(UFPR - 2017 - 1ª FASE)
Considere o texto e o gráfico abaixo.
A cada três dias, em média, uma denúncia de intolerância religiosa chega à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Entre 2011 e 2014, 504 queixas desse tipo foram relatadas à pasta pelo Disque 100 – canal de denúncias para violações dos direitos humanos, que são repassadas à polícia e ao Ministério Público. [...] Em 2013, 45 episódios relatados de intolerância religiosa envolveram violência física (20% dos casos do ano). Até julho de 2014, outros 18 haviam sido registrados (12%). Fiéis de religiões de matriz africana (candomblé e umbanda) são os alvos mais comuns dos relatos de intolerância recebidos pelo serviço – um terço dos episódios em que há esse tipo de detalhamento.
(Folha de S. Paulo, 27/06/2015. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/06/1648607-a-cada-3-dias-governo-recebe-uma-denuncia-de-intolerancia-religiosa.shtml>. Acesso em 04 de agosto de 2017.)
Levando em consideração os dados apresentados, assinale a alternativa correta.
Os casos de intolerância religiosa registrados pelo Disque 100 influenciaram a perda de adeptos das religiões que são o principal alvo dos relatos de intolerância, entre os anos 2000 e 2010.
Mesmo com uma diversidade religiosa, as religiões com mais adeptos no Brasil são as politeístas.
As principais vítimas de intolerância religiosa no Brasil pertencem aos grupos religiosos com menor número de adeptos.
As religiões de matriz africana foram as únicas que não tiveram aumento no número de adeptos no período de 2000 a 2010.
A diminuição do número de adeptos da religião católica apostólica romana entre 2000 e 2010 demonstra que o Brasil vem se tornando um país mais aberto à diversidade religiosa.