dos países e, consequentemente, o fortalecimento da cidadania mundial. II. A democracia se amplia à medida que a economia e a imigração se deslocam além das fronteiras dos Estados nacionais, produzindo um intercâmbio social e cultural do ponto de vista global. III. A democracia circunscrita ao âmbito nacional goza de autonomia em segmentos significativos como a economia, a política e a cultura, porém, quando o Estado entra na fase da constelação pós-nacional, sofre uma redução no exercício democrático. IV. Do ponto de vista democrático, os Estados nacionais sofrem restrição em seu fundamento de integração social em decorrência do aumento da imigração, da segmentação cultural e, sobretudo, da ampliação da economia no plano global. Assinale a alternativa correta.

Questão
2010Filosofia

(UEL -2010) Leia o seguinte texto de Locke: Aquele que se alimentou com bolotas que colheu sob um carvalho, ou das mas que retirou das rvores na floresta, certamente se apropriou deles para si. Ningum pode negar que a alimentao sua. Pergunto ento: Quando comearam a lhe pertencer? Quando os digeriu? Quando os comeu? Quando os cozinhou? Quando os levou para casa? Ou quando os apanhou? (LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. 3 ed. Petrpolis: Vozes, 2001, p. 98) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, correto afirmar que a propriedade: I. Tem no trabalho a sua origem e fundamento, uma vez que ao acrescentar algo que seu aos objetos da natureza o homem os transforma em sua propriedade. II. A possibilidade que o homem tem de colher os frutos da terra, a exemplo das mas, confere a ele um direito sobre eles que gera a possibilidade de acmulo ilimitado. III. Animais e frutos, quando disponveis na natureza e sem a interveno humana, pertencem a um direito comum de todos. IV. Nasce da sociedade como consequncia da ao coletiva e solidria das comunidades organizadas com o propsito de formar e dar sustentao ao Estado. Assinale a alternativa correta.

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2010Filosofia

(Uel 2010)Leia o texto de Adorno a seguir. Se as duas esferas da música se movem na unidade da sua contradição recíproca, a linha de demarcação que as separa é variável. A produção musical avançada se independentizou do consumo. O resto da música séria é submetido à lei do consumo, pelo preço de seu conteúdo. Ouve-se tal música séria como se consome uma mercadoria adquirida no mercado. Carecem totalmente de significado real as distinções entre a audição da música clássica oficial e da música ligeira. (ADORNO, T. W.O fetichismo na música e a regressão da audição.In: BENJAMIN, W. et all.Textos escolhidos. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1987. p. 84.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Adorno, é correto afirmar:

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