Embora a crise já estivesse se manifestando quando o general Geisel tomou posse, o seu plano econômico [II Plano Nacional de Desenvolvimento] continuava mantendo as mesmas expectativas dos anos anteriores: altas taxas de crescimento econômico e controle da inflação.
(Nadine Habert, A década de 70 – Apogeu e crise da ditadura militar brasileira)
A adoção do II Plano Nacional de Desenvolvimento gerou, ao final do governo Geisel,
uma estagnação econômica, associada a um processo de deflação das mercadorias importadas.
uma mudança acessória no modelo econômico, que passou a privilegiar o mercado interno e a distribuição de renda.
um aumento da participação do Estado na economia e um crescimento considerável da dívida externa brasileira.
um crescimento econômico acima do planejado, porém com as maiores taxas de desemprego durante o regime militar.
a intervenção direta do Fundo Monetário Internacional (FMI), exigindo o pagamento de parcelas atrasadas da dívida externa.