(UFPR - 2017- 1 FASE) Bom-dia: eu dizia moa que de longe me sorria. Bom-dia: mas da distncia ela nem me respondia. Em vo a fala dos olhos e dos braos repetia bom-dia moa que estava de noite como de dia bem longe de meu poder e de meu pobre bom-dia. Bom-dia sempre: se acaso a resposta vier fria ou tarde vier, contudo esperarei o bom-dia. E sobre casas compactas sobre o vale e a serrania irei repetindo manso a qualquer hora: bom-dia. Nem a moa pe reparo no sente, no desconfia o que h de carinho preso no cerne deste bom-dia. Bom dia: repito tarde meia-noite: bom dia. E de madrugada vou pintando a cor de meu dia que a moa possa encontr-lo azul e rosa: bom-dia. Bom-dia: apenas um eco na mata (mas quem diria) decifra minha mensagem, deseja bom o meu dia. A moa, sorrindo ao longe no sente, nessa alegria, o que h de rude tambm no claro deste bom-dia. De triste, trbido, inquieto, noite que se denuncia e vai errante, sem fogos, na mais louca nostalgia. Ah, se um dia respondesses Ao meu bom-dia: bom-dia! Como a noite se mudara no mais cristalino dia! Considerando o poema acima e o livro de que ele parte integrante Claro Enigma (1951), de Carlos Drummond de Andrade , assinale a alternativa correta.
(UFPR - 2017- 1 FASE) O romance histrico A ltima quimera (1995), de Ana Miranda:
(UFPR - 2017- 1 FASE) Sobre o Sermo de Santo Antnio aos peixes (sculo XVII), do Padre Antnio Vieira, assinale a alternativa correta.