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Questões de Redação - UFU 2017 | Gabarito e resoluções

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Questão
2017Redação

(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia com ateno o texto a seguir. o fim do mundo O sobrevivencialismo, a prtica de se preparar para o colapso da civilizao, em geral, evoca certa imagem: o ermito com seu chapu de papel-alumnio, o histrico com o estoque de feijo, o catastrofista religioso. Contudo, nos ltimos anos, a prtica se expandiu para localidades mais abastadas, estabelecendo-se no Vale do Silcio e em Nova Iorque, entre executivos de tecnologia e gestores de hedge fund e seus pares da rea econmica. Como a preocupao com o apocalipse veio a florescer no Vale do Silcio, um lugar conhecido pela prdiga confiana em sua capacidade de mudar o mundo para melhor? Em grupos privados de Facebook, sobrevivencialistas ricos trocam dicas sobre mscaras de gs, bunkers e locais protegidos dos efeitos da mudana climtica. Um diretor de uma empresa de investimentos, membro de um desses grupos, me disse: Tenho sempre um helicptero com o tanque cheio, e um bunker com sistema de filtragem de ar. Seus preparativos provavelmente o posicionam num ponto extremo em relao aos colegas, disse, mas acrescentou: Muitos amigos meus aderiram a armas, motos e moedas de ouro. Hoje em dia esse lance no mais to raro. Esses impulsos no so to contraditrios quanto parecem. Roy Bahat, diretor do Bloomberg Beta, uma empresa de capital de risco baseada em So Francisco, acredita que a rea da tecnologia costuma recompensar a capacidade de imaginar futuros radicalmente diferentes. Quando voc faz isso, bem comum levar as coisas ao extremos o que conduz s utopias e distopias, disse. Isso tanto pode inspirar um otimismo radical como o do movimento criognico, que defende o congelamento de corpos aps a morte, na esperana de que a cincia um dia consiga reviv-los como cenrios sombrios. Tim Chang, diretor-geral que j est de mala feita, disse: Meu atual estado de esprito oscila entre o otimismo e o puro terror. Uma pesquisa encomendada pelo National Geographic constatou que 40% dos americanos acreditam que investir na armazenagem de mantimentos ou na construo de um abrigo nuclear era melhor que contratar um plano de aposentadoria privado. Na internet, as discusses dos sobrevivencialistas vo do coloquial (Guia de Preparao para Mes em Caso de Agitao Civil) ao soturno (como comer um pinheiro para sobreviver). OSNOS, Evan. o fim do mundo. Revista Piau, 127, abril de 2017. (Texto adaptado) A partir da leitura do texto, redija um RELATO, em primeira pessoa, imaginando sua vida como sobrevivente, no Brasil, aps uma grande catstrofe que levou o mundo, tal como voc o conheceu, a seu fim. Relate, ainda, como voc teria conseguido sobreviver.

Questão
2017Redação

(UFU - 2017 - 1 FASE) Leia com ateno o texto a seguir. Medicina cientfica X medicalizao da vida Pessoas saudveis so pacientes que ainda no sabem que esto doentes, considera o doutor Knock na pea de Jules Romains, em que o personagem convence a todos os habitantes de uma cidade de que esto doentes. A comdia, de 1923, antecipa, de certo modo, uma das caractersticas de nosso tempo, a medicalizao progressiva de todos os aspectos da vida. Vivemos um momento privilegiado da histria, quando a medicina atingiu um nvel incomparvel de conhecimentos e recursos tecnolgicos. Com criatividade, a cincia conquistou terreno apropriando-se at mesmo de reas de vida durante sculos fora do alcance de qualquer interveno que no a religiosa como as doenas psiquitricas. Medicalizar consiste em passar a definir e tratar algo como problema mdico, ou seja, direcionar conhecimentos e recursos tcnicos da medicina para tratar algo que antes no era abrangido por essa rea. natural que, medida que a cincia avana, novas patologias sejam detectadas, como a depresso ou o autismo, e outras, reinterpretadas e descartadas, caso da histeria e da homossexualidade. Avanos tecnolgicos permitem no s diagnosticar melhor, mas diagnosticar mais, mesmo condies que no coloquem a vida em risco ou comprometam sua qualidade. O problema est precisamente na facilidade com que novas doenas podem ser criadas, quando situaes antes tidas como normais acabam patologizadas. Algumas de formas justificadas, outras, no. Claro que h boas e ms formas de medicalizao. Entre os casos positivos, podese citar a introduo da plula anticoncepcional, que permitiu uma revoluo sexual. Um exemplo negativo foi a demonizao do mau hlito no comeo do sculo XX, ao ser rebatizado como... halitose. Em virtude disso, uma notvel campanha publicitria estimulou a venda de uma nova necessidade, o antissptico bucal. Hoje a lista de doenas questionveis no para de crescer: de caractersticas pessoais estigmatizveis como calvcie, sndrome das pernas inquietas, timidez, sem falar nas caractersticas estticas, situaes de vida (tristeza, luto) e mesmo consequncias do envelhecimento. Parece, portanto, que estamos vivendo o apogeu da m medicalizao a chamada mercantilizao das doenas, como provam os absurdos nveis de consumo de frmacos como a ritalina (especialmente entre escolares, muitos sobrediagnosticados com TDAH) e antidepressivos. Remdio chiclete. QUILLFELDT, Jorge. Medicina cientfica X medicalizao da vida. Revista Scient American Brasil, ano 13, n155. (Texto adaptado) Com base nas ideias apresentadas no texto, redija uma CARTA ARGUMENTATIVA para o Ministro da Sade, criticando a criao de novas doenas e/ou a medicalizao de situaes antes tidas como normais. Em sua carta, voc, um cidado brasileiro, deve tambm cobrar providncias da rea de sade em relao a essas questes.

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