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Questões - UFU 2009 | Gabarito e resoluções

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Questão
2009Filosofia

(UFU -2009) Leia o texto a seguir. No que diz respeito a todas as coisas que compreendemos, no consultamos a voz de quem fala, a qual soa de fora, mas a verdade que dentro de ns preside prpria mente, incitados talvez pela palavra a consult-la. De Magistro, Cap. XI, 38, In Os Pensadores, SANTO AGOSTINHO. So Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 319. Marque a afirmativa incorreta.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Leia com ateno o texto abaixo: Nos trs primeiros artigos da 2 questo da Suma de Teologia, Toms de Aquino discute sobre a existncia de Deus. Suas concluses so: 1) a existncia de Deus no auto evidente, sendo preciso demonstr-la; 2) a existncia de Deus no pode ser demonstrada a partir de sua essncia (pois isso ultrapassa a nossa capacidade de conhecimento); 3) a existncia de Deus pode ser demonstrada, contudo, a partir de seus efeitos (demonstrao quia), isto , a partir da natureza criada podemos conhecer algo a respeito do seu Criador. A partir disso, ele desenvolve cinco argumentos ou vias segundo as quais se pode mostrar, a partir dos efeitos, que Deus existe. Adaptado de: MARCONDES, Danilo. Iniciao histria da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. p. 126-130. Sobre as cinco vias da prova da existncia de Deus, elaboradas por Toms de Aquino, assinale a alternativaINCORRETA.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Leia com ateno o texto abaixo: Mas h um enganador, no sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indstria, sempre me engana. No h dvida, portanto, de que eu, eu sou, tambm, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poder fazer, porm, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. DESCARTES. Meditaes sobre Filosofia Primeira. Campinas: Editora da UNICAMP, 2004. p. 45. Para atingir o processo extremo da dvida, Descartes lana a hiptese de um gnio maligno, sumamente poderoso e que tudo faz para me enganar. Essa radicalizao do processo dubitativo ficou conhecida como dvida hiperblica. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a relao estabelecida por Descartes entre a dvida hiperblica (exagerada) e o cogito (eu penso).

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta. evidente que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum que os mantenha subjugados, eles se encontram naquela condio que chamada de guerra; e essa guerra uma guerra de cada homem contra cada outro homem. Hobbes in BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. p. 35.

Questão
2009Sociologia

(UFU - 2009) Com relao chamada cultura de massas ou mercantilizao da cultura, marque a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(Ufu 2009) Entre os fatores históricos responsáveis pela formação da Sociologia como ciência da vida social, destaca-se o fator da dinâmica do próprio “sistema de ciências”. A respeito desse fator, marque a alternativa incorreta.

Questão
2009Filosofia

(Ufu 2009) “Ao longo da última década, os hackers passaram por uma transformação gradual – de uma população pouco conhecida de entusiastas em computação a um grupo de desviantes, alvo de maledicência, que se acredita venha a ameaçar a própria estabilidade da era da informação.” GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.172. Em sua análise do ato criminoso, Durkheim vinculou-o à consciência coletiva e às suas manifestações na vida social. De acordo com o pensamento desse autor, marque a alternativa incorreta:

Questão
2009Filosofia

Leia o texto a seguir sobre o problema dos universais. Ockham adota o nominalismo, posição inaugurada em uma versão mais radical por Roscelino (séc. XII), [que] afirma serem os universais apenas palavras, flatus vocis, sons emitidos, não havendo nenhuma entidade real correspondentes a eles. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 132. Marque a alternativa correta.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Marque a alternativa que expressa corretamente o pensamento de Scrates.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) No texto que se segue, Marilena Chau comenta a estrutura da sensibilidade em Kant. A forma da sensibilidade o que nos permite ter percepes, isto , a forma aquilo sem o que no pode haver percepo, sem o que a percepo seria impossvel. CHAU, Marilena. Convite Filosofia. So Paulo: tica, 1995. p. 78. Marque a alternativa que explicita corretamente a forma da sensibilidade para Kant.

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) Santo Toms de Aquino, nascido em 1224 e falecido em 1274, props as cinco vias para o conhecimento de Deus. Estas vias esto fundamentadas nas evidncias sensveis e racionais. A primeira via afirma que os corpos inanimados podem ter movimento por si mesmos. Assim, para que estes corpos tenham movimento necessrio que algo os mova. Esta concepo leva necessidade de um primeiro motor imvel, isto , algo que mesmo no sendo movido por nada pode mover todas as coisas. Sobre a primeira via, que a do movimento, marque a alternativa correta.

Questão
2009Redação

ORIENTAÇÃO GERAL Leia com atenção todas as instruções. Você encontrará duas situações sobre assuntos diferentes para fazer sua redação. Leia as duas situações propostas até o fim e escolha aquela com que você tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual você tenha maior conhecimento. Uma vez escolhida a situação, registre sua escolha na folha de prova, no lugar adequado, escrevendo apenas A ou B, conforme o caso. Dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova. Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os. Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação. Se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada. SITUAÇÃO A A idéia de um mundo famélico, à beira do colapso, assombra a humanidade desde que o economista e demógrafo inglês Thomas Malthus (1766-1834) previu, no século XVIII, que no futuro não haveria comida em quantidade suficiente para todos. Sua teoria não se confirmou, mas volta e meia assusta. Foi quase em uníssono que, nas últimas semanas, os principais organismos internacionais a Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial (Bird) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chamaram atenção para a gravidade dos problemas decorrentes da alta dos alimentos. No último ano, os preços subiram 57%. Isso em média, porque o trigo, por exemplo, subiu 130%. Para as pessoas que vivem no limiar da miséria, pode significar a fome. O Banco Mundial previu que 100 milhões de pessoas poderão submergir na linha que separa a pobreza da miséria absoluta devido ao encarecimento da comida. O ponto central, como registrou a revista inglesa The Economist, é que os alimentos alcançaram um novo patamar de preços, o mais alto dos últimos trinta anos. Eles podem baratear um pouco, mas não voltarão aos níveis do fim dos anos 70. O mundo está migrando para uma nova realidade, e a transição está sendo mais longa e difícil do que se previu. O problema tornou-se crítico agora porque vários fatores adversos ocorreram simultaneamente e afetaram a produção. Os estoques reguladores entraram então no nível mais baixo das últimas três décadas. Entre as diversas causas, a mais importante é que o mundo está comendo mais. O aumento da demanda se deu principalmente na China, na Índia e no Brasil, as economias emergentes que lideram o movimento de alta no padrão de consumo de suas populações. Juntos, os três países têm mais de um terço dos habitantes do planeta. Uma mudança de padrão de consumo é suficiente, portanto, para uma alteração significativa na economia global. No ano passado, a China expandiu seu produto interno bruto (a soma das riquezas produzidas no país) em 11,4%. A Índia cresceu 9,6%. Não foi só isso. Além de comer mais, a população desses países está se tornando mais urbana. Ou seja, deixou de produzir o próprio alimento para comprá-lo no supermercado, o que torna necessário que se produza mais comida em larga escala para atender às cidades. Ronaldo França. Veja, 23 de abril de 2008. A crise mundial na produção de alimentos foi chamada pela ONU de tsunami silencioso. No Brasil, ocorre todos os dias outro desastre, também silencioso: o desperdício. Segundo estimativa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), uma família de classe média joga fora, em média, 182,5 quilos de comida por ano, o suficiente para alimentar uma criança por seis meses. Um hipermercado pode desperdiçar, por mês, até 2.000 kg de alimentos bons para o consumo, mas não para a venda. Em 2007, 24 mil toneladas de material orgânico (partes de hortaliças ou comida considerada imprópria ao consumo) foram descartados na Ceagesp. O ciclo de desperdício segue nas feiras-livres, onde a perda estimada, em São Paulo, é de mil quilos por dia. Mas boa parte do desperdício no país não pode ser impedida por consumidores ou comerciantes. Estudo do IBGE estima que 8,7% da produção de grãos é perdida ao longo da cadeia produtiva, por conta das más condições de transporte e armazenamento. A pesquisa também aponta que 4,7% dos grãos são perdidos ainda na plantação, por conta de problemas climáticos. No total, são 10 milhões de toneladas/ano desperdiçadas antes mesmo de chegar aos pontos-de-venda. O número é alto, considerando que os grãos têm maior durabilidade. A perda de frutas e hortaliças deve ser ainda maior, diz Júlio Perruso, 40, gerente de análise e planejamento do IBGE. Cyrus Afshar. Folha de S. Paulo, 31 de maio de 2008. Produza seu texto respondendo a seguinte pergunta: Como conter a fome no mundo? Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. 2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral. 3- Não copie trechos dos textos motivadores. SITUAÇÃO B O estudo do cérebro conheceu avanços sem precedentes nas últimas duas décadas, com o surgimento de tecnologias que permitem observar o que acontece durante atividades como o raciocínio, a avaliação moral e o planejamento. Ao mesmo tempo, essa revolução na fisiologia abre novas possibilidades para um campo da ciência que sempre despertou controvérsias de caráter ético a interferência no cérebro destinada a alterar o comportamento de pessoas. Há duas semanas, um grupo de pesquisadores gaúchos ligados a duas universidades anunciou um projeto que vai estudar o cérebro de cinqüenta jovens homicidas, com idade entre 15 e 21 anos, detidos na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo, a antiga Febem de Porto Alegre. Os jovens serão submetidos a uma série de imagens e sons violentos enquanto uma máquina de ressonância magnética funcional analisará a atividade de várias regiões do cérebro deles, principalmente o lobo frontal. Estudos feitos nas últimas décadas apontam que alterações no funcionamento do lobo frontal, situado sob a testa, podem ser responsáveis por perturbações no juízo crítico e por um aumento da agressividade. O anúncio do projeto provocou reações de protesto. Um manifesto contra a pesquisa vem ganhando a assinatura de cidadãos e entidades ligadas aos direitos humanos. Supondo-se que se confirme a hipótese de que há alterações no cérebro dos infratores, que uso se fará dessas informações?, pergunta a psicóloga Ana Luiza Castro, do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre. Na Inglaterra, está em curso uma pesquisa que pretende interferir no comportamento dos criminosos jovens de três instituições penais, reduzindo o índice de violência entre eles. O estudo, patrocinado pela entidade beneficente Wellcome Trust, vai adicionar à dieta dos presos trinta suplementos alimentares, entre eles os ácidos graxos, presentes em substâncias como o óleo de fígado de bacalhau. Supõem os pesquisadores que os suplementos serão capazes de tornar os criminosos mais sociáveis. Os detratores do projeto dizem que não há maneira de aferir o resultado da dieta no cérebro dos presos. É certo que há alimentos que beneficiam o cérebro como um todo, mas não há como dizer que um deles beneficie a área da comunicação, outro a dos julgamentos morais e por aí afora, diz a neurologista Lucia Mendonça, presidente da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia. ​​​​​​​ Pesquisas que visam a estudar e modificar o comportamento de delinqüentes e psicopatas podem ser apresentadas à sociedade como uma solução ao problema da criminalidade. O questionamento ético inerente a esses estudos é evidente quando o comportamento anti-social esbarra em questões culturais. Os avanços da neurociência poderiam permitir aos aiatolás determinar uma intervenção médica no cérebro de uma mulher que se recusa a cobrir o rosto com véu de forma a curar sua rebeldia? No futuro, é possível que os testes para emprego exijam exames com tomografia ou ressonância magnética para avaliar se o cérebro do candidato tem características que o credenciem à vaga. Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Rotman Research Institute, do Canadá, já contribuíram para esse cenário. Num estudo recente, eles avaliaram 36 pacientes que sofreram danos cerebrais como resultado de trauma ou retirada de um tumor benigno. Concluíram que as lesões no lobo frontal induzem a comportamento instável. Nosso estudo mostra que danos em certas áreas do lobo frontal podem debilitar a capacidade de agir nas atividades rotineiras um requisito-chave para conservar um emprego, afirma o coordenador do estudo, o psicólogo Donald Stuss. Os autores da pesquisa com jovens homicidas gaúchos argumentam que a análise das imagens cerebrais é apenas um braço do estudo. Serão avaliados também fatores como o histórico familiar e a condição socioeconômica dos criminosos. O objetivo, segundo eles, é ajudar a formular políticas públicas para evitar que os jovens desenvolvam comportamento violento. É fácil entender como o fato de nascer em famílias dilaceradas ou miseráveis induz os jovens ao comportamento anti-social. Já a influência da configuração do cérebro nesse processo é duvidosa e deixa em aberto a questão: até que ponto é aceitável intervir no cérebro humano. Quando a ciência se volta contra a razão Três casos de monstruosidades científicas que tiveram respaldo oficial e hoje estão desmoralizadas ou são exemplos de pura perversidade 1. Uma tolice chamada frenologia - Até meados do século XIX, a teoria do cientista alemão Franz Joseph Gall foi considerada revolucionária. Segundo ela, a conformação do crânio estaria relacionada ao caráter e ao intelecto do indivíduo. Ficou provado que a frenologia não tem nenhum fundamento científico. 2. Cientistas a serviço da tortura - Entre as atrocidades cometidas pelos nazistas em nome da ciência estão os estudos que mantinham prisioneiros em tanques de água gelada durante três horas, sob o pretexto de investigar tratamentos para queimaduras. Os prisioneiros, evidentemente, morriam de hipotermia. 3. Técnica para destruir cérebros - A lobotomia cortava os feixes nervosos do lobo pré-frontal do cérebro para curar prisioneiros agressivos e doentes psiquiátricos. A técnica valeu o Nobel de Medicina de 1949 ao português António Egas Moniz, mas deixava os pacientes em estado de apatia grave, desligados do mundo, e hoje está desacreditada. Paula Neiva e Vanessa Vieira. Veja, 11 fev. 2008. 14 Produza seu texto respondendo à seguinte pergunta: Até que ponto é aceitável intervir no cérebro humano para alterar comportamentos agressivos ou mudar a má índole de criminosos? Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. 2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral. 3- Não copie trechos dos textos motivadores

Questão
2009Filosofia

(UFU - 2009) A respeito do conceito de dialtica, Hegel faz a seguinte afirmao: O interesse particular da paixo , portanto, inseparvel da participao do universal, pois tambm da atividade do particular e de sua negao que resulta o universal. HEGEL, G. W. F. Filosofia da Histria. 2. ed. Traduo de Maria Rodrigues e Hans Harden. Braslia: Editora da UnB, 1998. p. 35. Com base no pensamento de Hegel, assinale a alternativa correta.

Questão
2009História

(UFU - 2009) Leia o texto a seguir. Locke vai estabelecer a distino entre a sociedade poltica e a sociedade civil, entre o pblico e o privado, que devem ser regidos por leis diferentes. Assim o poder poltico no deve, em tese, ser determinado pelas condies de nascimento, bem como o Estado no deve intervir, mas sim garantir e tutelar o livre exerccio da propriedade, da palavra e da iniciativa econmica. ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando. So Paulo: Moderna, 1986. p. 248. Marque a alternativa que interpreta esse texto corretamente.

Questão
2009Filosofia

(UFU -2009) Leia atentamente o texto a seguir. Logo, o que primeiramente, isto , no em sentido determinado, mas sem determinaes, deve ser a substncia. Ora, em vrios sentidos se diz que uma coisa primeira, e em todos eles o a substncia: na definio, na ordem de conhecimento, no tempo. ARISTTELES. Metafsica. (1028a 30-35). Traduo de Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. p.147-148. De acordo com o pensamento de Aristteles, marque a alternativa incorreta.

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