(UFPR - 2017 - 1ª FASE)
A identificação das maiores aglomerações de população no País tem sido objeto de estudo do IBGE desde a década de 1960. A necessidade de fornecer conhecimento atualizado desses recortes impõe a identificação de formas urbanas que surgem a partir de cidades de diferentes tamanhos, em face da crescente expansão urbana não só nas áreas de economia mais avançada, mas também no Brasil como um todo. As mudanças tecnológicas e de comunicações promoveram o surgimento de formas complexas de urbanização. Um exemplo é o arranjo populacional, que é o agrupamento de dois ou mais municípios, onde há uma forte integração populacional devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo, ou devido à contiguidade entre as manchas urbanizadas.
(Adaptado de: IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.)
Com base no texto acima, que trata da proposta elaborada pelo IBGE quanto à identificação de arranjos populacionais no território brasileiro, é INCORRETO afirmar:
Os arranjos populacionais evidenciam uma segmentação entre os locais de residência e emprego nas aglomerações urbanas do país no contexto contemporâneo.
Os arranjos populacionais permitem uma análise que articula processos urbanos, populacionais e econômicos nos estudos geográficos da realidade brasileira.
Os arranjos populacionais propiciam a compreensão da escala regional da urbanização e das múltiplas transformações socioespaciais no território brasileiro.
Os arranjos populacionais apontam para as problemáticas da reestruturação produtiva global, da valorização do solo urbano e da mobilidade inter e intraurbana.
Os arranjos populacionais revelam o esgotamento das ideias de conurbação e metropolização para a análise dos atuais processos socioespaciais urbanos no Brasil.