(UFU - 2014 - Meio do ano) Cantiga de Amor Mulheres neste mundo de meu Deus Tenho visto muitas grandes, pequenas, Ruivas, castanhas, brancas e morenas. E amei-as, por mal dos pecados meus! Mas em parte alguma vi, ai de mim, Nenhuma que fosse bonita assim! Andei por So Paulo e pelo Cear (No falo em Pernambuco, onde nasci) Bahia, Minas, Belm do Par... De muito olhar de mulher j sofri! Mas em parte alguma vi, ai de mim, Nenhuma que fosse bonita assim! Atravessei o mar e, no estrangeiro, Em Paris, Basilia e nos Grises, Lugano, Gnova por derradeiro, Vi mulheres de todas as naes. Mas em parte alguma vi, ai de mim, Nenhuma que fosse bonita assim! Mulher bonita no falta, ai de mim! Nenhuma, porm, to bonita assim! BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1996.p.418-419. Em relao aos elementos constitutivos do poema, correto afirmar que Manuel Bandeira
(UFU- 2014 - Meio do ano) Os jornais impressos do Brasil apresentam as informaes com maior nvel de confiana, quando comparados a outros meios de comunicao, como TV, internet, rdio e revistas, aponta pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblica (Secom), divulgada nesta sexta-feira, 7. De acordo com o levantamento, 53% dos entrevistados que usam jornal impresso afirmaram confiar sempre ou muitas vezes nas notcias veiculadas. Disponvel em: . Acesso: 7 mar. 2014. No laboratrio, os cientistas submeteram os ratos a provas de comportamento nas quais usaram diferentes adoantes e acares e observaram as respostas qumicas em seus crebros com o sinal de recompensa. Quando os cientistas aplicaram substncias que interferiam na converso de acar em energia, o interesse dos ratos pelos adoantes artificiais diminuiu significativamente e, com isso, baixaram os nveis de dopamina no crebro. Disponvel em:. Acesso: 12 fev. 2014. (fragmento) Considerando o emprego dos termos em destaque, conclui-se que
(UFU - 2014 - Meio do ano) Encruzilhada tica Observar e denunciar posturas inadequadas algo que exige uma longa reflexo moral sobre os prprios valores e os cdigos enraizados na vida social. No filme Fale com Ela, do cineasta espanhol Pedro Almodvar, um enfermeiro cuida de sua paciente de 24 anos, em estado vegetativo, numa clnica de Madri. Ele perdidamente apaixonado pela garota. Com sua companheira de labuta, o profissional a lava todos os dias, corta os cabelos da enferma e mantm suas unhas pintadas regularmente. Um belo dia faz sexo com a jovem e descobre-se que ela est grvida. Diante da situao, o enfermeiro denunciado, considerado culpado e acaba sendo preso. O caso extremo e faz parte da fico cinematogrfica. Mas, tomando a trama como verdadeira, o que voc faria se fosse a companheira de trabalho do enfermeiro e descobrisse o ato? Denunciaria ou no seu colega? E em outras situaes nas quais tambm nos deparamos com profundas questes morais, como denunciar uma falcatrua, seja ela do chefe ou da empresa, colocando a perder, respectivamente, o sustento da famlia, o prprio emprego e o emprego de toda uma equipe? O que fazer? GALLI, Marcelo. Encruzilhada tica. Filosofia: cincia e vida. So Paulo: Editora Escala. Ano 1, n. 1, 2006. p. 44-51. (Fragmento) Considerando o ttulo do texto, a chamada apresentada abaixo desse ttulo e o veculo em que ele foi publicado, a saber, uma revista de divulgao cientfica, as sequncias textuais injuntivas, apresentadas no trecho em negrito, cumprem, primordialmente, a funo de
(UFU - 2014/Meio do ano) Considere a situao comunicativa apresentada a seguir. O mdico chega de manh ao hospital e pergunta ao paciente: Como estamos hoje? Como passamos a noite? FIORIN, Jos Luiz. Disponvel em: http://revistalingua.uol.com.br. Acesso: 12 fev. 2014. A forma pronominal ns, implcita no texto, refere-se