(UFU - 2016 - 2ª FASE)
Leia atentamente os textos a seguir.
TEXTO I
Dizer que o mundo conectado aproximou as pessoas já pode ser considerado um lugarcomum. Trata-se, no entanto, de um daqueles postulados que se tornam a cada dia mais vigorosos por um motivo simples: é verdadeiro. Um estudo divulgado em fevereiro pelo Facebook calculou – a partir de dados de seu 1,6 bilhão de usuários que a distância entre um indivíduo e qualquer outro do planeta é de apenas 3,5 graus de separação. É quase metade do que apontavam pesquisas até a década passada, que alardeavam os famosos "6 graus de separação". Um dos efeitos dessa transformação é o advento da economia de compartilhamento – na qual o cliente e o vendedor sempre têm contato direto, normalmente por meio de um serviço on-line, dispensando atravessadores. Se hoje é possível utilizar um aplicativo para avisar um motorista de que se quer contratá-lo, as cooperativas de táxis deixam de ter peso. Se existe a oportunidade de acessar um serviço de streaming que dispõe de milhares de filmes, séries e afins, pelo pagamento de uma mensalidade, dilui-se o alcance das TVs a cabo. Em outras palavras, reduziu-se a distância entre quem faz e quem quer adquirir o que foi feito. A mesma lógica tem sido burilada por startups – as nascentes empresas de tecnologia – para remodelar outro tradicional setor da velha economia: o de imóveis. Nos anos 2010 surgiram serviços que conectam proprietários de casas e apartamentos com interessados em alugá-los ou comprá-los. O que muda? Podem-se dispensar as clássicas imobiliárias – e, em curto prazo, também os corretores.
Veja, ed. 2467, ano 49, nº 9, 2 de março de 2016, p. 86 (fragmento adaptado).
TEXTO II
Com base nos textos, redija uma CARTA ARGUMENTATIVA, para ser enviada à seção de cartas da revista, posicionando-se, a favor ou contra, a respeito da afirmativa a seguir.
A tecnologia tem deixado várias formas de negócio, como o imobiliário, mais transparentes, eficientes e baratas ao dar controle ao cliente e eliminar profissionais que só atuavam no meio de campo, burocratizando o processo, para depois resolver os problemas criados por eles mesmos.