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VestibularEdição do vestibular
Disciplina

(UERJ 2015)O CorpoAcrobata enredadoEm clausura de

(UERJ 2015)

O Corpo


“Acrobata enredado
Em clausura de pele
Sem nenhuma ruptura
Para onde me leva
Sua estrutura?

Doce máquina
Com engrenagem de músculos
Suspiro e rangido
O espaço devora
Seu movimento
(Braços e pernas
sem explosão)

Engenho de febre
Sono e lembrança
Que arma
E desarma minha morte
Em armadura de treva.”

Armando Freitas Filho

A ausência de pontuação nessa última estrofe do poema pode nos levar a diferentes leituras do texto. A única interpretação incoerente desse trecho é apresentada em:

A

Engenho de febre e de sono, e lembrança que arma e desarma minha morte em armadura de treva.

B

Engenho de febre, de sono e de lembrança, a qual arma e desarma minha morte em armadura de treva.

C

Engenho de febre, de sono e de lembrança, o qual arma e desarma minha morte em armadura de treva.

D

Engenho de febre, engenho que é sono e lembrança, e que arma e desarma minha morte em armadura de treva.