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Questões - UERJ 2018 | Gabarito e resoluções

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Questão
2018Geografia

(Uerj 2018) Em uma cidade contempornea, desenrolam-se, h muitas dcadas, os processos paralelos de atomizao e massificao. Na esteira deles, a cidade foi deixando de ser um mosaico de bairros coerentes, cada um polarizado por sua prpria centralidade, at se chegar cidade como um todo, nitidamente polarizada por seu Central Business District (CBD Distrito Central de Negcios), para se tornar, hoje, uma estrutura muito mais complexa e difcil de resumir. Muitos bairros viram seus centros de comrcio e servios desaparecerem ou serem reduzidos irrelevncia e, no raro, o prprio CBD perder prestgio e decair. Adaptado de SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa socioespacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015. A transformao para a atual estrutura interna das metrpoles, descrita no texto, evidenciada pelo seguinte processo:

Questão
2018Biologia

(UERJ simulado/2018) As suculentas Cereus jamacaru e Euphorbia ingens muitas vezes são confundidas entre si por apresentarem características morfológicas semelhantes, como a ausência de folhas e a presença de caule fotossintético, conforme ilustram as imagens. Essa semelhança morfológica é uma consequência do seguinte processo:

Questão
2018Português

(UERJ/2018) Quando o narrador do romance afirma quea história é verdadeira embora inventada, ele fazalusão a um conceito importante em literatura.Esse conceito é denominado:

Questão
2018Física

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Lucy caiu da árvore Conta a lenda que, na noite de 24 de novembro de 1974, as estrelas brilhavam na beira do rio Awash, no interior da Etiópia. Um gravador K7 repetia a música dos Beatles Lucy in the Sky with Diamonds. Inspirados, os paleontólogos decidiram que a fêmea AL 288-1, cujo esqueleto havia sido escavado naquela tarde, seria apelidada carinhosamente de Lucy. Lucy tinha 1,10 m e pesava 30 kg. Altura e peso de um chimpanzé. 1Mas não se iluda, Lucy não pertence à linhagem que deu origem aos macacos modernos. Ela já andava ereta sobre os membros inferiores. Lucy pertence à linhagem que deu origem ao animal que escreve esta crônica e ao animal que a está lendo, eu e você. Os ossos foram datados. Lucy morreu 3,2 milhões de anos atrás. Ela viveu 2 milhões de anos antes do aparecimento dos primeiros animais do nosso gênero, o Homo habilis. A enormidade de 3 milhões de anos separa Lucy dos mais antigos esqueletos de nossa espécie, o Homo sapiens, que surgiu no planeta faz meros 200 mil anos. Lucy, da espécie Australopithecus afarensis, é uma representante das muitas espécies que existiram na época em que a linhagem que deu origem aos homens modernos se separou da que deu origem aos macacos modernos. 2Lucy já foi chamada de elo perdido, o ponto de bifurcação que nos separou dos nossos parentes mais próximos. Uma das principais dúvidas sobre a vida de Lucy é a seguinte: ela já era um animal terrestre, como nós, ou ainda subia em árvores? 3Muitos ossos de Lucy foram encontrados quebrados, seus fragmentos espalhados pelo chão. Até agora, se acreditava que isso se devia ao processo de fossilização e às diversas forças às quais esses ossos haviam sido submetidos. Mas os cientistas resolveram estudar em detalhes as fraturas. As fraturas, principalmente no braço, são de compressão, aquela que ocorre quando caímos de um local alto e apoiamos os membros para amortecer a queda. Nesse caso, a força é exercida ao longo do eixo maior do osso, causando um tipo de fratura que é exatamente o encontrado em Lucy. Usando raciocínios como esse, os cientistas foram capazes de explicar todas as fraturas a partir da hipótese de que Lucy caiu do alto de uma árvore de pé, se inclinou para frente e amortizou a queda com o braço. 4Uma queda de 20 a 30 metros e Lucy atingiria o solo a 60 km/h, o suficiente para matar uma pessoa e causar esse tipo de fratura. Como existiam árvores dessa altura onde Lucy vivia e muitos chimpanzés sobem até 150 metros para comer, uma queda como essa é fácil de imaginar. A conclusão é que Lucy morreu ao cair da árvore. E se caiu era porque estava lá em cima. E se estava lá em cima era porque sabia subir. Enfim, sugere que Lucy habitava árvores. Mas na minha mente ficou uma dúvida. Quando criança, eu subia em árvores. E era por não sermos grandes escaladores de árvores que eu e meus amigos vivíamos caindo, alguns quebrando braços e pernas. Será que Lucy morreu exatamente por tentar fazer algo que já não era natural para sua espécie? Fernando Reinach adaptado de O Estado de S. Paulo, 24/09/2016. 1. (Uerj 2018) Considere que Lucy tenha caído de uma altura igual a 20 m,com aceleração constante, atingindo o solo com a velocidade de 60 km/h. Nessas condições, o valor da aceleração, em m/s2corresponde aproximadamente a:

Questão
2018Química

(Uerj simulado 2018) A ARTE DE ENVELHECER 1O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.             Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.             Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.             A adolescência é um fenômeno moderno. 2Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.             A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.             A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.             A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.             A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.             3Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, 4é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.             Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.             5Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.             Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente. DRÁUZIO VARELLA Folha de São Paulo, 23/01/2016. O processo de envelhecimento está associado à ação de radicais livres, definidos como espécies químicas que possuem elétrons desemparelhados em sua camada de valência. Considere quatro contaminantes que provocam efeitos adversos na população: NO, CO, SO2 e O3. Dentre eles, a espécie química definida como radical livre é:

Questão
2018Biologia

(Uerj 2018) Por conta de um incêndio, uma floresta teve sua vegetação totalmente destruída. Ao longo do tempo, foram observadas alterações no número e na diversidade de espécies vegetais no local, conforme ilustra a imagem. Essas alterações caracterizam o fenômeno denominado:

Questão
2018Inglês

(Uerj 2018) O poder criativo da imperfeio J escrevi sobre como nossas teorias cientficas sobre o mundo so aproximaes de uma realidade que podemos compreender apenas em parte. Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam nossa viso de mundo, tm necessariamente limites de preciso. No h dvida de que Galileu, com seu telescpio, viu mais longe do que todos antes dele. Tambm no h dvida de que hoje vemos muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa viso csmica ter sido ampliada de forma imprevisvel. No avano do conhecimento cientfico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. J desde os tempos de Plato, h a noo de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma matemtica por trs da ordem que observamos. Plato e, com ele, muitos matemticos at hoje acreditava que os conceitos matemticos existiam em uma espcie de dimenso paralela, acessvel apenas atravs da razo. Nesse caso, os teoremas da matemtica (como o famoso teorema de Pitgoras) existem como verdades absolutas, que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os platnicos, a matemtica uma descoberta, e no uma inveno humana. Ao menos no que diz respeito s foras que agem nas partculas fundamentais da matria, a busca por uma teoria final da natureza a encarnao moderna do sonho platnico de um cdigo secreto da natureza. As teorias de unificao, como so chamadas, visam justamente a isso, formular todas as foras como manifestaes de uma nica, com sua simetria abrangendo as demais. Culturalmente, difcil no traar uma linha entre as fs monotestas e a busca por uma unidade da natureza nas cincias. Esse sonho, porm, impossvel de ser realizado. Primeiro, porque nossas teorias so sempre temporrias, passveis de ajustes e revises futuras. No existe uma teoria que possamos dizer final, pois nossas explicaes mudam de acordo com o conhecimento acumulado que temos das coisas. Um sculo atrs, um eltron era algo muito diferente do que hoje. Em cem anos, ser algo muito diferente outra vez. No podemos saber se as foras que conhecemos hoje so as nicas que existem. Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padres regulares da natureza so em geral aproximaes. No existe uma perfeio no mundo, apenas em nossas mentes. De fato, quando analisamos com calma as unificaes da fsica, vemos que so aproximaes que funcionam apenas dentro de certas condies. O que encontramos so assimetrias, imperfeies que surgem desde as descries das propriedades da matria at as das molculas que determinam a vida, as protenas e os cidos nucleicos (RNA e DNA). Por trs da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a fora criativa das imperfeies. MARCELO GLEISER Adaptado de Folha de So Paulo, 25/08/2013. The texts O poder criativo da imperfeio and Our (im)perfect bodies discuss the concept of perfection, using examples from their respective areas. The sentence that best represents the idea discussed in both texts is:

Questão
2018Inglês

(Uerj simulado 2018)  HOW TECHNOLOGY CAN EMPOWER THE ELDERLY               The elderly have often been neglected by technology developers as a focus market. The stereotype is that they are technophobes, or at least slow to pick up new innovations. However, 1in reality not only are the elderly very capable of using a range of complex modern technologies, they are also very often in need of devices that can ease their lives and empower them in their range of abilities. Let’s look over a few of the best examples out there.               It seems that we are currently obsessed with reducing the size of new devices to make them more and more portable. However, according to researchers, most elderly people prefer to spend their time without rushing and stressing and going from one place to the other, as many young people do. Many spend a great deal of time in their homes, which is often referred to as “ageing in place”. Therefore, gadgets designed to support home living can be very useful, especially when they are designed appropriately for the elderly. Some simple examples include TV remote controllers, mobile phones and tablets designed as lightweight and featuring large illuminated buttons. TV audio amplifiers can also be very useful, as well as audiobooks downloaded as MP3s or played on tablets and similar devices directly from a browser or a playlist.               The improvements in home alarms and mobile phone security apps for seniors have been noticeable. There are sophisticated gadgets now available which can track activity patterns and create alerts for carers and family or friends when there is an unexpected interrupt in an elderly person’s routine. There are also a good range of wireless alarm systems which can be placed around the home with ease.               For those who wander due to conditions such as Alzheimer’s or dementia, GPS Shoes and Smart soles are a great facility. GPS Shoes update information periodically so caregivers can be informed about the location of the user with frequencies ranging up to every 10 minutes. GPS Smart soles allow online tracking of a user’s location through any smartphone, tablet or browser with the login details.             A widening range of gadgets are now becoming more user friendly, interesting and empowering for the elderly. Also, a broad range of gadgets are now custom-made for this market group. After all, this is a segment of the population who should be respected and should never be neglected. They brought us into this world, and we will all arrive into this demographic in the end.   psychcentral.com In the fourth paragraph, it is mentioned that GPS shoes are specially useful for those suffering from conditions such as Alzheimer’s or dementia. One of the reasons for its utility is:

Questão
2018Inglês

(Uerj 2018) Our (Im)perfect bodies   Since I write a lot about positive body image, you’d think that I am well over the idea that weight should be something that I allow to define my life. Yet, the vestiges of my past life as a woman obsessed with weight still linger. A good example is vacation pictures. If I show you pictures of all the places I have been in my Iife, I can give you minute details about the place itself, the food, the sights and the weather. I can also tell you something else simply by looking at those pictures: 1the exact number on the scale I was at that particular time in my life. Sometimes my past catches up with me. I like to think of myself as a recovering weight-a-holic. The fear of being overweight is a constant one of despair at not being personally successful in controlling your own body. What good is being in control of finances, major companies and businesses if you’re not in control of your body?! Silly idea, right? And yet that is exactly the unconscious thought many intelligent women have. Feeling satisfied with your appearance makes a tremendous amount of difference in how you present yourself to the world. Some women live their entire lives on their perception of their physical selves. 2But I’ve been there, done that. The hell with that idea! Personally, I became tired of living my Iife this way. My friend is an art historian who specializes in the Renaissance period. Talking with him recently gave me a perspective on body image. As we walked through the permanent exhibit of Renaissance Art in the Metropolitan Museum of Art, he pointed out the paintings done of women. The women came in all sizes, all shapes. Some were curvier than others, but all were beautiful. Some had what we refer to as love handles; some had soft, fuller stomachs that had never suffered through crunches in a gym. 3Though I had seen them many times, it was actually refreshing to view them in a new light. We are led to believe our self-worth must be a reflection of our looks. So, in essence, if we don’t believe we look good, we assume we have no worth! Yet, self-worth should have nothing to do with looks and everything to do with an innate feeling that you really are worth it. You are worth going after your dreams, you are worth being in a good relationship, you are worth living a life that fulfills and nourishes you, and you are certainly worthy of being a successful woman. There is a quote attributed to Michelangelo that I’ve always admired. When a friend complimented him on the glorious Sistine Chapel, the great artist, referring to his art in the feminine form, was said to have replied: “She is worthy of admiration simply because she exists; perfection and imperfection together”.   BRISTEN HOUGHTON Adaptado de twitter.com O poder criativo da imperfeição   Já escrevi sobre como nossas teorias científicas sobre o mundo são aproximações de uma realidade que podemos compreender apenas em parte. Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam nossa visão de mundo, têm necessariamente limites de precisão. Não há dúvida de que Galileu, com seu telescópio, viu mais longe do que todos antes dele. Também não há dúvida de que hoje vemos muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa visão cósmica terá sido ampliada de forma imprevisível. No avanço do conhecimento científico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. Já desde os tempos de Platão, há a noção de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma matemática por trás da ordem que observamos. Platão – e, com ele, muitos matemáticos até hoje – acreditava que os conceitos matemáticos existiam em uma espécie de dimensão paralela, acessível apenas através da razão. Nesse caso, os teoremas da matemática (como o famoso teorema de Pitágoras) existem como verdades absolutas, que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os platônicos, a matemática é uma descoberta, e não uma invenção humana. Ao menos no que diz respeito às forças que agem nas partículas fundamentais da matéria, a busca por uma teoria final da natureza é a encarnação moderna do sonho platônico de um código secreto da natureza. As teorias de unificação, como são chamadas, visam justamente a isso, formular todas as forças como manifestações de uma única, com sua simetria abrangendo as demais. Culturalmente, é difícil não traçar uma linha entre as fés monoteístas e a busca por uma unidade da natureza nas ciências. Esse sonho, porém, é impossível de ser realizado. Primeiro, porque nossas teorias são sempre temporárias, passíveis de ajustes e revisões futuras. Não existe uma teoria que possamos dizer final, pois nossas explicações mudam de acordo com o conhecimento acumulado que temos das coisas. Um século atrás, um elétron era algo muito diferente do que é hoje. Em cem anos, será algo muito diferente outra vez. Não podemos saber se as forças que conhecemos hoje são as únicas que existem. Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padrões regulares da natureza são em geral aproximações. Não existe uma perfeição no mundo, apenas em nossas mentes. De fato, quando analisamos com calma as “unificações” da física, vemos que são aproximações que funcionam apenas dentro de certas condições. O que encontramos são assimetrias, imperfeições que surgem desde as descrições das propriedades da matéria até as das moléculas que determinam a vida, as proteínas e os ácidos nucleicos (RNA e DNA). Por trás da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a força criativa das imperfeições.   MARCELO GLEISER Adaptado de Folha de São Paulo, 25/08/2013.     The texts “O poder criativo da imperfeição” and “Our (im)perfect bodies” discuss the concept of perfection, using examples from their respective areas. The sentence that best represents the idea discussed in both texts is:

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(Uerj simulado 2018)  HOW TECHNOLOGY CAN EMPOWER THE ELDERLY               The elderly have often been neglected by technology developers as a focus market. The stereotype is that they are technophobes, or at least slow to pick up new innovations. However, 1in reality not only are the elderly very capable of using a range of complex modern technologies, they are also very often in need of devices that can ease their lives and empower them in their range of abilities. Let’s look over a few of the best examples out there.               It seems that we are currently obsessed with reducing the size of new devices to make them more and more portable. However, according to researchers, most elderly people prefer to spend their time without rushing and stressing and going from one place to the other, as many young people do. Many spend a great deal of time in their homes, which is often referred to as “ageing in place”. Therefore, gadgets designed to support home living can be very useful, especially when they are designed appropriately for the elderly. Some simple examples include TV remote controllers, mobile phones and tablets designed as lightweight and featuring large illuminated buttons. TV audio amplifiers can also be very useful, as well as audiobooks downloaded as MP3s or played on tablets and similar devices directly from a browser or a playlist.               The improvements in home alarms and mobile phone security apps for seniors have been noticeable. There are sophisticated gadgets now available which can track activity patterns and create alerts for carers and family or friends when there is an unexpected interrupt in an elderly person’s routine. There are also a good range of wireless alarm systems which can be placed around the home with ease.               For those who wander due to conditions such as Alzheimer’s or dementia, GPS Shoes and Smart soles are a great facility. GPS Shoes update information periodically so caregivers can be informed about the location of the user with frequencies ranging up to every 10 minutes. GPS Smart soles allow online tracking of a user’s location through any smartphone, tablet or browser with the login details.             A widening range of gadgets are now becoming more user friendly, interesting and empowering for the elderly. Also, a broad range of gadgets are now custom-made for this market group. After all, this is a segment of the population who should be respected and should never be neglected. They brought us into this world, and we will all arrive into this demographic in the end.   psychcentral.com According to the last paragraph, the elderly is a new market segment to be considered. In this sense, the main idea behind the technology developed for the elderly is:

Questão
2018Biologia

TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: O poder criativo da imperfeio J escrevi sobre como nossas teorias cientficas sobre o mundo so aproximaes de uma realidade que podemos compreender apenas em parte. 1Nossos instrumentos de pesquisa, que tanto ampliam nossa viso de mundo, tm necessariamente limites de preciso. No h dvida de que Galileu, com seu telescpio, viu mais longe do que todos antes dele. Tambm no h dvida de que hoje vemos muito mais longe do que Galileu poderia ter sonhado em 1610. E certamente, em cem anos, nossa viso csmica ter sido ampliada de forma imprevisvel. No avano do conhecimento cientfico, vemos um conceito que tem um papel essencial: simetria. J desde os tempos de Plato, 2h a noo de que existe uma linguagem secreta da natureza, uma matemtica por trs da ordem que observamos. Plato e, com ele, muitos matemticos at hoje acreditava que os conceitos matemticos existiam em uma espcie de dimenso paralela, acessvel apenas atravs da razo. Nesse caso, os teoremas da matemtica (como o famoso teorema de Pitgoras) existem como verdades absolutas, que a mente humana, ao menos as mais aptas, pode ocasionalmente descobrir. Para os platnicos, 3a matemtica uma descoberta, e no uma inveno humana. Ao menos no que diz respeito s foras que agem nas partculas fundamentais da matria, a busca por uma teoria final da natureza a encarnao moderna do sonho platnico de um cdigo secreto da natureza. As teorias de unificao, como so chamadas, visam justamente a isso, formular todas as foras como manifestaes de uma nica, com sua simetria abrangendo as demais. Culturalmente, difcil no traar uma linha entre as fs monotestas e a busca por uma unidade da natureza nas cincias. Esse sonho, porm, impossvel de ser realizado. Primeiro, porque nossas teorias so sempre temporrias, passveis de ajustes e revises futuras. No existe uma teoria que possamos dizer final, pois 4nossas explicaes mudam de acordo com o conhecimento acumulado que temos das coisas. Um sculo atrs, um eltron era algo muito diferente do que hoje. Em cem anos, ser algo muito diferente outra vez. No podemos saber se as foras que conhecemos hoje so as nicas que existem. Segundo, porque nossas teorias e as simetrias que detectamos nos padres regulares da natureza so em geral aproximaes. No existe uma perfeio no mundo, apenas em nossas mentes. De fato, quando analisamos com calma as unificaes da fsica, vemos que so aproximaes que funcionam apenas dentro de certas condies. O que encontramos so assimetrias, imperfeies que surgem desde as descries das propriedades da matria at as das molculas que determinam a vida, as protenas e os cidos nucleicos (RNA e DNA). Por trs da riqueza que vemos nas formas materiais, encontramos a fora criativa das imperfeies. MARCELO GLEISER Adaptado de Folha de So Paulo, 25/08/2013. (Uerj 2018) A composio assimtrica da membrana plasmtica possibilita alguns processos fundamentais para o funcionamento celular. Um processo associado diretamente estrutura assimtrica da membrana plasmtica :

Questão
2018Inglês

(UERJ - 2018) Our (Im)perfect bodies Since I write a lot about positive body image, youd think that I am well over the idea that weight should be something that I allow to define my life. Yet, the vestiges of my past life as a woman obsessed with weight still linger. A good example is vacation pictures. If I show you pictures of all the places I have been in my Iife, I can give you minute details about the place itself, the food, the sights and the weather. I can also tell you something else simply by looking at those pictures:1the exact number on the scale I was at that particular time in my life. Sometimes my past catches up with me. I like to think of myself as a recovering weight-a-holic. The fear of being overweight is a constant one of despair at not being personally successful in controlling your own body. What good is being in control of finances, major companies and businesses if youre not in control of your body?! Silly idea, right? And yet that is exactly the unconscious thought many intelligent women have. Feeling satisfied with your appearance makes a tremendous amount of difference in how you present yourself to the world. Some women live their entire lives on their perception of their physical selves.2But Ive been there, done that. The hell with that idea! Personally, I became tired of living my Iife this way. My friend is an art historian who specializes in the Renaissance period. Talking with him recently gave me a perspective on body image. As we walked through the permanent exhibit of Renaissance Art in the Metropolitan Museum of Art, he pointed out the paintings done of women. The women came in all sizes, all shapes. Some were curvier than others, but all were beautiful. Some had what we refer to as love handles; some had soft, fuller stomachs that had never suffered through crunches in a gym.3Though I had seen them many times, it was actually refreshing to view them in a new light. We are led to believe our self-worth must be a reflection of our looks. So, in essence, if we dont believe we look good, we assume we have no worth! Yet, self-worth should have nothing to do with looks and everything to do with an innate feeling that you really are worth it. You are worth going after your dreams, you are worth being in a good relationship, you are worth living a life that fulfills and nourishes you, and you are certainly worthy of being a successful woman. There is a quote attributed to Michelangelo that Ive always admired. When a friend complimented him on the glorious Sistine Chapel, the great artist, referring to his art in the feminine form, was said to have replied: She is worthy of admiration simply because she exists; perfection and imperfection together. BRISTEN HOUGHTON Adaptado de twitter.com Though Ihad seenthem many times (ref. 3) The typical use of the underlined verb form signals the following aspect of this action:

Questão
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(UERJ - 2018) Our (Im)perfect bodies Since I write a lot about positive body image, youd think that I am well over the idea that weight should be something that I allow to define my life. Yet, the vestiges of my past life as a woman obsessed with weight still linger. A good example is vacation pictures. If I show you pictures of all the places I have been in my Iife, I can give you minute details about the place itself, the food, the sights and the weather. I can also tell you something else simply by looking at those pictures:1the exact number on the scale I was at that particular time in my life. Sometimes my past catches up with me. I like to think of myself as a recovering weight-a-holic. The fear of being overweight is a constant one of despair at not being personally successful in controlling your own body. What good is being in control of finances, major companies and businesses if youre not in control of your body?! Silly idea, right? And yet that is exactly the unconscious thought many intelligent women have. Feeling satisfied with your appearance makes a tremendous amount of difference in how you present yourself to the world. Some women live their entire lives on their perception of their physical selves.2But Ive been there, done that. The hell with that idea! Personally, I became tired of living my Iife this way. My friend is an art historian who specializes in the Renaissance period. Talking with him recently gave me a perspective on body image. As we walked through the permanent exhibit of Renaissance Art in the Metropolitan Museum of Art, he pointed out the paintings done of women. The women came in all sizes, all shapes. Some were curvier than others, but all were beautiful. Some had what we refer to as love handles; some had soft, fuller stomachs that had never suffered through crunches in a gym.3Though I had seen them many times, it was actually refreshing to view them in a new light. We are led to believe our self-worth must be a reflection of our looks. So, in essence, if we dont believe we look good, we assume we have no worth! Yet, self-worth should have nothing to do with looks and everything to do with an innate feeling that you really are worth it. You are worth going after your dreams, you are worth being in a good relationship, you are worth living a life that fulfills and nourishes you, and you are certainly worthy of being a successful woman. There is a quote attributed to Michelangelo that Ive always admired. When a friend complimented him on the glorious Sistine Chapel, the great artist, referring to his art in the feminine form, was said to have replied: She is worthy of admiration simply because she exists; perfection and imperfection together. BRISTEN HOUGHTON Adaptado de twitter.com In the last two paragraphs, the author establishes a relationship between the ideas of self-worth and ones looks. This relationship is best expressed in:

Questão
2018Biologia

(Uerj 2018) Junções comunicantes ou junções gap, um tipo de adaptação da membrana plasmática encontrada em células animais, permitem a comunicação entre os citoplasmas de células vizinhas. Esse tipo de associação entre as células proporciona o seguinte resultado:

Questão
2018RedaçãoPortuguês

(UERJ 2018) COM O OUTRO NO CORPO, O ESPELHO PARTIDO O que acontece com o sentimento de identidade de uma pessoa que se depara, diante do espelho, com um rosto que no seu? Como possvel manter a convico razoavelmente estvel que nos acompanha pela vida, a respeito do nosso ser, no caso de sofrermos uma alterao radical em nossa imagem? Perguntas como essas provocaram intenso debate a respeito da tica mdica depois do transplante de parte da face em uma mulher que teve o rosto desfigurado por seu cachorro em Amiens, na Frana. Nosso sentimento de permanncia e unidade se estabelece diante do espelho, a despeito de todas as mudanas que o corpo sofre ao longo da vida. A criana humana, em um determinado estgio de maturao, identifica-se com sua imagem no espelho. Nesse caso, um transplante(ainda que parcial) que altera tanto os traos fenotpicos quanto as marcas da histria de vida inscritas na face destruiria para sempre o sentimento de identidade do transplantado? Talvez no. Ocorre que o poder do espelho esse de vidro e ao pendurado na parede no to absoluto: o espelho que importa, para o humano, o olhar de um outro humano. A cultura contempornea do narcisismo*, ao remeter as pessoas a buscar continuamente o testemunho do espelho, noconsidera que o espelho do humano , antes de mais nada, o olhar do semelhante. o reconhecimento do outro que nos confirma que existimos e que somos (mais ou menos) os mesmos ao longo da vida, na medida em que as pessoas prximas continuam a nos devolver nossa identidade. O rosto a sede do olhar que reconhece e que tambm busca reconhecimento. que o rosto no se reduz dimenso da imagem: ele a prpria presentificao de um ser humano,em sua singularidade irrecusvel. Alm disso, dentre todas as partes do corpo, o rosto a que faz apelo ao outro. A parte que se comunica, expressa amor ou dio e, sobretudo, demanda amor. A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. O personagem Robinson Cruso do livro Sexta-feira ou os limbos do Pacfico, de Michel Tournier, perde a noo de sua identidade e enlouquece, na falta do olhar de um semelhante que lhe confirme que ele umser humano. No incio do romance, o nufrago solitrio tenta fazer da natureza seu espelho. Faz do estranho, familiar, trabalhando para civilizar a ilha e representando diante de si mesmo o papel de senhor sem escravos, mestre sem discpulos. Mas depois de algum tempo o isolamento degrada sua humanidade. A paciente francesa, que agradeceu aos mdicos a recomposio de uma face humana, ainda queno seja a sua, vai agora depender de um esforo de tolerncia e generosidade por parte dos que lhe so prximos. Parentes e amigos tero de superar o desconforto de olhar para ela e no encontrar a mesma de antes. Diante de um rosto outro, devero ainda assim confirmar que ela continua sendo ela. E amar a mulher estranha a si mesma que renasceu daquela operao. MARIA RITA KEHL Adaptado de folha.uol.com.br, 11/12/2005. A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. No penltimo pargrafo, a histria do personagem citado pela autora refora a seguinte tese central do texto:

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