(UFU - 2015 - 2aFASE) A respeito da fortuna, Maquiavel escreveu: [...] penso poder ser verdade que a fortuna seja rbitra de metade de nossas aes, mas que, ainda assim, ela nos deixe governar quase a outra metade. MAQUIAVEL, N. O prncipe. Traduo de Lvio Xavier. So Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleo Os Pensadores. p. 103. Com base na citao, responda: A) O que a fortuna para Maquiavel? B) Como deve agir o prncipe em relao fortuna?
(UFU - 2015 - 1 FASE) Em Plato, as questes metafsicas mais importantes e a possibilidade de serem solucionadas esto vinculadas aos grandes problemas da gerao, da corrupo e do ser das coisas. Para Plato,
(UFU - 2015 - 2aFASE) Tal o eterno equivoco da liberdade, o de conhecer apenas o sentimento formal, subjetivo, abstrado dos objetos e fins que lhe so essenciais. Desse modo, a limitao dos instintos, da cobia e da paixo, que s pertence ao indivduo, tida como uma limitao da liberdade. Mas antes de mais nada, tal limitao pura e simplesmente a condio da qual surge a libertao, sendo a sociedade e o Estado as condies nas quais a liberdade se realiza. HEGEL, G. W. F. Filosofia da histria. 2. ed. Traduo de Maria Rodrigues e Hans Harden. Braslia/DF: Editora da UnB, 1998. p. 41. Com base no texto acima, responda: A) Quais so os impedimentos para a liberdade enquanto tal? B) Por que o Estado a condio para a liberdade em sua realidade concreta?
(UFU - 2015 - 1 FASE) Para Immanuel Kant,
(UFU - 2015 - 1 FASE) Dentre os filsofos do chamado sculo das luzes, que preconizavam a difuso do saber como o meio mais eficaz para se pr fim superstio, ignorncia, ao imprio da opinio e do preconceito, e que acreditavam estar dando uma contribuio enorme para o progresso do esprito humano, Rousseau, certamente, ocupa um lugar no muito cmodo. NASCIMENTO, Milton Meira. Rousseau: da servido liberdade. In. WEFFORT, Francisco C. Os Clssicos da Poltica, Vol. 1. So Paulo: tica, 1991, p. 189. Sobre a filosofia poltica de Rousseau, correto afirmar que
(UFU - 2015 - 2aFASE) H um abismo imenso que separa esta escala de valores que Scrates proclama com tanta evidncia e a escala popular vigente entre os gregos e expressa na famosa cano bquica antiga: O bem supremo do mortal a sade; O segundo, a formosura do corpo; O terceiro, uma fortuna adquirida sem mcula; O quarto, desfrutar entre amigos o esplendor da juventude. JAEGER, W. Paideia. So Paulo: Martins Fontes, 1995, pp. 528-529. Responda: A) O que o homem para Scrates? B) Qual a relao entre o que define o homem e a mxima dlfica Conhece-te a ti mesmo?
(UFU - 2015 - 1 FASE) De acordo com a filosofia de Hegel, INCORRETO afirmar que
(UFU - 2015 - 2aFASE) No livro de 1872, O nascimento da tragdia, Nietzsche dizia a respeito de Scrates e Plato: Aqui o pensamento filosfico sobrepassa a arte e a constrange a agarrar-se estreitamente ao tronco da dialtica. No esquematismo lgico crisalidou-se a tendncia apolnia: como em Eurpides, cumpre notar algo de correspondente e, fora disso, uma transposio do dionisaco em afetos naturalistas. NIETZSCHE, O nascimento da tragdia, helenismo e pessimismo. Traduo de J. Guinsburg. So Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 89 grifos do autor. Considerando o comentrio de Nietzsche, A) descreva as duas foras antagnicas: apolnio e dionisaco. B) explique em que o pensamento filosfico difere da atividade artstica.
(UFU - 2015 - 1 FASE) De fato, os homens comearam a filosofar, agora como na origem, por causa da admirao, na medida em que, inicialmente, ficavam perplexos diante das dificuldades mais simples; em seguida, progredindo pouco a pouco, chegaram a enfrentar problemas sempre maiores [...]. ARISTTELES. Metafsica, v. I. So Paulo: Edies Loyola, 2002. p. 11 [982b]. Admirao ou espanto, essa a atitude que Aristteles considerava como o princpio do filosofar. Assinale a alternativa que justifica o raciocnio do filsofo grego.
(UFU - 2015 - 1 FASE) A respeito da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre, correto afirmar que:
(UFU - 2015 - 1 FASE) Em ns, manifesta-se sempre uma e a mesma coisa, vida e morte, viglia e sono, juventude e velhice. Pois a mudana de um d o outro e reciprocamente. Herclito, fragmento 88. In: BORNHEIM, G. A. (Org.). Os filsofos pr-socrticos. So Paulo: Editora Cultrix, 1998. p. 41. Assinale a alternativa que explica o fragmento de Herclito.
(UFU - 2015 - 1 FASE) Somente uns poucos indivduos, se aproximando das imagens atravs dos rgos dos sentidos, com dificuldade nelas entreveem a natureza daquilo que imitam. PLATO. Fedro. In: ______. Dilogos socrticos. v. 3. Traduo de Edson Bini. Bauru/SP: Edipro, 2008, p. 64 [250b]. Assinale a alternativa que explicita a teoria de Plato apresentada no trecho acima.
(UFU - 2015 - 1 FASE) A maior parte daqueles que escreveram alguma coisa a propsito das repblicas ou supe, ou nos pede, ou requer que acreditemos que o homem uma criatura que nasce apta para a sociedade. HOBBES, T. Do cidado. Traduo de Renato Janine Ribeiro. So Paulo: Martins Fontes, 2002 . p. 25. Hobbes refutava a pretensa sociabilidade natural do homem. Assinale a alternativa que, segundo Hobbes, justifica a associao dos homens em uma comunidade poltica.
(UFU - 2015 - 1 FASE) O modo de produo da vida material condiciona o processo em geral de vida social, poltico e espiritual. No a conscincia dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrrio, o seu ser social que determina a sua conscincia. MARX, K. Para a crtica da economia poltica. Traduo de Jos Arthur Giannotti e Edgar Malagodi. So Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleo ―Os Pensadores‖. p. 30. Assinale a alternativa que apresenta a definio correta do que a ― produo da vida material.