(UFU - 2013/2) Em seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca decifrar o que diz ser uma verit effettuale, a ―verdade efetiva‖ das coisas que permeiam os movimentos da multifacetada histria humana/poltica atravs dos tempos. Segundo ele, h certos traos humanos comuns e imutveis no decorrer daquela histria. Afirma, por exemplo, que os homens so ―ingratos, volveis, simuladores, covardes ante os perigos, vidos de lucro‖. (O Prncipe, cap. XVII) Para Maquiavel:
(Ufu 2013) Na parte mais tardia de sua carreira, Comte elaborou planos ambiciosos para a reconstruo da sociedade francesa em particular, e para as sociedades humanas em geral, baseado no seu ponto de vista sociolgico. Ele props o estabelecimento de uma religio da humanidade, que abandonaria a f e o dogma em favor de um fundamento cientfico. A Sociologia estaria no centro dessa nova religio GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 28. Com base nessa assertiva, Comte aponta para o papel da Sociologia como cincia fundamental para a compreenso
(Ufu 2013) Os crescentes casos de violência que, recorrentemente, têm ocorrido em nível nacional e internacional, diuturna e diariamente noticiados pela imprensa, convidam a pensar em uma situação de patologia social. No entanto, para Durkheim, o crime, ainda que fato lastimável, é normal, desde que não atinja taxas exageradas. É normal, porque existe em todas as sociedades; para o sociólogo, o crime seria, inclusive, necessário, útil. Sem pretender fazer apologia do crime, compara-o à dor, que não é desejável, mas pertence à fisiologia natural e pode sinalizar a presença de moléstias a serem tratadas. O crime seria, pois, para Durkheim, socialmente funcional, porque
(Ufu 2013) Autonomia da vontade é aquela sua propriedade graças à qual ela é para si mesma a sua lei (independentemente da natureza dos objetos do querer). O princípio da autonomia é, portanto: não escolher senão de modo a que as máximas da escolha estejam incluídas simultaneamente, no querer mesmo, como lei universal.KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1986, p. 85. De acordo com a doutrina ética de Kant:
(UFU - 2013) Embora se integrassem nele figuras e grupos preocupados de construir, o esprito modernista que avassalou o Brasil, que deu o sentido histrico da Inteligncia nacional desse perodo, foi destruidor. Mas esta destruio, no apenas continha todos os germes da atualidade, como era uma convulso profundssima da realidade brasileira. O que caracteriza esta realidade que o movimento modernista imps, , a meu ver, a fuso de trs princpios fundamentais: O direito permanente pesquisa esttica; a atualizao da inteligncia artstica brasileira; e a estabilizao de uma conscincia criadora nacional. ANDRADE, Mrio de. O movimento modernista. In: Aspectos da literatura brasileira. So Paulo: Martins, 1978. p. 242. A viso de Mrio de Andrade, sobre o primeiro momento do Modernismo Brasileiro, apresentada acima, relacionava:
(Ufu 2013) Para J.P. Sartre, o conceito de “para-si” diz respeito
(UFU - 2013) A atividade intelectual que se instalou na Grcia a partir do sc. VI a.C. est substancialmente ancorada num exerccio especulativo-racional. De fato, [...] no mais uma atividade mtica (porquanto o mito ainda lhe serve), mas filosfica; e isso quer dizer uma atividade regrada a partir de um comportamento epistmico de tipo prprio: emprico e racional. SPINELLI, Miguel. Filsofos Pr-socrticos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998, p. 32. Sobre a passagem da atividade mtica para a filosfica, na Grcia, assinale a alternativa correta.
(Ufu 2013) Temos um trabalhador numa determinada indstria. Suponhamos que ele conhea o dono da pequena indstria em que trabalha e que tenha at uma boa amizade com ele. Em determinado momento, porm, acontece uma greve. Apesar da amizade entre o trabalhador e seu patro, provavelmente durante a greve ambos estaro colocados em lados opostos. TOMAZI, Nelson. Iniciao Sociologia. So Paulo: Atual, 1993. p. 13-14. Este exemplo, tomado para introduzir uma reflexo sobre conceitos elaborados por Marx, em sua crtica sociedade capitalista, remete, claramente, noo de classes sociais, entendida no marxismo como
(UFU - 2013) Porque as leis de natureza (como a justia, a equidade, a modstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos faam) por si mesmas, na ausncia do temor de algum poder capaz de lev-las a ser respeitadas, so contrrias a nossas paixes naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingana e coisas semelhantes. HOBBES, Thomas.Leviat. Cap. XVII. Traduo de Joo Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. So Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103. Em relao ao papel do Estado, Hobbes considera que:
(UFU - 2013) A morte de Hugo Chvez na tera-feira (5/03/2013), aos 58 anos, marca o fim de um perodo de quase 14 anos nos quais o ex-coronel esteve frente do pas e promoveu inmeras transformaes defendidas por seus simpatizantes e criticadas pelos opositores. Disponvel em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/03/130306_chavez_argumentos_pro_contr. Acesso: 13 mar. 2013. A Venezuela, no perodo em que Hugo Chaves ocupou o mais alto cargo do poder executivo, foi palco de diversos acontecimentos relevantes para a histria do pas, dentre eles,
(UFU/2013) S possvel pensar e dizer que o ente , pois o ser , mas o nada no ; sobre isso, eu te peo, reflita, pois esta via de inqurito a primeira de que te afasto; depois afasta-te daquela outra, aquela em que erram os mortais desprovidos de saber e com dupla cabea, pois, no peito, a hesitao dirige um pensamento errante: eles se deixam levar surdos e cegos, perplexos, multido inepta, para quem ser e no ser considerado o mesmo e no o mesmo, para quem todo o caminho volta sobre si mesmo. Parmnides,Sobre a Natureza, 6, 1-9. Sobre este trecho do poema de Parmnides, correto afirmar que I - s se pode pensar e dizer que o ser . II - para os mortais o ser considerado diferente do no ser. III - possvel dizer o no ser, embora no se possa pens-lo. IV - duas vias de inqurito devem ser afastadas: a do no ser e a dos mortais. Assinale a alternativa que contm todas as afirmaes corretas.
(UFU 2013) Ao contrrio de outros pensadores sociolgicos anteriores, Weber acreditava que a Sociologia deveria se concentrar na ao social e no nas estruturas. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 33. De acordo com esta assertiva, Weber considera que
(Ufu 2013) Durkheim caracteriza o suicdio at ento considerado objeto de estudo da epidemiologia, da psicologia e da psiquiatria como fato social e, por isso, dotado das caractersticas da coercitividade, da exterioridade, da generalidade. tomado, pois, como objeto de estudo sociolgico, em virtude do fato de
(UFU - 2013) O enxofre, contaminante presente na gasolina e no leo combustvel, pode afetar a qualidade do ar nos grandes centros urbanos. A presena desse poluente em combustveis
(Ufu 2013) Em artigo intitulado Clientelismo ainda domina poltica no interior do Brasil, da BBC, de 27 de outubro de 2002, o jornalista Paulo Cabral desenha o painel de parte da poltica nacional. Ele destaca que, em comcio de uma certa deputada, um grande churrasco foi oferecido para os eleitores de uma vila: Sob um sol escaldante, um caminho de som tocava o jingle forr da candidata a todo o volume, a populao sentia o cheiro da carne sendo assada trancada dentro de uma casa. Comida, s quando chegasse a candidata. BBC. Disponvel em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2002/021027_seriedb.shtml . Acesso: 11 mar. 2013. A relao descrita entre os eleitores e a candidata aproxima-se, na matriz terica weberiana, de um tipo puro de relao de dominao, uma vez que